Ações visam à sensibilização de prefeitos e governos estaduais  

Implantar bibliotecas escolares em todos os municípios brasileiros e estimular o hábito da leitura em alunos do ensino secundário estão entre as ações que serão desenvolvidas pelos Conselhos Regionais de Biblioteconomia (CRB), como parte do Manifesto em Defesa da Biblioteca Escolar, lançado no último dia 21 (terça-feira) pelo Conselho Federal de Biblioteconomia, que ganhou apoio da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG).

A presidente do CRB-15 - responsável pelas ações na Paraíba e Rio Grande do Norte –  Severina Sueli da Silva Oliveira, que é bibliotecária da UFCG, diz que o apoio da universidade é fundamental para reforçar as atividades de sensibilização que serão propostas pelo Conselho, juntos aos governos municipais e estaduais (PB e RN).

“Esperamos que os prefeitos dos municípios, onde ainda não existem bibliotecas escolares, possam se engajar ao nosso manifesto e implantar esses serviços para as populações”, declara Sueli. Segundo a bibliotecária, o apoio das instituições de ensino superior, a exemplo da UFCG, dão muito mais força ao movimento e são capazes de atrair prefeitos e a população em prol dessa causa.    

Sexta, dia 23, quando se comemora o Dia Mundial do Livro e dos Direitos do Autor, foi a data escolhida pelas entidades de bibliotecários para divulgar amplamente o manifesto. Em todo o Brasil, instituições de ensino e órgãos governamentais estarão divulgando em páginas eletrônicas e através de outras ferramentas, o texto da manifestação, que defende veemente o papel da biblioteca  escolar e sua importância, como também a presença e o trabalho dos profissionais da área para construir espaços de leitura que funcionem de forma adequada a atender seus usuários.

“A biblioteca escolar não somente lida com as demandas do aluno, mas, sobretudo, atua no contexto do projeto político-pedagógico da escola, através do trabalho conjunto com o professor e a gestão escolar, por isso ela é tão importante nas cidades brasileiras”, relata Sueli, lembrando que por esse motivo, toda a sociedade deve ser agente participante.

Leia o manifesto.

(Rosângela Araújo – Ascom/UFCG)