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Qui, 24 de Setembro de 2009 18:48

ABAIXO ESTÃO OS GRUPOS DE TRABALHO COM SEUS PROPONENTES, RESUMO E PALAVRAS-CHAVE.

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SOCIEDADE, CULTURA E RELIGIOSIDADE NA AMÉRICA PORTUGUESA NOS SÉCULOS XVIII E XIX

Ms. Juliana da Cunha Sampaio - UFRPE
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Jose Pereira de Sousa Junior – UEPB, UFCG, UVA
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Este Grupo de Trabalho tem por objetivo possibilitar o debate acerca das fontes e das metodologias utilizadas por pesquisadores das Ciências Humanas no desenvolvimento de estudos relacionados à Sociedade, à Cultura e à religiosidade na América Portuguesa, nos séculos XVIII e XIX. O debate apresenta-se como uma maneira de viabilizar o contato entre estudantes e profissionais que pesquisam as temáticas propostas pelo GT, além de promover a troca de experiência e conhecimento, essencial para gerar idéias voltadas à preservação e à divulgação da documentação existente nos arquivos públicos do país pertinentes àquelas temáticas, e que possa contribuir para as pesquisas e/ou trabalhos desenvolvidos pelos participantes neste GT.

Palavras-Chave: Sociedade – Cultura – Religiosidade – América Portuguesa


CIDADE, CULTURA E FONTES HOJE: DIÁLOGOS INTERDISCIPLINARES

Gervácio Batista Aranha - UFCG
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Josinaldo Gomes da Silva - UFCG
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Deuzimar Matias de Oliveira - UFCG
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O objetivo deste GT é receber trabalhos que reflitam, a partir do ponto de vista da história cultural e social ou áreas afins, sobre o modo como homens e mulheres vivem, produzem e representam a cidade. Neste sentido, não só homens e mulheres privilegiados ou especiais, a exemplo de cronistas, fotógrafos, pintores, mas a cidade vivida, produzida e representada também pela gente comum. Assim, trata-se de refletir sobre o fenômeno urbano enquanto espaços de vivências, tensões e conflitos: no tocante às artes de curar; aos usos que os populares fazem dos espaços públicos; às formas de lazer; às sensibilidades provocadas pelos equipamentos modernos; aos projetos de cidade higiênica e sensibilidades daí decorrentes, dentre outras possibilidades de enfoque. Porém, é importante lembrar que além da discussão em torno dessas ou outras problemáticas ou novidades temáticas relativas ao estudo do fenômeno urbano, interessa ao GT receber trabalhos focados nas questões metodológicas implicadas nas fontes daí recorrentes. Afinal, desde os fundadores dos Annales que se trabalha com uma noção ampliada de fonte, hoje identificada sob a forma de inúmeras linguagens, decorrentes do diálogo que os historiadores estabelecem com a literatura, a fotografia, o cinema, o teatro, a música etc. Isto para não falar no modo como o historiador constrói suas fontes, nos procedimentos para fazê-las falar, quer se trate das fontes relacionadas a essas novas linguagens, quer as que se relacionam com a oralidade, com o jornal impresso, com processos- crimes. Quer, enfim, no trato com a memória. Em resumo: fontes que resultam do processo heurístico, próprio do ofício do historiador, no tocante a busca de rastros ou testemunhos deixados pelos atores sociais em sua passagem pelo mundo, rastros que, embora frágeis, se oferecem como conectores por excelência entre o presente do historiador e o outro no tempo.
Cidade – História Cultural e Social – Fontes documentais.



CULTURA VISUAL E ESCRITA: IMAGENS, NARRATIVAS E CULTURA IMPRESSA COMO FONTES DE PESQUISA

Emerson César de Campos - UDESC
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Silvia Sasaki - UDESC
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Imagens transitam e são veiculadas. Ao longo das últimas décadas a produção e veiculação de imagens são fontes de pesquisa aos historiadores, pois produzem discursos, forjam hábitos e alimentam conceitos. Jornais, revistas, periódicos, histórias em quadrinhos, folhetins, fanzines, fotonovelas, litogravuras, literaturas de cordel, peças publicitárias, outdoors, cartazes e uma infinidade de impressos vêm se tornando um campo rico de reflexões. Os suportes impressos vão além de sua condição imagética, textual e mercadológica, impelindo a outras significâncias. Imagens explanam e disseminam idéias, criam textos e produzem sentidos, que podem ser capturados por pesquisadores atentos. Enquanto a imagem resume e difunde uma série de conceitos, o texto guia a leitura e entendimento da imagem, em um trabalho de amplas possibilidades para os pesquisadores. Ocultas, mas não obliteradas, as inquietações de ordens de poder, gênero, moral, conduta e outros discursos, se manifestam através delas e se colocam à investigação. Como documento, essas fontes também são evidencias de memórias, saberes e práticas de dado período de circulação, onde a produção do objeto corresponde aos anseios e necessidades de cada sociedade que, por sua vez, na recepção, fazem usos destas e ressignificam opiniões, reinterpretam discursos. Diante de fontes tão diversificadas, se instala a urgência na discussão da aplicação metodológica e significativa, dialogando, muitas vezes, com a interdisciplinaridade para um melhor resultado. E, a partir destes dimensionamentos e conexões, bem como dos processos gerativos de sentido através do imagético e do textual, surgem também novas possibilidades de pesquisa e de fontes. Assim, este Grupo de Trabalho visa reunir trabalhos, análises e investigações no campo da imagem e sua escrita, através dos suportes nos quais estas se apresentam (especialmente os impressos), na tentativa de alcance de uma compreensão crítica da cultura visual e escrita (e seus suportes), bem como seus veículos comunicadores e seus meios de disseminação da informação.

Palavras-chave: Cultura Visual. Cultura Escrita. Impressos. Comunicação.



