ABAIXO ENCONTRAM-SE OS MINI-CURSOS COM MINISTRANTE (S), EMENTA E OBJETIVO (S).

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A FOTOGRAFIA NA HISTÓRIA E A HISTÓRIA NA FOTOGRAFIA:

CONTRIBUIÇÕES PARA A ESCRITA HISTORIOGRÁFICA

Ministrantes

Prof. Dr. Severino Cabral Filho -(PPGH/ UFCG)

Mestranda. Thaisy Lanny de Albuquerque - (PPGH/ UFCG)

Mestranda. Rivaldo Amador de Sousa - (PPGH/ UFCG)

EMENTA:

História da fotografia; imagens fotográficas como fontes de pesquisa no trabalho historiográfico; temporalidades, espaços e sujeitos na fotografia; a fotografia e as novas sensibilidades; análise de imagens fotográficas.

OBJETIVO:

Promover uma discussão sobre os entrelaçamentos entre fotografia e história, tendo como foco principal o uso da fotografia como fonte historiográfica;

JOGANDO FLORES NO MAR: ENSINANDO SOBRE A CULTURA AFROBRASILEIRA ATRAVÉS DE MÚSICAS

Ministrantes

Proponentes: Paula Maria Fernandes da Silva

José Antonio Novaes da Silva

EMENTA:

A escolha por esta temática se deu por vários motivos, dentre eles, foi a ênfase que tem sido dado nesses últimos tempos a cultura afrobrasileira, está foi impulsionada pela lei 11.645 de 10 de março de 2008, além da importância, desta cultura, para a sociedade em que vivemos, uma vez que ela esta presente em nosso cotidiano. Assim escolhemos a utilização de músicas que expressem a cultura afrobrasileira como recurso didático- pedagógico na sala de aula, uma vez que a linguagem musical, expressa pelas diferentes letras, esta próxima da vivência dos alunos. As linguagens alternativas, tal como a musical, têm sido utilizadas como uma importante ferramenta didática em diferentes áreas do processo de ensino aprendizagem. Entre essas linguagens, a música popular tem ocupado espaço, como instrumento pelo qual se revela o registro da vida cotidiana, na visão de autores que observam o contexto social no qual vivem. As representações sociais de autores e intérpretes tornam-se instrumentos na transformação dos conceitos espontâneos que facilitam a compreensão pelos alunos . A música dissemina valores e conceitos nem sempre presentes nas mentes de quem as ouve, permitindo que muitas vezes seja possível compreender valores de algumas religiões sem que seja necessário fazer parte dela. Nesse contexto temos a música como importante veículo para divulgação da cultura afrobrasileiras, contribuindo assim, com a presença do imaginário destas religiões em nosso cotidiano, o mesmo que se encontra diluído na cultura nacional.

OBJETIVO:

Utilizar a música como recurso didático-pedagógico para ensinar sobre cultura afrobrasileira, trabalhando sua positividade como propõe a Lei 11.645/2008.

MODERNIDADE E TRAUMA: HISTÓRIA, LITERATURA E ENGAJAMENTO

Ministrantes

Proponentes: Prof. Dr. Gervácio Batista Aranha (PPGH/UFCG)

Mestrando Joachin de Melo Azevedo S. Neto (PPGH/UFCG)

EMENTA:

Literatura e história: fronteiras e deslocamentos; Produção literária e formas de engajamento no limiar da modernidade; Sugestões teórico-metodológicas para a abordagem historiográfica da literatura militante.

OBJETIVO:

Discutir alguns aspectos da modernidade pelo viés das experiências traumáticas, usando como fontes a escrita literária engajada com certas intenções de denúncia.

O DESPERTAR DE MNEMOSINE: A HISTÓRIA ORAL COMO POSSIBILIDADE DO FAZER HISTÓRICO

Ministrantes

Mestre Vivian Galdino de Andrade - UFPB

Mestranda Elane Cristina do Amaral- UFCG

Mestrando Luiz Francisco da Silva Júnior

Mestrando em História pela UFCG

EMENTA:

Este mini-curso versará sobre a história oral como possibilidade metodológica para o fazer histórico, enfatizando o despertar da memória nas atuais pesquisas historiográficas, como uma fonte documental que nos fornece uma rica possibilidade de conhecer versões sobre o passado.

