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Reitor Thompson Mariz e o vice Edilson Amorim são reeleitos

Cerca de 85% dos que foram às urnas referendaram os atuais gestores da UFCG

 

Na madrugada desta terça-feira, 18, foi confirmada a reeleição do reitor Thompson Mariz e do seu vice, Edilson Amorim, para dirigentes máximos da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG). O processo de consulta eleitoral, com chapa única, foi realizado até as 21 horas dessa segunda, 17.

 

Após a contagem dos votos das sessões do campus Campina Grande e o computo dos resultados nos cinco outros campi – Cajazeira, Cuité, Patos, Pombal e Sousa – os números finais foram divulgados pela Comissão Especial, no auditório Guilardo Martins, na Reitoria, onde os trabalhos foram concentrados.

 

Do universo eleitoral de 13.638 votantes, os números puros - sem o cálculo da proporcionalidade - expressaram os seguintes resultados: docentes, dos 972, 599 foram às urnas, num total de 61,63% (52,98% votaram em Thompson Mariz); dos 1.449 técnico-administrativos 64,94% votaram (941), deles 54,11% em Thompson; e estudantes, de 11.217, 3.013 (26,87%) compareceram à votação, expressando 21,99% de votos ao atual reitor da UFCG.

 

A Comissão Especial tem cinco dias para entregar o relatório final à Secretaria dos Órgãos Deliberativos Superiores (Sods) para que o Colegiado Pleno do Conselho Universitário seja convocado e delibere sobre a homologação do resultado e a composição das listas tríplices a serem encaminhadas ao Ministério da Educação.

 

“Até a próxima sexta-feira (21) estaremos encaminhando os dados”, garantiu o presidente da Comissão Eleitoral, Camilo de Lélis, que avaliou como “altamente positivo” e didático o processo.  Opinião compartilhada pelo presidente da Comissão de Ética, Jailson Nicácio, que disse não ter registrado nenhum fato que dispensasse atenção especial, no tocante à dinâmica do processo.

 

Um ponto na Consolidação

 

O reitor em exercício, Alexandre Gama, interpretou a eleição como mais um ponto na linha de consolidação da UFCG. Na sua avaliação, o processo de consulta à comunidade não trouxe nenhum transtorno à dinâmica acadêmica, pois os contratos foram firmados, os convênios compactuados e as atividades de pesquisa e extensão não sofreram solução de continuidade.

 

“De tal modo que o processo eleitoral, por si só, não é responsável pela consolidação institucional, sendo apenas mais um ponto. Onde, as divergências levadas à Justiça serviram para a maturidade da universidade”.

 

Thompson Mariz

 

“Numa eleição conturbada, onde a comunidade não sabia o dia de sua realização,boicotes, e as demandas judiciais trouxeram inseguranças, com certeza vivemos um momento de expressiva manifestação da UFCG por sua autonomia”, disse o reitor reeleito Thompson Mariz. Para ele, o pleito teve expressiva participação dos segmentos que formam a instituição, levando em consideração as particularidades e o histórico. “Mesmo em chapa única, creio que teremos a participação em torno de 70% dos professores, 75% de funcionários e estudantes tendo a média esperada, girando em torno de 20 a 30%”, disse tão logo foi encerrada a votação.

 

Dizendo reconhecer a necessidade de agradecer a toda comunidade votante – “não apenas aos que referendaram o projeto em andamento ou aos que acreditam no futuro que virá. Mas, também, aos que vieram dizer não ao projeto Thompson e Edilson” - pois a manifestação deles, através das urnas, contribuiu democraticamente e foi pertinente para uma avaliação do caminho trilhado pelos reeleitos.

 

“Todos lutam pela autonomia. Os que votaram disseram não à anarquia, ao cipoal de recursos judiciais e ao achincalhamento do Colegiado Pleno, órgão deliberativo maior da instituição”, concluiu.

 

Sobre o próximo mandato, elencou metas e disse que entre as principais está a implantação e consolidação do projeto Reuni - criando 20 cursos, reestruturando e modernizando os atuais, “fortalecendo a UFCG como referência nacional no ensino, na pesquisa e na extensão. Além de injetar mais de 100 milhões no orçamento anual da instituição”.

 

A criação da “Universidade Federal do Sertão” – composta pelos campi Patos, Sousa, Pombal e Cajazeiras -, dos campi de Itabaiana e Itaporanga, como também do Colégio Agrícola de São João do Rio do Peixe – que se integraria, juntamente com o futuro campus Itaporanga, na pretendida “Universidade do Sertão” – estão entre os principais focos do futuro reitorado.

 

Comentário

 

Numa leitura global dos votos válidos, sem o critério da proporcionalidade, os números apontaram 85% de sufrágios para o atual reitor Thompson Mariz. Sendo, dos que foram às urnas, 82% dos estudantes, 84% dos técnico-administrativos e 86% dos professores.

 

 

(Marinilson Braga - Ascom/UFCG)

 


Data: 18/11/2008