DIÁLOGOS DA HISTÓRIA COM A LITERATURA


Francisco José Gomes Damasceno – PUC-SP
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José de Arimatéa Vitoriano de Oliveira –n UECE
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Samuel Pereira de Sousa - UECE
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Sem desconsiderar que tanto a história como a literatura possuem métodos e exigências diferenciados e que mesmo suas metas podem ser distintas, podemos e devemos entrever, a partir dos pressupostos teórico-metodológicos evidenciados com a Nova História Cultural, que estas duas narrativas se empenham num esforço de capturar aspectos da vivência humana, de re-apresentar o real e, embora suas estratégias de argumentação sejam diferentes, ambas, história e literatura, têm por objetivo a reconfiguração de um passado, “real” ou “imaginário”, onde critérios como o da credibilidade e o da verossimilhança são observados. Conforme nos alerta Sandra Pesavento, o historiador, na sua busca de construção de um conhecimento sobre o mundo, objetivando resgatar as sensibilidades de uma outra época, a maneira como os seres humanos representavam a si próprios e à realidade, como não recorrer ao texto literário, que lhe poderá dar indícios dos sentimentos, das emoções, das maneiras de falar, dos códigos de conduta partilhados, da gestualidade e das ações sociais de um outro tempo? E a literatura, por sua vez, não estaria dissociada da narrativa histórica. Sendo assim, buscamos refletir no presente Grupo de Trabalho acerca da historicidade dos textos literários e da ficcionalidade da história, entrevendo diálogos possíveis de serem travados, diálogos estes que, em suma, trazem em si a face da interdisciplinaridade como fomentadora de novos olhares, permitindo a constante tarefa da reescrita da História.
PALAVRAS-CHAVE: Literatura, Representações, Sensibilidades e História Cultural.



DOCUMENTOS E MÉTODOS DA PESQUISA HISTÓRICA EM ARQUIVOS

Ana Carla Sabino Fernandes - UFC
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Antônio Gilberto Ramos Nogueira n- UFC
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O Grupo de Trabalho “Documentos e Métodos da Pesquisa Histórica em Arquivos” propõe um debate sobre os processos teóricos e metodológicos da investigação histórica em arquivos, tendo como fonte e objeto o documento. Deste modo, são significativos os estudos acerca das trajetórias de institucionalização e gestão dos arquivos (de ordem corrente, intermediária ou permanente) públicos ou privados no Brasil. Considerando, portanto, os procedimentos de descrição arquivística dos conjuntos documentais, normatizados pela arquivologia e apropriados pela história, que revelam - além das condições de uso e dos elementos de identificação do documento - os saberes e fazeres de funcionários públicos, habilitados e treinados, de chefes de seção, diretores, escrivães, secretários, arquivistas, dos “antigos” amanuenses, de sujeitos que davam “fé” aos tantos papéis e que legitimaram, a partir do século XIX, o documento de arquivo como instrumento de prova e de valor histórico. Neste sentido, são pertinentes também as pesquisas que utilizam documentos de diversas espécies, gêneros, tipologias e que adotam, para tanto, os artifícios da micro-história, da operação histórica, do método indiciário, da prosopografia, ou seja, dos tantos ensinamentos que sugerem a perspicácia humana e a materialidade do documento/objeto, do que pode está dito ou do não-dito. São válidas, entretanto, as análises sobre como os historiadores estão preparando, referenciando, citando e disponibilizando seus próprios arquivos, melhor, criando bancos de dados a partir de registros fotográficos (nem sempre adequados), em detrimento das edições fac-similar disponibilizadas pelos sites dos centros de documentação e arquivos. O direito a memória, a relação entre arquivos, história e memória, fazem parte das preocupações deste grupo de trabalho, bem como, os textos que apontam a necessidade de políticas públicas de conservação, preservação e restauro do nosso patrimônio documental; as formas de acesso a informação disponibilizada em vários suportes; a abertura dos “arquivos sensíveis”, dos arquivos da ditadura, por exemplo; e as pesquisas que vislumbram as possibilidades de elaboração do conhecimento histórico em arquivos a partir de mediações educacionais, seguindo as diretrizes da educação histórica.

Palavras-Chave: História, Documentos, Arquivos



ENSINO, PESQUISA E FONTES DIGITAIS: O OFÍCIO DO HISTORIADOR EM TEMPOS DE CIBERESPAÇO


Dilton Cândido S. Maynard - UFS
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Janaína Cardoso de Mello - UFS
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O advento da rede mundial de computadores, em meados dos anos 1990, produziu uma explosão documental sem precedentes. Com a emergência de diferentes portais na world wide web, desenhou-se um oceano de informações. Afloraram daí múltiplas memórias e tentativas de reescrita da história. Desdobramentos deste processo, as fontes eletrônicas, em seus diversos tipos, amplificaram as exigências da heurística no trabalho do historiador. Este crescimento está ligado ao fato de que a natureza do registro histórico mudou de muitas maneiras. No tempo presente experimentamos a existência de milhares de canais produtores de informação. Formulou-se uma série de particularidades que autorizam o termo cibercultura, como delimitador de traços comuns entre os milhões de espaços e usuários existentes entre nas redes de computadores. Todavia, é importante entender que não se trata de falar de um fim, mas de maneiras de complementar o conhecimento produzido sobre o passado. Daí, a necessidade de refletir sobre as possíveis táticas de preservação das fontes eletrônicas e sobre os seus usos, tanto na narrativa, quanto no ensino da História. Trata-se de ressaltar a importância do historiador se aproximar das fontes eletrônicas, da necessidade dele adentrar e tomar posse do ciberespaço enquanto um terreno seu. Sendo assim, este Simpósio Temático pretende discutir, em perspectiva interdisciplinar, as apropriações de meios eletrônicos como weblogs, home pages, jogos “on line”, enciclopédias virtuais e redes sociais na produção de interpretações e na construção do saber em história. Através de um olhar sobre a rede mundial de computadores, pretendemos estabelecer um amplo diálogo entre pesquisas em andamento ou concluídas que tomem as fontes digitais como ponto de partida, fomentando assim propostas metodológicas para o ofício do historiador em tempos de ciberespaço.

Palavras-Chaves: Internet-Cibercultura-História



FONTES E METODOLOGIA PARA A PESQUISA E O ENSINO EM HISTÓRIA DA ESCRAVIDÃO NEGRA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA

Luciano Mendonça de Lima - UFCG
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Wlisses Estrela de Albuquerque Abreu - UFCG
Amanda Peixoto Carvalho - UFCG

Resumo: Nos últimos anos os estudos em torno da história e da cultura afro-brasileira se ampliaram de forma significativa. Esse quadro se deve, dentre outros fatores, ao contexto histórico da globalização, as inovações teórico-metodológicas da historiografia e ciências humanas como um todo e, não menos importante, as fontes e seus diversos usos. O presente grupo de trabalho pretende reunir trabalhos de pesquisadores acadêmicos e militantes políticos em torno da temática da escravidão, diáspora africana e questões étnico-raciais no Brasil, visando uma melhor compreensão do nosso passado escravista e iluminar questões ainda presentes no cotidiano da sociedade brasileira, com desdobramentos tanto no ensino como na pesquisa.



