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Licenciatura Indígena da UFCG realiza seminário de abertura

Atividade acontece neste final de semana em Baía da Traição

 

O Curso de Licenciatura Indígena da Universidade Federal de Campina Grande realizará neste sábado (12) e domingo (13), na Escola Estadual Akajutibiró, em Baía da Traição, PB, o “Seminário de Introdução ao Curso”, cujo objetivo é detalhar as especificidades da proposta pedagógica que será implementada.

 

O evento será aberto pelo reitor da UFCG, professor Thompson Fernandes Mariz, pela coordenadora da Licenciatura, professora Mércia Rejane Batista, pelos diretores do Centro de Desenvolvimento Sustentável do Semiárido - Márcio Caniello, do Centro de Humanidades - Rosilene Dias Montenegro, pela professora Ana Maria Silva, do Centro de Educação e Saúde e pelos representantes dos governos estadual e municipal, da Fundação Nacional do Índio (FUNAI) e da Organização dos Professores Indígenas Potiguara – OPIP.

 

A programação segue à noite com a apresentação do Toré Potiguara e no domingo continuam as discussões e informações sobre o curso de Licenciatura com os estudantes.

 

A nova licenciatura obedecerá a um regime seriado especial e será desenvolvida em dois períodos distintos. “Durante o período letivo regular nas escolas indígenas, o curso será desenvolvido em 16 finais de semana consecutivos, na Escola Indígena Akajutibiró, onde funciona uma espécie de campus avançado da UFCG”, explica a professora Mércia Batista, da Unidade Acadêmica de Sociologia e Antropologia.

 

Durante as férias escolares nas escolas indígenas, serão oferecidos módulos concentrados de duas semanas nos campi da UFCG em Campina Grande (disciplinas das áreas de Ciências Humanas e Artes, Língua e Literatura) e Cuité (disciplinas das áreas de Ciências Exatas, Ciências Naturais, Ciências da Saúde e Informática).

 

O curso é fruto de um trabalho desenvolvido na UFCG desde 2004, no âmbito do Programa de Licenciatura em Educação Indígena (Prolind), do MEC. “Os estudos iniciais resultaram numa série de oficinas, atividades de pesquisa e seminários, realizados em Campina Grande e nas aldeias potiguaras, a fim de se construir um projeto político pedagógico adequado às demandas daquela comunidade”, lembra o professor Márcio Caniello, que coordenou o processo.

 

O resultado foi uma proposta curricular ampla e flexível, com a apresentação de conhecimentos contextualizados, “como forma de possibilitar condições para o enfrentamento de questões presentes no cotidiano, tanto escolar como da aldeia”, observou.

 

(Rosenato Barreto - Assessor de Imprensa - CDSA/UFCG)


Data: 11/09/2009