Médicos criticam o excesso de cursos no Brasil A AMB (Associação Médica Brasileira) criticou ontem o excesso de faculdades de medicina no país e pediu que o MEC (Ministério da Educação) adote critérios mais rígidos para autorizar a criação de novos cursos e fiscalizar os existentes. Segundo a entidade, o Brasil é o segundo país com mais faculdades de medicina no mundo (176), atrás apenas da China. "As faculdades são criadas por interesses puramente comerciais", diz o presidente da AMB, José Luiz Gomes do Amaral. Ele esteve no Paraná para discutir o assunto com a classe médica local. O ideal, disse, é que o país tivesse cerca de cem cursos. A OMS (Organização Mundial da Saúde) preconiza que um médico é suficiente para atender um grupo de mil habitantes. No Brasil, por causa da explosão de cursos nos anos Em nota, o MEC informou que a partir deste ano pretende aumentar a fiscalização sobre as faculdades. A exemplo do que ocorreu com cursos de direito no país, o ministério disse que "os da área médica devem ser fiscalizados com rigor". (Agência Folha) Data: 21/02/2008 |