FONTES PARA A HISTÓRIA AMBIENTAL NO BRASIL CONTEMPORÂNEO: DEBATES TEÓRICOS, ENFOQUES CRIATIVOS E TENDÊNCIAS ATUAIS

José Otávio Aguiar - UFCG
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Marcos Fábio Freire Montysuma - UFSC
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Catarina de Oliveira Buriti -UFCG
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Estudiosos das relações entre história e Natureza, os historiadores, somos confrontados, com freqüência, pela detecção de espaços nos quais as escolhas humanas se mantêm preservadas, não obstante as inegáveis influências do clima, da vegetação, do solo, dos microorganismos, e até das tendências genéticas, em suas variegadas manifestações genotípicas e fenotípicas. É certo que a natureza e os fatores sociais e históricos influenciam nossas escolhas até certo ponto, sem, entretanto, determiná-las em absoluto. Assim, neste simpósio temático, incluímos as apresentações de trabalhos que envolvem as relações entre Natureza e Cultura em variados e criativos enfoques, quais sejam: História ambiental, política ambiental e gestão ambiental; o papel do passado na construção do futuro; teoria e método da História Ambiental: enfoques interdisciplinares; Geografia histórica e história Geográfica; Historia dos ecossistemas marinhos, costeiros e de água doce; Ensino de História Ambiental e Educação Ambiental; Cidade e ambiente na História da América Latina; Ambientalismo e Pensamento Ambiental na América Latina; Câmbio climático global: causas e conseqüências na América Latina; Historia da Política Ambiental e da Gestão Ambiental; Riscos ambientais e desastres naturais; História Ambiental e Gênero; História Ambiental e Literatura; História Ambiental, Medicina e História da Saúde e da Doença; História Ambiental e Viagens Científicas; História Ambiental e Fontes Coloniais; História Ambiental, Alimentação, Agricultura e Comensalidade, dentre outras.
História Ambiental; Teoria e Metodologia da História; Fontes e Arquivos; Patrimônio.



FOTOGRAFIA E HISTÓRIA: CAMINHOS POSSÍVEIS

Severino Cabral Filho - UFCG
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Rivaldo Amador de Sousa
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Thaisy Lanny de Albuquerque
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Este Grupo de Trabalho objetiva compartilhar as experiências de estudos e pesquisas acadêmicas que têm a fotografia como objeto de estudos e indícios do passado, isto é, se pautam nos usos possíveis da fotografia para a elaboração de uma escrita historiográfica. A fotografia, desde a sua invenção, instaurou, no âmbito tanto da arte como da ciência, uma crescente descoberta de novas possibilidades. Esse despertar instituiu a invenção de um novo olhar e com isso vem se constituindo, dentro da renovação historiográfica, como uma das fontes tão importantes para a escrita da história quanto o documento escrito que, por muito tempo, prevaleceu como único a que o historiador poderia recorrer para realizar as suas investigações. Como documento, ela nos permite pensar a história como uma imagem do passado, não apenas no que está presente, mas também no que se encontra, nela, ausente. Os elementos que a constitui apresentam-se como um complexo conjunto de fragmentos cristalizados e eternizados feitos por uma escolha do fotógrafo ou do fotografado. São, na verdade, imagens que revelam territórios que comportam em si outras temporalidades e espacialidades. Há nela uma fascinante riqueza técnica de guardar em si um conjunto de informações e as proteger contra o tempo tornando-se a representação de uma realidade. Tal poder técnico permitiu a constituição de uma cultura visual e promoveu o desenvolvimento de novos modos de olhar. Perceber os espaços, os elementos que o compõem e os movimentos de continuidades e descontinuidades a partir da leitura de uma arquitetura interior através da imagem é também tentar compreender como o lugar era percebido pelos atores que o habitavam na constituição de suas práticas culturais em determinado lugar e período histórico. A fotografia nos possibilita imaginar um passado que outros documentos não dão conta e com isso contribui de forma efetiva para a elaboração de uma história do possível.

Palavras-chave: Fotografia; História; Percepção do passado.



HISTÓRIA E DOCUMENTOS


Grazielle Rodrigues do Nascimento
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Segundo a UNESCO, patrimônio é o legado que recebemos do passado, que vivemos no presente e que transmitimos às gerações futuras. A noção de patrimônio é muitas vezes considerada ambígua: Trata-se de preservar um determinado cenário? Preservar um determinado acervo? O que fazer com as lembranças, as diferentes respostas de distintas culturas que também frequentaram a cena eleita como patrimônio? Como e por que considerar documentos patrimônio? Pensando nisso, a preservação das fontes históricas é de extremo interesse da sociedade - primeiro por se tratar de um bem coletivo guardião de um passado repleto de pontos de vistas, sentimentos e lutas cotidianas e segundo por carregar símbolos e significados construtores de referências culturais (segundo Tânia de Luca). Especificamente para o historiador, a utilização de documentos proporciona a percepção de diferentes relações sociais, relações de poder e de identidades. A ampliação do campo de investigação do conhecimento histórico constrói meios de democratizar o acesso aos documentos permitindo a sistematização de novas fontes, de novos referenciais teóricos e de novas metodologias. A partir disso, e pensando o uso e o mau uso dos documentos como fonte histórica (segundo Carlos Bacelar), a produção historiográfica encontra-se atrelada ao uso do documento como fonte importante para que a narrativa histórica seja materializada nas diversas correntes que o campo historiográfico proporciona: gênero e infância, trabalho, cidade e imprensa, modos de vida, experiências e práticas políticas cotidianas, as prisões e a vida no cárcere, historiografia insular, cotidianos e memórias escritos a partir da utilização de diversas linguagens documentais. Este Simpósio Temático pretende construir um espaço de discussão e reflexão, em uma perspectiva interdisciplinar, enfatizando a importância das diversas linguagens - imagéticas, sonoras, escritas e orais - na composição das narrativas históricas. O objetivo é a apresentação de trabalhos cujas diversas dimensões e contextos à produção historiográfica, provoquem um efetivo diálogo entre os problemas referentes às fontes documentais, agentes sociais e a produção da narrativa histórica.

Palavras-chave: Documentos, Narrativas e Histórias.



HISTÓRIA E FILOSOFIA

Auricélia Lopes Pereira - UEPB
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Roberto Silva Muniz
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Nas últimas décadas do século XX, o diálogo entre a Filosofia e a História tornou-se muito intenso, quebrando aquela velha dicotomia construída no século XIX pelos historiadores metódicos. Os efeitos teórico-metodológicos desse reencontro no campo da História foram muitos: o método hermenêutico tornou-se um dos caminhos da Nova História Cultural, possibilitando novas perguntas aos documentos e, principalmente, um novo olhar sobre a própria noção de documentação. Também, o encontro com o filósofo Michel Foucault possibilitou outros caminhos para a Nova História Cultural, a partir do método genealógico, da noção de documento como monumento e do objeto como configuração histórica. Da mesma forma, nos últimos anos, a redescoberta de M. Heidegger e de Paul Ricoeur pelos historiadores vem reinventando o campo da história a partir de refinamentos no conceito de tempo e de sujeito. Este GT tem como objetivo pensar essa relação da história com a filosofia e de como a mesma tem ampliado em termos teóricos e metodológicos a operação historiográfica: possibilitando novos métodos, ampliando campos de trabalho, (re)inventando conceitos e instaurando novos olhares sobre as fontes históricas e sobre o exercício da escrita da história.