OBJETIVO:

Discutir a história oral como uma ciência da singularidade que se propõe a dar voz aos silenciados por uma história oficial, revelando-se como uma fonte histórica rica de possibilidades e reflexões, tanto para se pensar em um cotidiano plural quanto nos sujeitos que lhe dão sentido.

A CIÊNCIA E O PENSAMENTO MÁGICO DO RENASCIMENTO AO SÉCULO XIX

Ministrantes

Alexandre Medeiros, PhD (professor Associado - Departameto de Física UFRPE) e

Rosiane Valério de Moura (estudante de Mestrado em Extensão Rural e Desenvolvimento Local - UFRPE)

EMENTA:

Antecedentes históricos: a influência órfica e o pitagorismo na ciência grega; o pensamento platônico e o neoplatonismo x o organicismo aristotélico; as incorporações do neoplatonismo e do organicismo no pensamento cristão. O Renascimento, a tradição mágica e a revolução científica. Astrologia e tradições herméticas. O confronto com o mecanicismo. O problema do calendário e o surgimento dos almanaques. O Lunario Perpétuo e sua influência marcante no Brasil nos séculos XVIII e XIX.

OBJETIVO:

Traçar um quadro panorâmico do surgimento do pensamento mágico e da sua influência no desenvolvimento da ciência, particularmente das suas vinculações com os problemas astronômicos do calendário e dos almanaques. Estudar os seus reflexos no Brasil nos séculos XVIII e XIX, particularmente na região Nordeste.

OS DOCUMENTOS DA JUSTIÇA: FONTES PARA A HISTÓRIA SOCIAL DO TRABALHO

Ministrante

Prof. Ms. Eltern Campina Vale (UEPB)

EMENTA:

A História Social do Trabalho: impressões teórico-metodológicas; Os documentos da Justiça como fontes para a História Social do Trabalho; Processos Trabalhistas e os embates entre patrões e operários.

OBJETIVO:

O mini-curso consiste em introduzir uma reflexão sobre os usos dos documentos produzidos pela Justiça, notadamente, os Processos Trabalhistas, enquanto fontes cada vez mais empregadas pela História Social do Trabalho. Para tanto, a leitura densa e micro deste documento se faz, por sua vez necessária. Objetiva-se, igualmente compreender a Justiça do Trabalho como novo espaço de reivindicação dos trabalhadores brasileiros, na luta por direitos.

HISTÓRIAS EM IMAGENS: DIÁLOGOS ENTRE TEORIAS E PRÁTICAS

Ministrante

Profª. Ms. Maria Lana Monteiro (FUNDARPE)

EMENTA:

No contexto da contemporaneidade somos colocados com freqüência diante da valorização social e cultural do universo de registros que tomam nas imagens sua forma de expressão. Diante disto a relação entre as imagens e sua linguagem visual com as construções da narrativa histórica tem se tornado crescente tanto nas pesquisas, quanto no ensino de história. De tal forma, buscando contribuir com o debate historiográfico, nosso curso pretende introduzir seus participantes nas principais questões teóricas e práticas que circundam a multiplicidade de formas de leitura das imagens como importante meio de refletir e proporcionar diálogos entre o passado e o presente.

OBJETIVO:

Compreender alguns fundamentos teóricos que circundam a relação do conhecimento histórico com o universo das imagens, bem como, contribuir para a formação do historiador exercitando o potencial de problematização dos discursos imagéticos observando metodologias aplicáveis em diferentes perspectivas de leitura da mensagem visual, especialmente na fotografia e no áudio-visual.

A HISTÓRIA DA MÍDIA, A MÍDIA NA HISTÓRIA. A HISTÓRIA NA MÍDIA

Ministrante

Prof. Dr. Roberval da Silva Santiago - UFCG

EMENTA:

A Modernidade revolucionou os Meios de Comunicação, a conseqüência disso, mais tarde, frente à consolidação das sociedades nacionais, o conceito de opinião pública ganha importância e status social. O fato é que em pouco mais de quatro mil anos, a comunicação da Oralidade aldeã evolui junto com os registros da Pintura Rupestre para a Escrita Cuneiforme-Pergaminho, passando pelos Relevos Sagrados, ganhando forma com Xilogravura, se reproduzindo com Prensa de Gutenberg, se expandindo com Jornal, se multiplicando com a Fotografia, atingindo longas distâncias com o Telefone, ampliando platéias com o Cinema, formando uma aldeia global com a TV e, finalmente, mundializando a Vida a uma Teia Virtual com a Internet.

