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Nos últimos anos a temática das comissões da verdade entrou definitivamente na pauta geral do Estado e até no vocabulário político do cotidiano da sociedade brasileira. Contudo, algumas questões se impõem: o que é uma comissão da verdade?Por que elas surgiram tão tardiamente no Brasil? Quais os seus principais objetivos? Quais as suaspossibilidades e limites no atual contexto histórico em que refletimos sobre o significado dos 50 anos do golpe de 1964 para a sociedade brasileira?

As comissões da verdade são órgãos,institucionais ou não, criados com o objetivo de investigar graves violações de direitos humanos, tais como prisões arbitrárias, torturas, mortes, desaparecimentos forçados etc, cometidas pelo Estado e seus agentes (geralmente com apoio ou conivência de grupos privados) contra pessoas e grupos sociais em contextos de regimes ditatoriais.Segundo dados oficiais, existem atualmente por volta de 40 comissõesfuncionando em diferentes países da Europa, Ásia, África e Américas. O Brasil foi o último país do mundo a criar e instalar a sua comissão nacional da verdade, no ano de 2012, o que muito diz dos limites da chamada transição da ditadura militar (1964-1985) para a democraciatutelada em nosso país. Na esteira desta última surgiram outras vinculadas a diferentes esferas do poder constituído ou mesmo no âmbito da sociedade civil.Na Paraíba, além daquela criada pelo governo do Estado no ano e 2013, existem pelo menos mais três comissões da verdade em funcionamento, coincidentemente todas elas vinculadas a universidades públicas paraibanas, ou seja, a UEPB e a UFCG. Como se sabe, o golpe de 1964 e a ditadura militar atingiram em cheio o ambiente universitário, gerando um clima de apreensão, medo, delação, perseguição e colaboracionismo entre membros da comunidade universitária e os órgãos da repressão durante os 21 anos de vigência do regime de exceção. O caso da antiga UFPB, a partir da qual se originou a hoje UFCG em 2002, é emblemático, implicando em casos comprovados de colaboração de autoridades universitárias comos órgãos de repressão em nível local (especialmente na gestão do Reitor ditador Guilhardo Martins Alves entre 1964 e 1971), em delação de alunos e professores, perseguição etc. Toda essa história vem sendo objeto de investigação da comissão da verdade, da memória e da justiça das entidades representativas dos três segmentos da UFCG (ADUFs, DCE, SINTESPB-UFCG), criada em fevereiro de 2014 com o objetivo de investigar o impacto do golpe e da ditadura militar no ambiente universitário.

Todo esse processo é importante ser conhecido (especialmente por parte das novas gerações que não viveram aqueles tempos sombrios), pois muitas práticas autoritárias da ditadura permanecem até os dias de hoje, na sociedade e no mundo acadêmico, e precisam ser urgentemente removidas no sentido de que possamos caminhar na construção de uma ordem efetivamente democrática e livre de todas as formas de exploração e opressão.

 

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