Palavras-chave: filosofia – história – diálogo - teoria



HISTÓRIA E IMAGENS

Flávia de Sá Pedreira - UFRN
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Raimundo Nonato Araújo da Rocha - UFRN
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Este Grupo de Trabalho pretende agregar pesquisas que tenham as imagens como objeto de investigação e/ou como documento principal para o estudo de um objeto. Farão parte do GT pesquisas relacionadas ao ensino de História ou à produção historiográfica propriamente dita. Serão considerados os trabalhos que discutam imagens fixas (fotografias, pinturas, caricaturas) ou em movimento (cinema, vídeo). A meta do GT não se reduz a trabalhos que enfatizem a utilização das imagens como suportes didáticos, ampliando assim o foco de interesse para investigações que produzam imagens das mais diversificadas temáticas, tais como: espacialidade, religiosidade, sexualidade, cidadania, escravidão, violência etc. Dessa forma, estimulam-se no GT os estudos voltados à renovação do interesse pela interação entre arte e ciência histórica. Em razão das especificidades da discussão, espera-se um debate interdisciplinar que reúna especialistas de diferentes campos do saber: história, sociologia, antropologia, música, cinema, comunicação social, dentre outros.

Palavras-chave: Historiografia; imagens; ensino; pesquisa.



HISTÓRIA E INTERNET: USOS, DESAFIOS E OPORTUNIDADES PARA O TRABALHO COM FONTES HISTÓRICAS NA REDE MUNDIAL DE COMPUTADORES


HENRIQUE ALONSO DE A. R. PEREIRA- UFRN
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SEBASTIÃO LEAL F. V. NETTO – UFRN
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Este grupo de trabalho pretende ser um espaço de debate e discussão sobre as múltiplas facetas e possibilidades do uso da internet como ferramenta para o manejo de fontes documentais e produção de pesquisa história. Neste sentido, o GT estará aberto à recepção de propostas de comunicação que contemplem o exame e debate sobre variadas práticas, temáticas e experiências, tais como: formas e processos de utilização de documentos de entidades públicas e privadas disponibilizados na internet; organização de acervos e arquivos digitais; experiências e projetos de digitalização de fontes; transcrição, catalogação e organização de documentos; experiências de utilização de acervos e documentos digitais na sala de aula e em atividades de ensino; desenvolvimento de projetos de pesquisa e extensão envolvendo documentos históricos em formato digital; discussão sobre métodos e técnicas para divulgação de documentos iconográficos (fotografias, caricaturas, litogravuras, vídeos e imagens em geral); usos e práticas de formatação, gravação e digitalização de documentos em áudio (entrevistas, programas radiofônicos, projetos relacionados à história oral); produção, edição e divulgação de documentos textuais em formato digital.

Palavras-Chave: história e internet; documentos digitais; arquivos e acervos digitais; digitalização de documentos



HISTÓRIA E SENSIBILIDADES: CAMINHOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS


Iranilson Buriti de Oliveira - UFCH
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Carlos Alberto Alves de Souza UFCG
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Alexandre Castro de Farias - UFCG
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O debate entre as sensibilidades e a história é, sem dúvida, um dos temas que mais interessam à comunidade historiadora atualmente, pois estas práticas, suas temporalidades e suas escritas tornaram-se parte fundamental da configuração de nosso saber, por suas formas de existência, suas regras especificadas, seu modo de funcionamento, a maneira pela qual essa configuração de conhecimento se enraíza na sociedade. De Lucien Febvre a Michel Foucault, é esse espaço do saber que se abre novamente à operação historiográfica: tratar-se-á, pois, para esta genealogia dos sentimentos na história, de marcar as suas singularidades e reencontrar as diferentes cenas onde a amizade, a solidão, a saudade, a tristeza, a morte, o amor desempenharam seus papéis distintos. Desse modo, este grupo de trabalho se propõe a examinar o lugar e a contribuição, na história, das formas de ser e sentir, da própria fabricação das diferentes sensibilidades no tempo. Trata-se de acolher pesquisas que desenvolvam a temática das sensibilidades, mais do que isso, se instaura uma abertura para tantos temas e possibilidades de pesquisas, na medida em que este grupo de discussão pretende-se também um espaço de exercício de pesquisa histórica e seus problemas teórico-metodológicos. Esse exercício teórico demarca a importância do debate sobre as múltiplas possibilidades de fontes e suas articulações com a história assim como com outros saberes. As sensibilidades não aparecem na pesquisa do historiador como que surgidas do nada, o seu próprio debate tem uma localização histórica, este debate se anuncia dentro de um movimento de crise dos paradigmas modernos. Já dizia Febvre em seu livro Combates Pela A História, que não encontrava livros em que fosse conceituado o tema das sensibilidades. Enfim, são esses os objetivos principais, analisar historicamente como se construíram representações, discursos e experiências de sensibilidades. Se o historiador cultural estuda tudo que no mundo está, não há como negar que as sensibilidades existem, não como um dado, mas temporalmente, muitos pensam que é o tema que circunscreve a historicidade do trabalho, mas isso é um engano, o que faz com que o trabalho esteja inserido dentro de uma determinada tradição é a própria habilidade de quem o opera, os recortes que nele se instauram.


Palavras-chave: sensibilidades, história, temporalidade, teoria




HISTÓRIA INDÍGENA: FONTES DOCUMENTAIS E DIÁLOGOS INTERDISCIPLINARES

Edson Silva - UFPE
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Juciene Ricarte Apolinário – UFCG
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Marcos Felipe Vicente
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O campo da história indígena vem crescendo nas últimas décadas a partir dos diálogos interdisciplinares que vem existindo entre a História e outras Ciências Sociais, especialmente, a Antropologia. Para tanto, as possibilidades de usos de fontes documentais ampliaram-se e é perceptível nos trabalhos defendidos e publicados nas últimas décadas advindas dos programas de pós-graduação em História em todo o Brasil. Este grupo de trabalho pretende ser um espaço de diálogo e discussões sobre temas, usos das fontes documentais na trilha das pesquisas sobre os povos indígenas e do indigenismo.




HISTÓRIA ORAL E AS NARRATIVAS BIOGRÁFICAS E AUTOBIOGRÁFICAS.


