Minuta do projeto foi apresentada nesta quarta no auditório da Reitoria, em Campina Grande

A diretora da Fundação Parque Tecnológico da Paraíba (PaqTcPB), Francilene Procópio Garcia, apresentou na tarde desta quarta, 23, no auditório da Reitoria da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), a minuta do projeto Rede CVTs: infovia para a inclusão sócio-digital e desenvolvimento local na região do semi-árido paraibano, que as duas instituições pretendem encaminhar ao Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT).

A elaboração da proposta atende a uma solicitação do ministro Sérgio Rezende que, em recente encontro com o reitor Thompson Mariz, alertou para o fato da Paraíba possuir apenas um CVT (Centro Vocacional Tecnológico), em João Pessoa, e solicitou a colaboração da UFCG no sentido de liderar o processo de implantação de outros centros no estado.

Os CVTs são unidades de ensino profissionalizantes, voltados para a difusão do conhecimento de C&T, e de serviços tecnológicos para a transferência de conhecimentos, visando a melhoria dos processos produtivos.

A estrutura de cada CVT é composta por laboratórios de apoio aos cursos de capacitação e incentivo à pesquisa científica-tecnológica, oficinas, salas de aulas, laboratórios de informática, sala de vídeoconferência e bibliotecas (presenciais e digitais). Os centros instalados pela UFCG serão integrados à rede UFCG Online, cuja interligação é feita com fibra ótica, proporcionando segurança nas transferências de dados e velocidade no acesso à internet.

O projeto terá como executor a UFCG e proponente a Fundação Parque Tecnológico. A idéia inicial é atender a 20% da população paraibana a partir da implantação de centros vocacionais nas cidades que já possuem campi da UFCG. A quantidade de CVTs, entretanto, poderá ser ampliada. A definição depende de levantamentos a serem realizados pela equipe de trabalho montada para a elaboração do documento final. A previsão é de que o projeto esteja concluído até o dia 31 de agosto e que seja encaminhado ao MCT no início de setembro.

Além da capacitação tecnológica da população adulta fora da escola e dos alunos do Ensino Médio, os CVTS também despertam a vocação dos jovens, aproveitando as oportunidades locais; possibilitam a inclusão digital da população e apóiam o ensino e a capacitação à distância.

Os CVTs ainda atuam na área de processos produtivos, com capacitação em processamento de frutas, do pescado, de materiais de construção, de alimentos, entre outros, de acordo com a vocação de cada região do estado.

(Kennyo Alex - Ascom/UFCG, com dados de Helda Suene – Ascom Peasa)