topo_cabecalho
Evento na UFCG debaterá trabalhadores migrantes do Nordeste

A Universidade Federal de Campina Grande sediará nos próximos dias 13, 14 e 15 de março, o evento: A Agricultura Canavieira: Trabalhadores e Migrantes”. Na oportunidade, será lançado e debatido o vídeo-documentário “Migrantes”, dirigido por José Roberto Novaes. As discussões acontecerão no Centro de Extensão José Farias da Nóbrega, no Campus de Campina Grande.

 

O evento começa no dia 13, a partir das 14 horas, no Centro de Extensão José Farias da Nóbrega com a mesa-redonda: “A expansão da cana no Brasil: aspectos econômicos, sociais e políticos” que terá como debatedores: José Roberto Novaes (professor do Instituto de Economia da UFRJ), de Carlita da Costa (Presidente do Sindicato de Empregados Rurais de Cosmópolis e Região de Campinas-SP) e Paulo César Lima (Diretor do Sindicato de Empregados Rurais de Cosmópolis e Região de Campinas-SP)

 

Na programação do evento ainda constam no dia 14, a realização da oficina “O Uso da Imagem na Educação”, a ser ministrada por José Roberto Novaes e, no dia 15, no município de Tavares-PB, o lançamento do vídeo-documentário para os trabalhadores migrantes daquela cidade.

 

O evento é uma realização da UFCG (através da Pró-Reitoria de Extensão, do Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais (PPGCS) e do projeto de pesquisa “Juventudes Rurais do Nordeste: Trabalho, Migrações e Movimentos Sociais”) e do Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

 

O videodocumentário

 

O vídeo focaliza a vida dos trabalhadores nordestinos nos canaviais de São Paulo e foi produzido em parceria com as Universidades Federais do Rio de Janeiro, de São Carlos, do Maranhão e do Piauí, com apoio do Ministério da Educação, do Núcleo de Estudos Agrários e Desenvolvimento Rural (NEAD) e do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA).

 

O documentário retrata, por meio de depoimentos e imagens marcantes, os obstáculos que os trabalhadores que migram para trabalhar no corte da cana enfrentam. A ruptura com a família, condições precárias de vida, excesso de trabalho e falta de assistência à saúde são alguns dos problemas abordados. Para Roberto (Beto) Novaes, um dos diretores e roteiristas, o filme serve para preencher uma importante lacuna quanto ao conhecimento da realidade vivida por esses trabalhadores. “Há muita desinformação das pessoas quanto ao tema. Muitas vezes, a realidade está ao lado, mas ‘banalizada’ e ‘naturalizada’ na interpretação cotidiana. Nossa intenção é transformar isso em indignação, estimular o debate, socializar as informações”, disse.

 

(Rosenato Barreto - Assessoria de Imprensa da SPE/UFCG)


Data: 11/03/2008