KEILA QUEIROZ E SILVA
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SILÊDE CAVALCANTI
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VALDIRENE PEREIRA DE SOUSA
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Os estudos biográficos e autobiográficos, assim como o uso da metodologia da história oral têm sido possíveis no campo da História com a expansão dos estudos culturais e com o investimento progressivo na subjetividade do conhecimento histórico. As mutações paradigmáticas na historiografia atual têm sido objeto de análises de muitos historiadores que foram receptivos à micro-história. Dosse (2004) tece relevantes considerações acerca dos estudos biográficos, recorrendo à obra de Nora (1989) nas quais ele fala da ego-história, provocando assim uma reflexão em torno da relação entre a história e a psicanálise. Para Dosse, a história representaria a idiografia, as aspirações científicas, as relações de causalidade; e a psicanálise representaria a nomoteia, ou seja, a narratividade.Na década de 60, o estudo da história das mentalidades vem propor um diálogo entre a história e a psicologia, diálogo este bem enfrentado por Lucien Febvre já nos anos 30. Ele defende o estudo da história dos sentimentos, do amor, da morte, da piedade, da crueldade, do medo, mas enfatizando que essa história deve englobar o que é geral de uma civilização.Conforme observou Dosse, “esse itinerário que leva do porão ao sótão, retomando a expressão de Vovelle, foi o itinerário de uma geração de historiadores” (2004, p.73). Dessa geração de historiadores Dosse considera Philippe Ariès o franco atirador na história das mentalidades.Ginzburg, com a proposta do paradigma indicial, também contribuiu para a expansão da micro-história. Conforme comentou Dosse, a nova escrita da história fundamentada nesse historiador italiano tem muita afinidade com a psicanálise e a busca do não-dito, dos indícios, dos lapsos. Para Ginzburg, Giovanni Levi e sua escola, a história é narrativa, idiográfica, indiciária e singular. Para François Dosse, o fosso entre história e memória permanece. Por isso, ele apresenta a narrativa como o caminho articulador entre essas duas dimensões.White (2001) também se postula como um defensor da historiografia narrativa. Ele defende que a linguagem do historiador é figurativa e não técnica. Para ele, a narrativa historiográfica deve configurar uma combinação entre fato e interpretação, enfatizando o componente artístico do discurso historiográfico. Ele propõe uma escrita que invista na auto-consciência poética.A descrença no artificialismo da separação entre sujeito e objeto, herdeiro da concepção objetiva da ciência moderna ocidental, contribuiu para a expansão do uso das narrativas biográficas e autobiográficas, como mediadoras entre a história individual e a história social. ENVIAR PARA Este endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo.



HISTÓRIA POLÍTICA: ABORDAGENS, FONTES E POSSIBILIDADES

Lindercy Francisco Tomé de Souza Lins - UERN
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Este Grupo de Trabalho tem por finalidade reunir pesquisadores que versam seus estudos para a História Política em suas diversas abordagens. A partir da inserção da abordagem cultural e social, a história política sofreu transformações relevantes, pois englobou novas perspectivas nos estudos políticos, além perceber a política numa abordagem mais ampla, e não apenas ao Estado, tampouco se resume a feitos políticos ou medidas administrativas dos governantes. Há que se pensar na história das instituições, como Sindicatos, Partidos, Casas Legislativas, Igrejas, ONG´s, Fundações, Maçonaria, dentre outras que ganham dimensão política a partir do aguçado olhar do historiador que se envereda pela área. Além do mais, com a difusão da história cultural, a história política ganhou ferramentas de análise, além de dimensões novas de pesquisa, quais sejam: análise da cultura política e história cultural da política. A primeira diz respeito a uma série de manifestações dos políticos sobre aspectos da sociedade, como o comportamento e as escolhas feitas em determinada realidade, as tradições políticas das instituições, as posturas políticas, as representações, ritos e símbolos criados, redimensionados ou apropriados, sejam pelos agrupamentos partidários ou pelas elites políticas com intuito de manutenção de poder. A abordagem da história cultural da política relaciona-se com o impacto da política na cultura social, por exemplo, como um determinado jornal viu e tratou figuras políticas, ou mesmo a forma pela qual escritores viram a política através de suas obras, são campos da história cultural em sua dimensão política. Uma crítica justa que se fazia contra a história política tradicional era a ausência de fontes que não fossem estatais e um excesso de subjetivismo na análise dos acontecimentos, pois a explicação beirava mais a psicologia e o acaso do que pressões dos grupos e condicionantes econômicos. Atualmente, a história política, por ter ampliado seu raio de investigação e seu diálogo com outras ciências humanas, sobretudo com a ciência política, dispõe de elenco vasto de fontes. Seu leque vai desde os documentos oficiais, tão bem trabalhados pelos ditos positivistas, mas, de uns anos para cá, tem servido também para a história cultural, estatísticas, documentos partidários, imprensa, oralidade etc., ou seja, boa parte da documentação utilizada por outras correntes históricas.

Palavras-Chave: História política, fontes, cultura política, instituições



HISTÓRIA SERIAL E SÉRIES ESTATÍSTICAS

Caio Graco Valle Cobério
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Resumo: Dada a possibilidade de aprofundamento da pesquisa documental e da investigação histórica por meio da quantificação sistemática iniciada na década de 1930 pelos historiadores da economia, este GT pretende apresentar, discutir e analisar, propostas atuais de pesquisas, em andamento ou já concluídas, que levem em conta os usos de dados, ou melhor, das chamadas “séries estatísticas”, assim como a apresentação de alguma série, em particular, de relevância para os estudos históricos. As pesquisas cujas fontes fundamentais são uma ou mais séries de dados que, de alguma forma, ficaram registradas no passado - cabendo ao historiador no presente atribuir-lhes um conjunto de significados, encontrando homogeneidade e coerência interna -, revelam importantes conseqüências em termos de métodos, de crítica do documento e de manuseio das fontes dessa natureza, recolhidas ou construídas pelo historiador, num alargamento dos horizontes de seu ofício. Segundo François Furet, é possível distinguir três grupos segundo o grau crescente de dificuldade na constituição das séries: as fontes estruturalmente numéricas usadas pelo historiador para responder questões diretamente relacionadas com seu campo original de pesquisa; as fontes estruturalmente numéricas utilizadas pelo historiador para responder questões totalmente estranhas ao seu campo original de pesquisa; as fontes não estruturalmente numéricas, mas utilizadas de maneira quantitativa em um complexo trabalho de padronização. Incluem-se nesse rol, registros paroquiais, estatísticas oficiais de produção, resultados eleitorais, preços, documentos fiscais, notariais, administrativos ou jurídicos, entre outros. Originalmente, trazida pela história econômica junto com a observância das flutuações e dos ciclos da economia, a quantificação sistemática da história trouxe consigo uma gama de novas possibilidades, na medida em que deslocou o foco de atenção do historiador, dos “fatos individuais” para os processos integrados no âmago de um período de tempo, que ultrapassam em muito a história econômica. Ainda que levemos em conta a existência das eras pré-estatística, proto-estatística e da era estatística, propriamente dita - os usos dessas séries são o objeto de nosso interesse, independentemente da demarcação espaço-temporal, nos mais diversos campos e com suas variadas denominações e abordagens: história serial, história quantitativa, história demográfica, história econômica, história social, história política.
d)Palavras-chave: Séries estatísticas; História serial; Quantificação.




