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Ministros do Brasil e da China querem ampliar intercâmbio em educação

Interesse chinês diz respeito, principalmente, ao intercâmbio de estudantes universitários e ao ensino dos idiomas

Os ministros da Educação do Brasil, Fernando Haddad, e da China, Zhou Ki, reuniram-se nesta segunda-feira, dia 6, em Paris, para discutir formas de cooperação internacional entre os dois países. O interesse da China diz respeito, principalmente, ao intercâmbio de estudantes universitários e ao ensino dos idiomas.

"Muitos chineses desejam aprender o português, e queremos que mais alunos brasileiros aprendam chinês e se interessem em estudar em nosso país", afirmou Ki, que organizou o encontro. "Espero impulsionar a cooperação, principalmente, na área da educação superior."

Para o ministro Fernando Haddad, é hora de partir para a elaboração de ações efetivas. "Há um grande desejo de estudantes e de professores brasileiros de aprofundar esse intercâmbio", disse. Haddad espera que a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e a Secretaria de Educação Superior (Sesu) preparem uma agenda de cooperação entre os dois países.

"A idéia é partir do que já existe para solidificarmos o intercâmbio. Da parte do Brasil, há a garantia de que existe vontade de ampliar essa colaboração."

Países com dimensões continentais, China e Brasil têm em comum um número de estudantes maior do que a população de algumas nações. A meta da China é chegar a 9,5 milhões de alunos na educação superior em 2010, o que significaria colocar 700 de cada cem mil habitantes na universidade.

Em julho de 2008, a China contava com 1,8 bilhão de habitantes. Com mais de 190 milhões, o Brasil, em 2007, tinha 4,8 milhões de estudantes na educação superior. O número será ainda maior nos próximos anos, com as iniciativas de expansão que vêm sendo tomadas.

(Assessoria de Imprensa do MEC)


Data: 07/07/2009