OBJETIVO:

A proposta do Mini-Curso é a de perscrutar uma análise de estudos indiciários da História Social da Mídia levando em conta a integração da Mídia na História acompanhada dos registros factuais tendo a História na Mídia.

NOVAS ABORDAGENS E NOVAS FONTES PARA O ESTUDO DE HISTÓRIA DAS COMUNIDADES AFRO-DESCENDENTES NA PARAÍBA

Ministrante

Prof. Dr. Josemir Camilo de Melo – (Aposentado da UFCG)

EMENTA:

História e cultura afro-brasileira; Estudos de Etno-história de comunidades afro-descendentes e grupos culturais através de novas linguagens e novos metodos.

OBJETIVO:

Reestudar a historiografia e a documentação sobre o negro sob os olhares da 'afrocentricidade' (NASCIMENTO, 2009) e aplicar técnicas de etno-história para compreender a cultura e o passado dos africanos e afro-brasileiros.

CULTURA VISUAL E HISTÓRIAS EM QUADRINHOS: INTERSECÇÕES E DEBATES

Ministrante

Robson Orzari Ribeiro e Priscila Pereira - UNICAMP

EMENTA:

Apesar da ampla circulação e presença das Histórias em Quadrinhos (HQs) no mundo contemporâneo, observa-se ainda sua pouca inserção como fonte documental nos trabalhos dos historiadores. Ora, isso é resultado de uma imagem pejorativa vinculada aos quadrinhos, e também da dificuldade de se trabalhar com este tipo de fonte, cuja criação é relativamente recente. Entretanto, é possível afirmar que as HQs são hoje uma arte consolidada, que sobreviveram à discriminação e preconceito por parte da sociedade e da academia, que se expandiram como meio de comunicação de massa e linguagem artística e que atualmente abarcam diversos gêneros, que vão do infantil ao erótico. Neste sentido, este mini curso tem como proposta apresentar as inúmeras possibilidades de análise dos quadrinhos, a partir de sua relação com outras artes e com os debates que atravessam os estudos de Cultura Visual. Afinal, não se pode esquecer que a HQ significou uma verdadeira revolução narrativa, que adicionou imagens dinâmicas ao texto impresso, de modo que não se pode ignorar mais o potencial expressivo desta arte centenária.

OBJETIVO:

Re-situar os quadrinhos em relação a outras formas artísticas já consolidadas, de modo que se desvelem as convergências e influências recíprocas existentes entre elas. Neste sentido, é preciso problematizar a noção de que a HQ, enquanto meio de comunicação de massa e atrelada às chamadas indústrias culturais, seria meramente um veículo ideológico, uma espécie de ópio literário e a serviço do establishment.

A FALA E A EXPERIÊNCIA DOS SILENCIADOS: FONTES E DOCUMENTOS NA PESQUISA HISTORIOGRÁFICA

Ministrantes

Deuzimar Matias de Oliveira

Wlisses Estrela de Albuquerque Abreu

EMENTA:

Este mini-curso aborda o fazer historiográfico a partir do trabalho de pesquisa desenvolvido através de variadas fontes documentais, tais como: processos criminais, inventários, testamentos, registros eclesiais/cartoriais e jornais. O trabalho com esse tipo de fonte requer antes de tudo que o pesquisador/historiador conheça a dimensão constitutiva das fontes através de sua natureza, características e intencionalidades. Nesse sentido, pretende-se ampliar as discussões em torno da utilização de tais fontes, bem como as propostas teórico-metodológicas para o seu uso nas investigações que partem da história social e da micro-história italiana, na perspectiva de se adotar na pesquisa a postura mais viável e coerente ao tratamento e análise desse material. Neste mini-curso, o aluno é então, convocado ao desafio de lançar um olhar problematizante às fontes documentais, a partir de uma leitura feita nas linhas, entrelinhas e ocultamentos, no sentido de buscar sujeitos, ações, práticas e experiências na construção da historicidade;

OBJETIVO:

Discutir os limites e as possibilidades que as experiências de pesquisa com a utilização de fontes documentais têm imposto ao ofício do historiador, na perspectiva de pensar o surgimento de novos caminhos que visem enriquecer e fortalecer a prática historiográfica.