HISTÓRIA, IMAGEM E OUTRAS CENAS JUVENIS

Edwar de Alencar Castelo Branco
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Jaílson Pereira da Silva
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O Grupo de Trabalho “História, imagem e outras cenas juvenis” é proposto no sentido de reunir pesquisadores, professores e estudantes de graduação e de pós-graduação, cujos interesses temáticos e teóricos façam a articulação entre História, audiovisual e interdisciplinaridade e – como substrato a esta primeira ambiência – entre História e práticas juvenis. Supõe-se, com esta configuração, ser possível agregar os trabalhos comunicados no âmbito do Grupo de Trabalho em termos de três sessões temáticas: (1) Estudos sobre como o discurso imagético (publicitário, cinematográfico, fotográfico, quadrinista, etc) funciona historicamente em diferentes tempos e espaços; (2) Reflexões sobre como historiadores têm trabalhado com documentos audiovisuais, para além das já reconhecidas fontes cinematográfica e fotográfica e (3) Estudos sobre práticas jovens desviantes (fanzines, cinema marginal, poesia marginal, grafite, etc.) através das quais fragmentos da juventude brasileira colaboraram, em diferentes momentos, para tensionar e estender os limites de sua época. Os trabalhos congregados no Grupo de Trabalho procurarão entender as estratégias através das quais, especialmente pelo recurso ao audiovisual, nós constituímos historicamente o nosso mundo. Imagina-se que será possível reunir trabalhos que abarquem os mais variados estudos sobre esta complexa relação entre história, imagem e juventude, o que permitirá, dentro do espírito de favorecer uma constante ampliação do campo conceptual da História, refletir sobre o potencial de interesse, para os estudos históricos, de categorias tais como publicidade, cinema, literatura, música, grafite, artes plásticas, HQ’s, etc. Trata-se, portanto, de um Grupo de Trabalho que é proposto com o intuito de, a pretexto de uma ampla reflexão sobre a relação entre História, fontes históricas, imagem e juventude, favorecer a socialização, entre os simposiastas que a ele aderirem, das principais referências conceituais com as quais operam aqueles historiadores que desenvolvem pesquisas ambientadas em fontes audiovisuais.

Palavras-chave: História, fontes audiovisuais, juventude.



HISTÓRIA, MEMÓRIA E IDENTIDADES EM ESPAÇOS URBANOS: EXPERIÊNCIAS DE USOS DE FONTES HISTÓRICAS

Ana Rita Uhle - UNICAMP
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Giliard da Silva Prado - UNB
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As cidades constituem-se em espaços dinâmicos onde diferentes grupos sociais buscam projetar suas memórias e afirmar suas identidades por meio de produções simbólicas que se consubstanciam em diversos lugares de memória – arquivos, museus, monumentos, praças, ruas, prédios públicos, comemorações, festas, rituais (cívicos, religiosos, fúnebres), etc. Longe, porém, de serem entendidos como fenômenos distintos, um preexistindo ao outro, memória e identidade são elementos indissociáveis, fortemente imbricados, uma vez que as afirmações identitárias recorrem a uma determinada memória e que, inversamente, as construções no campo da memória são permeadas por um sentimento de identidade. É a partir dessa relação dialética que se produzem imaginários, trajetórias de vida, histórias, mitos e narrativas. Produções discursivas (textuais e imagéticas) e práticas sociais são atravessadas por relações de poder, que se manifestam em processos de inclusão e exclusão, isto é, na definição do par identidade/alteridade efetivada por diferentes indivíduos e grupos sociais que procedem a usos conflitantes do passado. Neste sentido, os espaços urbanos abrigam um vasto repertório de produções simbólicas que expressam as disputas entre grupos sociais antagônicos, as lutas de representações e as batalhas por eles travadas em torno da memória e da história. Com base nessas considerações, este Grupo de Trabalho pretende reunir pesquisas que busquem compreender conflitos sociais e relações de poder nas produções simbólicas que compõem a ambiência urbana, considerando as manifestações tanto de natureza material, quanto imaterial. O objetivo do GT é promover a reflexão e o debate sobre a multiplicidade de documentos (vestígios, traços) que podem ser eleitos por historiadores e pesquisadores de áreas afins como fontes para suas pesquisas. A discussão será pautada pelos limites e possibilidades de uso desses documentos, bem como pela problematização de abordagens e perspectivas metodológicas adotadas. No debate decorrente da reunião de experiências de pesquisa construídas a partir de diferentes formas de aproximação com os objetos propostos, serão privilegiados os percursos e modos de fazer do historiador/pesquisador. Este GT está orientado pelo entendimento de que, assim como a organização dos fundos e séries arquivísticas e dos acervos de museus, a disposição espacial de prédios e monumentos públicos, a toponímica urbana e diversos outros elementos que compõem o cenário das cidades são orientados por escolhas nas quais estão subjacentes relações de poder.

Palavras-chave: Identidades; memórias; documentos; cidades



HISTÓRIA/LITERATURA, LITERATURA/HISTÓRIA: CONVERSAÇÕES MAIS QUE POSSÍVEIS

Kyara Maria de Almeida Vieira - UEPB
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Manuela Aguiar Araújo de Medeiros -UEPB
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Tanto a narrativa literária quanto a narrativa histórica existem a partir da produção da trama. E cada vez mais, as discussões acadêmicas têm levantado um questionamento sobre o ofício do historiador frente a esta aproximação e a influência recíproca entre elas. Sendo a literatura uma elaboração imaginário-discursiva não afasta a possibilidade de aproximar-se do imaginário lingüístico, social, cultural, psicanalítico, entre outros. A aproximação do imaginário histórico permite, por sua vez, tratar o documento literário e o artístico como documentos históricos, pois a história também existe pelo discurso, embora se reconheça que este discurso, a exemplo de outros, tenha a sua especificidade. Dessa forma, nosso simpósio visa acolher trabalhos de pesquisa que versem, questionem, resultem da bifurcação da história com a literatura, da literatura com a história, em suas possíveis conversações.



