topo_cabecalho
Programa Mais Educação vai oferecer atividades no contraturno para cerca de 1,4 milhão de alunos

Cerca de 1,4 milhão de alunos do ensino fundamental de 47 cidades, entre capitais, regiões metropolitanas e municípios com mais de 200 mil habitantes, terão atividades diárias depois das aulas a partir do segundo semestre deste ano.

 

Com o programa Mais Educação, uma das ações do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), o MEC vai investir, em 2008, R$ 60 milhões para ampliar as atividades em duas mil escolas onde o Índice de Desenvolvimento da Educação (Ideb) está abaixo de 2,0. A média nacional do Ideb é 3,8. Outros cinco ministérios – Ciência e Tecnologia, Esportes, Cultura, Meio Ambiente e do Desenvolvimento Social e a Secretaria Especial da Juventude – são parceiros do MEC na abertura de oportunidades aos estudantes nos campos do conhecimento e do desenvolvimento humano, como a cultura, o esporte, a ciência, oferecidos no contraturno das aulas e em diferentes espaços das cidades.

 

Para preparar os gestores dos 47 municípios para o início do Mais Educação, a Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad), que coordena o programa no MEC, realiza uma videoconferência na próxima quinta-feira, 3, das 9h às 12h, em Brasília. De acordo com a diretora de Educação Integral, Direitos Humanos e Cidadania da Secad, Jaqueline Moll, o objetivo da viodeoconferência é mobilizar os municípios e esclarecer dúvidas dos gestores sobre o programa. A Rede Nacional de Pesquisas (RNP), vinculada às universidades federais, vai abrir salas nas instituições para receber os gestores durante a videoconferência.

 

Educação integral

 

Jaqueline Moll diz que a perspectiva da educação integral vai além de aulas de reforço ou atendimento individualizado. É uma ação que articula o projeto da escola com atividades esportivas, informática, arte, música, teatro, artesanato, entre outros, para melhorar a aprendizagem dos alunos. É dar espaço para a educação integral e cidadã, que vai além da educação escolar, explica. Com o Mais Educação, os estudantes do ensino fundamental serão prioridade nos programas de seis ministérios e da Secretaria Nacional da Juventude. Na prática, eles vão entrar, por exemplo, no programa 2º Tempo do Ministério dos Esportes, no projeto de inclusão digital do Ministério de Ciência e Tecnologia e em oficinas de arte e música do Ministério da Cultura. Além do governo federal, o Mais Educação tem o apoio da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime) e do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed).

 

Nas 47 cidades onde o Mais Educação começa em agosto, existem problemas de vulnerabilidade social, como a violência contra a criança e o adolescente e o trabalho infantil, fatores que comprometem a educação das crianças e contribuem para os baixos índices verificados no Censo Escolar.

 

Cidades

 

O Mais Educação começa por essas cidades: Rio Branco (AC), Maceió (AL), Manaus (AM), Macapá (AP), Salvador (BA), Caucaia e Fortaleza (CE), Vitória (ES), Goiânia (GO), São Luís (MA), Belo Horizonte, Betim, Contagem, Ribeirão das Neves (MG), Campo Grande (MS), Cuiabá (MT), Ananindeua e Belém (PA), João Pessoa (PB), Jaboatão dos Guararapes, Olinda, Paulista e Recife (PE), Teresina (PI), Curitiba e São José dos Pinhais (PR), Belford Roxo, Duque de Caxias, Magé, Niterói, Nova Iguaçu, São João do Meriti, Rio de Janeiro e São Gonçalo (RJ), Natal (RN), Porto Velho (RO), Boa Vista (RR), Canoas, Gravataí, Novo Hamburgo, Porto Alegre e Viamão (RS), Florianópolis (SC), Aracaju (SE), São Paulo (SP), Palmas (TO), região metropolitana de Brasília (DF).

 

(Ionice Lorenzoni - MEC)


Data: 01/04/2008