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Haddad espera que fim da CPMF não afete Educação

Confiante de que não precisará realizar nenhuma alteração nos programas desenvolvidos pelo Ministério da Educação em razão do fim da cobrança da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) a partir do próximo ano, o ministro Fernando Haddad apresentou hoje em Curitiba o Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE).

Sobre o fim da CPMF, o ministro disse ter a "impressão" de que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva fará um grande esforço para preservar os investimentos na área social.
 
"Evidentemente, um baque como esse no Orçamento vai exigir da área econômica alguma engenharia para tentar acomodar os programas sociais e o equilíbrio fiscal", opinou. "O Orçamento vai ter que ser refeito, mas temos expectativa de manter os programas na área de Educação no ritmo que estão hoje."

Apesar de considerar a CPMF um imposto "leve e bom", Haddad preferiu colocá-lo na pasta de "águas passadas". "Agora é olhar para frente, sentar com a equipe de governo, fazer as contas, refazer os planos setoriais e entregar ao País o que foi combinado", afirmou.

Sobre o PDE, Haddad explicou que o plano contempla cerca de 40 ações desde a creche até a pós-graduação. O Paraná assinou a adesão ao plano de metas de qualidade a serem alcançadas até 2021. "O Paraná reconhece e adere a um bom programa do governo federal", afirmou o governador Roberto Requião (PMDB). De acordo com o ministro, o governo federal tem ajudado o Estado na expansão de universidades federais e escolas técnicas, mas também tem recebido a contrapartida da aproximação com os secretários municipais. "O ministério fica distante porque não tem rede. A maneira mais adequada que encontramos de nos aproximar da realidade, do chão da escola, é por intermédio dessas parcerias", disse Haddad.


Data: 17/12/2007