IDENTIDADES DE GÊNERO E IDENTIDADES SEXUAIS: PRÁTICAS E REPRESENTAÇÕES


Rosilene Dias Montenegro;
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Fábio Ronaldo da Silva
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RESUMO: Este Grupo de Trabalho visa reunir propostas que apresentem discussões e reflexões sobre as questões de gênero e sexualidade. Partimos do pressuposto de que tanto o gênero quanto o corpo é um lugar privilegiado de representações culturais e históricas. Buscamos reunir neste GT, trabalhos que abordem discursos sobre o corpo na literatura, na mídia e em outros meios. Tomaremos como referência teórica Michel Foucault, que nos mostra que o discurso é uma prática que sistematicamente forma os objetos de que fala, e de que os corpos seriam também construções culturais através de suas representações, que tanto naturalizar contingências históricas em "verdades" universais quanto historicizar essas “verdades” em contingências e questionar, dessa forma, os modelos existentes de relações de gênero.
Palavras-chave: Gênero, sexualidade, identidade e representação.



MEMÓRIA, ESCRITAS DE SI E IDENTIDADES: ESCRITURANDO PAISAGENS DE PESQUISA HISTÓRICA

Daniela Medeiros da Silva -nUFCG
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Maria Claudia Cavalcante
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RESUMO: Pretende-se discutir o tema memória e identidades, situando os participantes no debate sobre o lugar que estas ocupam nas recentes pesquisas historiográficas, em particular, aquelas que trabalham com as escritas de si como fontes para seus estudos. O trabalho com memórias sempre fez parte do ofício do historiador. No entanto, por muito tempo, as memórias escritas foram encaradas com relutância por muitos pesquisadores da área de História, uma vez que o ato de escrever sobre si esteve atrelado ao interesse elitista de se construir uma história, uma identidade e uma tradição para determinados grupos sociais. Hoje, a proliferação de estudos com a escrita de si (em suas mais variadas vertentes: memórias, diários íntimos e virtuais, autobiografias, etc) tem deslocado a desconfiança em torno de tais fontes para uma percepção que enxerga, nestes trabalhos, uma via para se estudar as mais variadas produções identitárias em torno do ato de escrever sobre si. Neste sentido, a tônica não mais recai na rejeição de tais fontes por se tratar de uma manifestação elitista, mas no trabalho de composição e decomposição destas fontes com a finalidade de problematizar as fissuras ou as representações das identidades gestadas na produção destes textos. Diante desta reflexão, o espaço de debate se propõe a reunir discussões em torno da escrita de si e os atuais debates historiográficos. O grupo de trabalho se abre ao debate de trabalho com as diversas vertentes da escrita de si: memórias escritas, diários íntimos, maquinarias de produções discursivas virtuais, autobiografias e diversos outros textos que atuam na gestão de si e do outro. Nossa proposta é promover a aproximação entre profissionais de História e demais Ciências Humanas que trabalham com estas fontes, visando trocar experiências que atuem no aprimoramento dos trabalhos apresentados.

PALAVRAS – CHAVE: História - Memória – Identidades – Pesquisa Histórica



O CINEMA NA HISTÓRIA: MEMÓRIAS, REPRESENTAÇÕES E IDENTIDADES


Leandro Santos Bulhões de Jesus - UNB
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Marcelo Gustavo Costa de Brito
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De acordo com o antropólogo e filósofo do imaginário Gilbert Durand, foi apenas no último século – com as contribuições decisivas da psicanálise e da antropologia social – que o ocidente redescobriu a importância e a força das imagens, revertendo uma tendência de oito séculos denominada por ele de “vitória dos iconoclastas” ou “recalcamento do imaginário”. Foi também no século XX que os meios de comunicação de massa audiovisuais se consolidaram, circulando uma quantidade de imagens nunca antes vista para audiências cada vez maiores. O cinema, como um campo privilegiado de produção de sentidos com forte poderio de veiculação ideológica, com o tempo, desperta cada vez mais a atenção dos historiadores. Pensar o cinema, portanto, é pensar este suporte narrativo dentro deste cenário social contemporâneo de intensa circulação de sentidos. A investigação da efetividade das narrativas fílmicas nas estratégias de subjetivação dos indivíduos e das coletividades é o eixo deste grupo de trabalho. Essa efetividade perpassa um vasto campo empírico, potencialmente aberto a qualquer análise que tenha no cinema seu objeto privilegiado, além de um campo teórico em que se destacam as temáticas da memória, das construções identitárias, das lutas simbólicas, do imaginário e das especificidades da narrativa fílmica. É por isso que pesquisadores de diversas áreas não perderam de vista os diferenciados papéis que as imagens (em movimento ou não) desenvolveram ao longo do século XX, em torno de questões como influência, circularidade, interpretações, produção e consumo. Em sociedades como a nossa, na qual milhões de pessoas têm acesso aos meios de comunicação veiculados em imagem-som, é comum atribuir certas atitudes, crenças e valores de grupos ou de pessoas à influência desses meios. A assertiva de que a produção e consumo crescentes de mídias áudio-imagéticas ao longo do desenvolvimento dessa cultura audiovisual têm mudado comportamentos, hábitos e remodelado as relações sociais, é relativamente corrente. No entanto, é necessário o aprofundamento desses estudos. Subjaz a essas várias abordagens o desejo de compreender o cinema como uma prática cultural contemporânea decisiva para a maneira como representamos o mundo e a nos mesmos.
Palavras-chave: história- cinema- memória- identidades



O TRABALHO COM OS DOCUMENTOS JUDICIAIS – OS USOS E POSSIBILIDADES – NA PESQUISA HISTÓRICA.


