Começaram nesta terça-feira, 21, os debates entre os candidatos a reitor e vice-reitor da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG). O primeiro foi realizado, pela manhã, no Centro de Saúde e Tecnologia Rural (CSTR), campus Patos.

À tarde, as chapas concorrentes – Thompson Mariz e Edilson Amorim, Amauri Fragoso e Antônio Berto – apresentaram suas propostas e responderam às perguntas da comunidade acadêmica do Centro de Ciências e Tecnologia Agroalimentar (CCTA), campus Pombal.

Ainda nesta terça, das 20h às 22h, eles se encontraram no campus Sousa, Centro de Ciências Jurídicas e Sociais (CCJS), para novo debate. Nesta quarta-feira, 22, o debate acontecerá no Centro de Formação de Professores (CFP), campus Cajazeiras, à noite, no mesmo horário.

Esse confronto de idéias, “em torno da Universidade, e no limite da defesa das propostas de suas cartas programas” é o que disse esperar o presidente da Comissão Especial, Camilo de Lelis, dos candidatos e do público. “Estamos conseguindo manter esse alinhamento às diretrizes dos debates, no controle da temática e dos ânimos”, disse, ao final do encontro em Pombal.

Jailton Nicácio, presidente da Comissão de Ética, disse acreditar que os debates tendem a encontrar um nível ajustado ao que se espera de um pleito em uma universidade. “No primeiro instante, em Patos, a equalização precisou de ajustes, era o início. Avançamos”, comentou, ao dizer que nenhuma reclamação formal foi recebida e que nenhuma anormalidade foi constatada.

Regras

Os debates estão sendo divididos em quatro blocos. Num primeiro momento, a Comissão Especial faz uma leitura dos currículos dos candidatos e concede 10 minutos para que cada chapa faça sua apresentação. No segundo bloco, as chapas fazem duas perguntas - uma à outra - com direito a réplica e tréplica. Da mesma forma, no terceiro bloco, os candidatos respondem a perguntas sorteadas de cada categoria da comunidade acadêmica (aluno, professor e técnico-administrativo), durante 50 minutos. Encerrando o encontro, os candidatos fazem suas considerações finais. Num todo são duas horas de enfrentamento de opiniões e propostas.

Tônicas

Amauri Fragoso e Antônio Berto se apresentaram como oposição e disseram ter construído suas candidaturas de forma democrática – aberta ao público na escolha dos seus nomes – e disseram mostrar outras visões da UFCG. Completamente diferenciada e voltada à sociedade, num processo coletivo. E questionaram, entre outras ações, as parcerias com as multinacionais considerando “seus financiamentos elitistas”.

Thompson Mariz e Edilson Amorim disseram pretender continuar administrando a UFCG no compasso do atual mandato, promovendo expansões e a consolidando como uma das melhores do país. “Saímos de uma universidade quase provinciana e somos uma instituição vanguardista, de vocações regionais e que avança no seu tempo”. E, considerou todas as conquistas fruto de “uma equipe comprometida com os propósitos de uma universidade maior e melhor”.

(Marinilson Braga - Ascom/UFCG)