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UFCG estudará viabilidade de criação de pólo universitário em Serra Branca

Reitor recebeu comitiva de políticos na manhã da última terça

 

O reitor da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), Thompson Mariz, recebeu na última terça-feira, 3, uma comitiva formada por políticos da cidade de Serra Branca que reivindicaram a criação de um pólo universitário do Centro de Desenvolvimento Sustentável do Semiárido (CDSA), campus de Sumé, naquela cidade do Cariri paraibano.

 

Capitaneados pelo deputado estadual Francisco de Assis Quintans (DEM), prefeito, vice-prefeito, secretários e vereadores expressaram o quanto é importante para os jovens de Serra Branca e cidades circunvizinhas que a expansão da UFCG atenda ao município, que é considerado o centro geográfico da região.

 

“Temos 180 alunos universitários que se deslocam para outras cidades, saem às 16 horas e retornam à meia-noite” ilustrou o prefeito Eduardo Torreão, ao falar da demanda e das dificuldades enfrentadas pelos estudantes e pela administração municipal, com os custos. Ele se comprometeu a encaminhar ao legislativo municipal proposta de doação do terreno para implantação do pólo e disse que instituirá uma comissão para articular com as prefeituras e lideranças políticas das cidades circunvizinhas o apoio ao projeto.

 

Representantes dos deputados federais Luiz Couto (PT) e Rômulo Gouveia (PSDB) falaram da importância da expansão universitária para a região e externaram os votos de apoio e de comprometimentos para a conquista do pleito. Gouveia, segundo sua assessoria, destinará emenda parlamentar de R$ 1,5 milhão para a implantação do pólo de Serra Branca. O deputado estadual Pedro Medeiros (PSDB) também se solidarizou e avisou que está envolvido no processo.

 

O ex-deputado Álvaro Gaudêncio Neto (PMDB), superintendente-regional da Fundação Nacional de Saúde (Funasa-PB), disse que o momento é oportuno para se buscar essa realização, pois o governo federal investe na expansão universitária; como também, pela ideologia e a boa-vontade do reitor em preencher as lacunas de exclusão de ensino superior no estado.

 

Quintans registrou a gratidão à UFCG, pelo seu projeto de expansão que foi pensado para atender às diferentes regiões estaduais e a admiração pelo reitor, por seu comprometimento com o desenvolvimento da Paraíba.

 

Estudo de viabilização

 

Ao fazer um histórico da expansão da UFCG, o reitor Thompson Mariz comentou sobre dados e o mapa da exclusão do ensino superior no estado. Mostrando as diagonais traçadas para melhor atender às regiões, reiterou que é primordial a criação dos campi de Itaporanga e Itabaina para completar a base do projeto.

 

Pedindo persistência e coesão dos agentes políticos de Serra Branca e cidades circunvizinhas e que eles busquem o apoio das bancadas estadual e federal para a criação de uma frente suprapartidária em prol da criação do pólo, o reitor alertou que é necessário conquistar no MEC as vagas para professores.

 

“Só poderemos criar cursos, se houver professores”, apontou, ratificando que os recursos seriam garantidos pelos deputados, através de emendas parlamentares, e o terreno seria a contrapartida da prefeitura municipal.

 

Mariz disse que encaminhará, ainda esta semana, solicitação ao diretor do campus de Sumé, Márcio Caniello, de que sejam realizados estudos de viabilidade técnica e vocacional em Serra Branca e cidades circunvizinhas. “Precisamos identificar as vocações regionais para sabermos que cursos podem ser criados, contemplando o desenvolvimento e a sustentabilidade”, ressaltou.

 

(Marinilson Braga – Ascom/UFCG)


Data: 03/11/2009