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Estudo: 60% das mulheres têm dores de cabeça no trabalho

Cerca de 60% das mulheres sofrem com dor de cabeça no trabalho, informa pesquisa da Sociedade Brasileira de Cefaleia. Além disso, em torno de 99% das representantes do sexo feminino terão o problema ao menos uma vez na vida, e mais de 12% sofrem com dores crônicas todos os dias. O estudo sobre os impactos da dor de cabeça no ambiente corporativo foi realizado com 446 profissionais.

 

As dores de cabeça variam entre moderada e intensa em 59% das mulheres. Nos homens, o índice cai para 34%. Segundo o neurologista Ariovaldo Silva, coordenador do estudo, ansiedade, estresse e variações no nível de estrógeno são os principais fatores que aumentam as dores femininas. O médico explica que a dor pode ser primária, quando não tem a causa identificada por exames, ou secundária, se for provocada por uma doença.

 

"A mais comum é a primária, que se divide em cefaleia do tipo tensional, quando há tensão da musculatura do crânio causada por falta de sono e excesso de trabalho, ou enxaqueca, uma doença em que, além de sentir dor, a pessoa tem vontade de vomitar, não tolera barulho e luz e sofre de crises incapacitantes", afirma Silva.

 

Para se prevenir, o ideal é cuidar da alimentação, evitar a automedicação, não utilizar analgésico mais de duas vezes por semana e praticar exercícios aeróbicos, como natação, corrida e bicicleta. "Ioga e relaxamento ajudam", diz o neurocirurgião Eduardo Barreto.

 

(Terra)


Data: 05/03/2010