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Experiência do homem do campo pode indicar soluções para o desenvolvimento sustentável, diz empreendedor

Afirmação de Pierre Landolt foi feita durante palestra na UFCG

 

Em aula inaugural do ano letivo 2008, do Programa de Pós-graduação em Recursos Naturais da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), o empreendedor francês Pierre Landolt disse que, além dos estudos científicos, uma avaliação “humilde” do contexto da produção e da produtividade, ouvindo o homem do campo, deve ser realizada para se chegar a um ideal de desenvolvimento sustentável. “São as vozes dos vaqueiros e dos agricultores, de quem põe a mão na terra e na enxada, que podem indicar atalhos para soluções práticas”, ilustrou.

 

A importância da interação com o meio produtivo e o conhecimento da realidade na promoção da sustentabilidade, segundo Landolt, somados ao comprometimento com o equilíbrio ambiental, produzem melhores frutos, também econômicos e sociais. “Fundamental é trabalhar com a comunidade. Não trazendo soluções, mas procurando-as na realidade, para que sejam aceitas sem resistências”, fez questão de repetir.

 

O evento aconteceu na manhã desta segunda-feira, 17, no Centro de Extensão José Farias da Nóbrega, no campus Campina Grande.

 

Pierre Landolt

 

“Empreendedor da sustentabilidade e de soluções básicas para o Semi-árido”, auto-definido, e “homem que aceitou o desafio de criar uma ilha de desenvolvimento no Sertão da Paraíba e mostrar o potencial do Nordeste brasileiro”, na ótica de uma revista especializada, Landolt é proprietário da Fazenda Tamaduá, localizada próximo à cidade de Patos.

 

Desde 1998, segue as trilhas da agricultura e pecuária orgânica, acompanhando as normas do Instituto Biodinâmico de Desenvolvimento Rural de Botucatu (IBD), cujo certificado é aceito nos três principais blocos econômicos: Europa, Estados Unidos e Japão. Em 2003, recebeu a certificação da BIO SUISSE (Association of Swiss Organic Farmers Organisations).

 

(Marinilson Braga - Ascom/UFCG)


Data: 17/03/2008