Rosemere Olimpio de Santana - UFF
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Eleonora Félix da Silva
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Uma das principais discussões em torno da escrita histórica é com relação às fontes e o seu uso. Por isso pretendemos discutir algumas questões que envolvem esse debate. O historiador ao produzir ou ao tecer a sua pesquisa sobre determinada temática tem como primeiro passo a seleção e a análise das fontes. E essa análise estará de acordo com os critérios e regras metodológicas que orientam o fazer do historiador. Para Silvia Lara, nós historiadores inventamos as nossas fontes, isso porque, selecionamos alguns documentos e fazemos a eles as perguntas que nos forneçam as informações que procuramos. Neste sentido, é que inventamos as nossas fontes, pois, além de não termos acesso a toda documentação referente à nossa pesquisa, também selecionamos o que temos. Não é novo o debate em torno das fontes, de seu estatuto na pesquisa histórica, ou das suas limitações em determinadas temáticas, mas ainda se faz necessário. Com base nessa noção, o nosso objetivo, é discutir especificamente os usos de algumas fontes de natureza judicial. Principalmente os processos-crime, petições e inventários post-mortem. Os documentos judiciais vêm carregados de significação e de linguagens oriundos do seu lugar de produção que, nesse caso, é a Justiça. Eles não podem ser simplesmente reproduzidos ou descritos, mas sim, analisados em seus componentes múltiplos e até mesmo contraditórios. É incontestável o valor desses documentos, posto que possibilitam analisar como se produzem e se explicam as diferentes versões dos agentes envolvidos nos diferentes casos tais como o acusado, o delegado, as testemunhas,o promotor, ou o juiz. O trabalho com essa documentação deve ser realizado sem a preocupação de verificar o que realmente se passou, pois nenhum documento é portador de verdade absoluta. Portanto, os documentos judiciais se constituem em fontes de grande importância, mas que requer uma análise mais cuidadosa. Devemos estar atentos ao contexto institucional de produção de cada documento, como acontece na maioria das discussões atuais onde esta problemática assume o papel central da pesquisa. Assim, é importante fomentar a atenção para questões relacionadas à documentação: tais como o período em que o documento foi escrito, porque foi escrito, como circulou e como foi guardado. Pretendemos criar um espaço em que seja possível discutir também sobre o atual debate sobre a relação entre história e ficção, atentando para a importância das provas, ou seja, das fontes. De acordo com estas reflexões preliminares, pretendemos no nosso GT – a partir dos trabalhos inscritos – discutirmos as dificuldades relacionadas à documentação mencionada, questionando os usos, lacunas e suas possibilidades.
Palavras-chave: Fontes – Documentos judiciais – Possibilidades – Prova.



O USO DO PERIÓDICO COMO FONTE DE PESQUISA HISTÓRICA

Paula Rejane Fernandes - UEPB
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Silvia Tavares da Silva - FIP
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Francisco Linhares Fonteles Neto - UERN
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A renovação historiográfica proporcionada pela História Nova permitiu o alargamento dos objetos de estudo da História, das abordagens, dos problemas, das fontes históricas. Isso fez com que questões emergissem no cenário da pesquisa histórica, questões referentes ao lazer, ao cotidiano, às cidades, aos costumes, aos códigos de sociabilidades, enfim as mais diversas práticas sociais e culturais. Tais questões podem ser investigadas a partir de diversas fontes de pesquisas, mas aqui priorizamos o uso de periódicos. Pois, os mesmos, mais especificamente o jornal, não apenas informam o leitor do seu tempo que acompanha em suas páginas as notícias diárias, como também fornece ao historiador-pesquisador pistas a respeito da passeidade, isto é, do tempo transcorrido, uma vez que as páginas impressas constituem-se em uma das diversas possibilidades de leitura do cotidiano, das articulações políticas, das mudanças no padrão de consumo, das práticas de lazer, das redes de sociabilidade, dos projetos de futuro idealizados pela elite letrada, muitas vezes, organizadora do jornal. Sendo assim, o jornal propicia vestígios para problematizarmos o passado e investigarmos as sensibilidades, as tensões, as tramas políticas tanto no cenário citadino como no nacional. Nesse sentido o jornal se constitui como uma fonte bastante propicia para o fazer historiográfico, pois a partir dele podemos reelaborar um passado implícito em suas páginas. Partindo desse pressuposto é de fundamental importância discutirmos o nosso lugar de historiador como alguém capaz de trazer à tona leituras sobre um tempo de outrora desvendadas nas entrelinhas dessas fontes impressas. Pensamos aqui com a nossa proposta estabelecer um lugar de diálogo com os pesquisadores que se apropriam dos jornais para (re)elaborarem suas leituras a respeito de um determinado tempo e espaço e construírem assim as suas múltiplas representações do passado. É desse diálogo que pretendemos ainda mais alargar as nossas experiências com a referida fonte no sentido de dá novas dimensões para a pesquisa histórica.
Palavras-chaves: Jornal. Pesquisa. História.



PELOS BECOS E RUAS DA CIDADE: ESPAÇOS DE SOCIABILIDADES, ESPAÇOS DE SENSIBILIDADES

Maria Izilda Santos de Matos – PUC/São Paulo
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Uelba Alexandre do Nascimento – UEPB
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Os estudos relacionados às cidades vêm sofrendo significativas mudanças nos últimos tempos devido à multiplicidade de tensões e sociabilidades que emergem na urbe. Os historiadores reconhecem que ela é tecida não só de uma trama político-econômica, mas fundamentalmente de um complexo cultural que marca seus fluxos e dinâmicas que tecem sua memória. O olhar sobre a cidade, e suas diversas faces, nos remete as várias experiências, quer sejam individuais ou coletivas, no âmbito das sensibilidades e sonoridades, quer sejam no cotidiano diurno ou noturno. Sob a perspectiva da História Sócio-Cultural, pretendemos reunir neste grupo temático trabalhos de mestrandos e doutorandos que dialoguem com diversos documentos, especialmente fontes judiciais, orais, musicais e jornalísticas (crônicas), que priorizem em suas investigações aspectos diferenciados das temáticas: cidade e cultura.

Palavras-chave: cidade, cultura, sociabilidades, sensibilidades.



TEORIA SOCIAL: HISTÓRIA SOCIAL E HISTÓRIA ECONÔMICA

Glaudionor Gomes Barbosa – CAA - UFPE
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Ana Paula Sobreira Bezerra - CAA/UFPE
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Considerando o tema do Seminário, particularmente sua proposta interdisciplinar, este Grupo de Trabalho propõe uma reflexão e um diálogo sobre as relações entre a História e as Teorias Sociais, destacando, essencialmente, de que modo, neste campo, historiadores, em contato com o trabalho de outros cientistas sociais, como sociólogos, geógrafos, antropólogos e economistas, têm pensado as temáticas relativas ao indivíduo e à sociedade, ao sujeito e às estruturas, nas diferentes temporalidades. Nesse sentido, todos os trabalhos, independente de recorte (temporal ou espacial) que se situem no campo da história social e econômica e que sustentem uma reflexão teórica sobre elas, são considerados apropriados ao presente GT. Serão particularmente bem vindos os trabalhos que tratem da História Social Inglesa e de outros autores do campo do marxismo renovado e crítico. No primeiro caso destaca-se Edward. P. Thompson, Christopher Hill e Eric Hobsbawm e no segundo, Ellen Wood, Robert Brenner e Josep Fontana.


Última atualização em Qui, 19 de Novembro de 2009 18:23