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Inaugurada Unidade de Apoio do Projeto Tilápia de Cuité

Foi inaugurada nesta terça-feira, 25, no Açude do Cais, em Cuité, a unidade de apoio do Projeto Tilápia, desenvolvido pela UFCG. A unidade vem auxiliar o trabalho desenvolvido pelas famílias de agricultores e pescadores instalados no local e servirá para pernoite dos pescadores, para a estocagem da ração e material utilizados nos trabalhos diários, além de servir de ponto de encontro para reuniões entre os envolvidos com o projeto.

 

Participaram do evento, o vice-diretor do Centro de Educação e Saúde da UFCG, campus Cuité, Ramilton Marinho da Costa, a coordenadora do projeto, Marisa de Oliveira Apolinário, o coordenador do Programa de Estudos e Ações para o Semi-Árido (PEASA), Vicente de Paulo Albuquerque Araújo, e a assessora Helda Suene; a diretora da Escola Virgem de Lourdes, Irmã Terezinha Farias Lima, e o engenheiro agrônomo, técnico do projeto, José Leonaldo Lima de Farias, além de alunos da escola Virgem de Lourdes, estagiários e famílias beneficiadas pelo projeto.

 

A Escola Virgem de Lourdes (EVL), através de seus projetos sociais, colabora com ações de desenvolvimento e sustentabilidade de comunidades carentes. Uma dessas ações que foi Projeto Tilápia de Cuité, que recebeu uma generosa doação de ração, tanques-redes, bóias, além de camisas, bonés, capas de chuva e botas para os pescadores do projeto. “Com essa iniciativa não estamos dando o peixe e sim ensinando-os a pescar”, disse a irmã Terezinha.

 

O projeto é financiado pelo CNPq, pelo PROBEX/UFCG e é uma parceria com o PEASA/UFCG e CES/UFCG. Tem como objetivo buscar o desenvolvimento de forma sustentável e integrada para a produção de tilápias no semi-árido paraibano, gerando renda para 14 famílias. O projeto foi classificado entre os 15 melhores na premiação do IV Prêmio Melhores Universidades, promovido pelo Guia do Estudante.

 

A próxima etapa do projeto será a implantação da Unidade de Processamento do Pescado que irá beneficiar o peixe “in natura” em filé, lingüiça e derivados. Esses produtos serão encaminhados ao Projeto Peixe Vivo, do PEASA, e comercializados em Campina Grande e feiras da região. “Esse projeto utiliza os recursos de maneira sustentável, em benefício da comunidade local. É também uma alternativa de geração de renda, pois muitos eram pescadores artesanais e tinha uma produção pequena, sendo que algumas dessas famílias viviam em estado de miséria e pobreza”, disse Marisa Apolinário.

 

(Luciana Macedo Teixeira - CES/UFCG)


Data: 26/11/2008