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“Quem supera a crise, supera a si mesmo”, afirma o reitor

Thompson Mariz foi investido no cargo na noite desta quarta, em solenidade na FIEP. Diversas autoridades prestigiaram a cerimônia.

 

Diante de um auditório lotado por integrantes do Conselho Universitário, membros da comunidade acadêmica, representantes dos mais variados segmentos da sociedade e diversas autoridades federais, estaduais e municipais, foi realizada na noite desta quarta, 25, na sede da FIEP, a solenidade de investidura do professor Thompson Mariz no cargo de reitor da UFCG e posse de seu vice, professor Edilson Amorim. Ambos foram escolhidos em consulta eleitoral realizada em novembro último e reconduzidos aos cargos para mais um mandato de quatro anos.

 

Com mesa composta pelos prefeitos Veneziano Vital do Rego, de Campina Grande, e Ricardo Coutinho, de João Pessoa; pelos secretários de Educação Sales Gaudêncio, do Estado (representando o governador José Maranhão), e Flávio Romero, do município; Aldo Maciel, vice-reitor da UEPB, Paulo Laércio, representando o Confea, e pelo vereador Cassiano Pereira, a solenidade, que teve início às 20h, seguiu antigos ritos cerimoniais acadêmicos, com o reitor adentrando ao recinto acompanhado por uma comissão de honra formada pelos professores Alexandre Gama, Bráulio Maia Júnior, Eduardo Bonates, Fábio de Freitas, Paulo Bastos e Rômulo Navarro.

 

Após a entoação do Hino Nacional pelos músicos Kátia Virgínia e Gabmar Cavalcante, a coordenadora da Secretaria dos Orgãos Deliberativos da Administração Superior, professora Maria do Socorro Pereira, fez a leitura do termo de posse, dando início ao momento mais marcante da cerimônia: a colocação das vestes talares reitorais, ato realizado pelo cortejo de honra composto por Albaniza Santos e Sousa, funcionária aposentada; Vânia Suely Guimarães Rocha, professora do Centro de Humanidades, e Alana Abrantes Nogueira de Pontes, diretora-geral do Hospital Universitário Alcides Carneiro.

 

As vestes talares são consideradas símbolos do mérito do reitor empossado. A beca preta é a veste usada pelos membros da comunidade acadêmica em suas cerimônias; a samarra branca é usada apenas pelo reitor e representa todos os ramos do conhecimento, enquanto que o capelo ou borla branco indica, como insígnia, os poderes inerentes à autoridade reitoral.

 

Após ser investido no cargo pelo presidente da Asssembléia Universitária na qualidade de Decano do Conselho Pleno, Wellington Santos Mota, coube ao professor Thompson Mariz dar posse ao vice-reitor, José Edílson de Amorim, e, em seguida, aos pró-reitores Alexandre Gama (Administração), Ana Célia Rodrigues (Assuntos Comunitários), José Edilson de Amorim (Extensão), José Marcos Viana (Recursos Humanos), Rômulo Navarro (Pós-graduação e Pesquisa), Vicemário Simões (Graduação) e Vânia Suely Guimarães Rocha (Secretaria de Planejamento e Avaliação Institucional).

 

“Hoje é semente do amanhã. Fé na vida, fé no homem, fé no que virá”. Foi citando Gonzaguinha que o diretor do Centro de Tecnologia e Recursos Naturais (CTRN), João Queiroz, iniciou sua saudação, na qual lembrou os desafios enfrentados pelos atuais dirigentes durante o processo de desmembramento da universidade e de sua consolidação. “Esta equipe foi selecionada com esmero para dar respaldo às ações necessárias para o sucesso da instituição. Com ela no comando, nossa UFCG certamente conquistará o destaque que merece”.

 

“Quando se é reconduzido a um cargo, há nisso um forte significado. É porque a sociedade reconhece no grupo um trabalho profícuo e fecundo”, afirmou o prefeito Veneziano Vital do Rego, explicando que sua presença na solenidade não se devia tão somente aos laços de amizade que o unem aos empossados, nem à mera obrigação protocolar de um mandatário do município. “Estou aqui para reendossar meu compromisso com a autonomia da UFCG, luta à qual me engajei quando ainda era vereador”.

 

“Recordo-me do afinco com que o professor Thompson defendia a importância do desmembramento da UFCG, para que a instituição pudesse alçar vôos mais altos”, continuou, “e aqui faço justiça a este hábil interlocutor que soube unir diferentes lideranças em torno de um sonho de Campina, hoje realidade que se mostra indispensável para a nossa cidade e para tantas e tantas localidades espalhadas pelo estado da Paraíba”.

 

Dizendo-se ainda mais preparado e disposto “para o exercício das atividades que a missão requer”, o reitor, em seu pronunciamento, lembrou Albert Einstein. “Quem supera a crise, supera a si mesmo. Acabemos com a única crise realmente ameaçadora, que é a tragédia de não querer lutar para superá-la”.

 

Referia-se à atual conjuntura econômica mundial, mas também à árdua caminhada da universidade durante sua consolidação, nos últimos quatro anos, destacando o impressionante crescimento da instituição, em todos os sentidos. “Os números são o reflexo positivo dos nossos esforços e nossa dedicação”, comentou, citando, como exemplo, a criação de 18 cursos de graduação, oito de mestrado e sete de doutorado, e o aumento da oferta de vagas no vestibular, de 1.880, em 2005, para 5.410, em 2010.

 

“Não preciso lembrar a importância que a educação tem para o desenvolvimento da Paraíba, pois a atual política governamental tem como pedra fundamental a certeza de que a superação do subdesenvolvimento de um país depende, essencialmente, da boa educação do seu povo. Permitam pois, que eu me exceda e fale da esperança de ver esta universidade crescer e se consolidar no cenário da educação nacional, sobretudo quando já não resta dúvida de que não foi criada por acaso, pois, de acordo com o MEC, já desponta como a melhor universidade do estado da Paraíba e a quarta melhor do Nordeste”, finalizou.

 

(Kennyo Alex - Ascom/UFCG)


Data: 26/03/2009