HISTÓRIA DAS RELIGIÕES: CONCEITOS E FONTES

Ministrante

Prof. Dr. João Marcos (UFCG)

EMENTA:

Pressupostos teóricos-metodológicos da construção de fontes para a investigação de história das religiões. Conceitualizações e categorizações da historiografia religiosa. Articulações de fontes e métodos.

OBJETIVO:

Visitar alternativas teórico-epistemológicas da problemática religiosa implicadas na operação com fontes históricas.

GÊNERO, HISTÓRIA E IDENTIDADES: DEBATES TEÓRICO-METODOLÓGICOS E POSSIBILIDADES DE PESQUISA

Ministrantes

Gilmária Salviano Ramos (Mestre em História pela UFPE)

Catarina de Oliveira Buriti (Mestranda em História pela UFCG)

EMENTA:

Tendo em vista adensar a discussão e trocar experiências teóricas e metodológicas, o presente mini-curso pretende congregar pesquisadores e pesquisadoras de diferentes áreas que trabalhem com as temáticas lançadas aqui: história, gênero e identidades. O curso foi pensado para atender aos graduandos, pós-graduandos e áreas afins, interessados em aprofundar ou ampliar o diálogo entre história e gênero, além de partilhar métodos de pesquisas entre os campos em discussão.

OBJETIVO:

Analisar como as relações de gênero dão sentido à organização e à percepção do conhecimento histórico, contribuindo para ampliar as reflexões sobre as múltiplas identidades que se constroem em diferentes configurações espaço-temporais.

HISTÓRIA ORAL E FONTE ORAL: POSSIBILIDADES DE TRABALHO

Ministrantes

Suzana Lopes Salgado Ribeiro

Marcela Boni Evangelista

Núcleo de Estudos de História Oral da USP (NEHO-USP)

EMENTA:

Introdução ao trabalho com as fontes orais; características de sua construção; história oral: principais questões teóricas, metodológicas e éticas; elaboração de projeto em História Oral; introdução à prática de pesquisa de campo; produção de conhecimento valorizando os sujeitos e suas experiências; a entrevista: preparação e realização; o trabalho com a entrevista: fronteiras das linguagens oral e escrita; especificidades da análise da fonte oral.

OBJETIVO:

O objetivo do mini curso será apresentar e debater as noções básicas sobre teoria e procedimentos metodológicos da História Oral, cuja característica principal é pensar as práticas dos sujeitos por meio da análise de narrativas constituídas a partir de fontes orais. Este curso dará enfoque especial à discussão sobre as especificidades da construção e da análise da fonte oral, as fronteiras das linguagens oral e escrita, além dos pontos de encontro entre narratividade e história.

PROBLEMATIZANDO A RELAÇÃO ENTRE HISTÓRIA, MEMÓRIA E HISTÓRIA ORAL

Ministrante

Viviane Gomes de Ceballos

EMENTA:

O “boom” da memória vivido nos anos 1980 e a necessidade de lhe consagrar lugares fez de cada um de nós “historiadores de nós mesmos”. O dever de memória mobilizou os grupos a definirem sua identidade e a construírem a sua memória. É como se a única memória a que tivéssemos acesso fosse a memória historicizada. A memória afetiva, espontânea, plural, não mais existiria, ou não mais seria acessível.(Nora, 1993, p. 16) Portanto, “lembrar não é reviver, mas re-fazer. É reflexão, compreensão do agora a partir do outrora; é sentimento, reaparição do feito e do ido, não sua mera repetição”.(Bosi, 1994, p. 20) Pensar a memória como um exercício de resignificação do passado a partir de questões e de estímulos do presente é partilhar da idéia defendida por Ecléa Bosi de como deve ser o trabalho do historiador que utiliza a memória como fonte de pesquisa. Assim como a memória, a história não pode ser pensada como um ato inocente. Elas têm uma intencionalidade política e social. Há, portanto, uma dinâmica de lembrança e esquecimentos que não pode ser desconsiderada ou mesmo menosprezada quando nos dedicamos a trabalhar com a memória e a história oral.

OBJETIVO:

Discutir a relação entre memória e história a partir das leituras empreendidas por Pierre Nora, Ecléa Bosi, Jacy Seixas, Maurice Halbwachs entre outros historiadores que trabalham a sua concepção como exercício de reelaboração do vivido.