topo_cabecalho
A pedido de reitores, novo Enem será menor

Provas terão de 160 a 180 questões, em vez das 200 propostas pelo MEC, para evitar cansaço

A pedido dos reitores das universidades federais, o novo Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que substituirá vestibulares nessas instituições, terá um número menor de questões nas quatro provas objetivas. Em vez de 50 itens, como o Ministério da Educação (MEC) havia proposto, cada teste deverá ter 40 ou 45 perguntas.

A decisão será confirmada nos próximos dias pelo comitê de governança, que reúne MEC, reitores e secretários. Com menor número de questões, cairá também o tempo de duração do exame. A ideia é que as provas sejam aplicadas num sábado e num domingo à tarde. Antes, estava prevista a realização também no domingo de manhã. As quatro áreas avaliadas seguem as mesmas: língua portuguesa, matemática, ciências humanas e da natureza. A redação também está mantida.

O presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Reynaldo Fernandes, diz que a redução para 40 ou 45 questões não afetará o nível de conhecimento e de raciocínio exigido. No total, em vez de 200 itens, haverá 160 ou 180, além da redação.

Com a diminuição, explica Reynaldo, cairá "um pouquinho" o poder de discriminação do novo Enem, isto é, sua capacidade de diferenciar o desempenho dos estudantes. Por outro lado, a medida aliviará o cansaço dos candidatos.

- É possível, sim, reduzir sem perder o poder de discriminação da prova - afirmou Reynaldo.

(O Globo, 22/5)


Data: 22/05/2009