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Curso da UFCG é um dos seis melhores do país em sua área

Ciência da Computação obteve nota máxima em todos os quesitos do Enade 2008

 

O curso de Bacharelado em Ciência da Computação da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) é um dos seis melhores do país, em sua área. É o que diz o resultado do Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade 2008) divulgado nesta quinta-feira, dia 3, pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

 

A graduação da UFCG - que também está entre as 47 melhores do Brasil, em todas as áreas - foi uma das únicas a obter a nota máxima (conceito 5) nos três principais quesitos: nota do Enade, IDD (índice que mostra o quanto a instituição agregou ao aluno) e Conceito Preliminar de Curso (CPC), que reúne a nota do Enade, o IDD, a titulação dos professores e a infra-estrutura. No total, foram avaliados 7.329 cursos.

 

Além do conceito “excelente”, obtido por Ciência da Computação, a UFCG teve ainda oito cursos avaliados com conceito 4 (bom): Ciências Sociais, Engenharia Agrícola, Engenharia Elétrica (áreas de Eletrônica e Telecomunicações), Física, História, Letras, Matemática e Pedagogia, todos do campus de Campina Grande.

 

O exame

 

O Enade é aplicado a cada três anos para o mesmo grupo de cursos. Na edição 2008, foram avaliados quase 400 mil estudantes dos cursos de Arquitetura e Urbanismo, Biologia, Ciências Sociais, Computação, Engenharias, Filosofia, Física, Geografia, História, Letras, Matemática, Pedagogia e Química.

 

O Conceito Enade 2008 reflete a média obtida pelos estudantes concluintes dos cursos avaliados. O CPC tem como base o desempenho dos estudantes no Enade e o próprio IDD, que aponta o quanto o curso agrega de conhecimento ao aluno, além de variáveis de insumo como corpo docente, infraestrutura e organização didático-pedagógica do curso.

 

Em 2008 houve duas mudanças metodológicas no cálculo dos conceitos. O Conceito Enade passa a considerar a penas o desempenho dos alunos concluintes, enquanto o CPC – indicador que continua a usar a nota dos ingressantes – alterou os pesos dos componentes considerados em seu cálculo.

 

Neste ano, o IDD contribui com 30% na composição do CPC, a média dos ingressantes contribui entra com 15%, assim como a dos concluintes, a proporção de professores com doutorado compõe 20% do conceito, e as demais variáveis entram com 5% cada: proporção de professores com mestrado, professores com regime de trabalho parcial ou integral, avaliação positiva dos alunos quanto à infra-estrutura do curso e avaliação positiva dos alunos quanto à organização didático-pedagógica.

 

(Kennyo Alex - Ascom/UFCG, com dados do Inep/MEC)


Data: 04/09/2009