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Cursos de Engenharia, Arquitetura e Agronomia terão normas de regulação

O Ministério da Educação e o Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (Confea) firmaram nesta segunda-feira, em Brasília, termo de cooperação técnica para estabelecer normas de regulação e supervisão dos cursos, em caráter experimental

Na experiência-piloto, o MEC vai oferecer ao conselho o acesso aos projetos pedagógicos dos cursos em processo de reconhecimento e renovação de reconhecimento referente às áreas sob sua responsabilidade.

O Confea vai indicar especialistas para as comissões encarregadas de elaborar as especificações técnicas dos cursos.

Para o presidente do Confea, Marcos Túlio de Melo, a assinatura do convênio com o MEC tem o objetivo de buscar integração entre as organizações, em favor da formação de profissionais.

"A área da tecnologia começa a ocupar posição estratégica maior no processo de desenvolvimento da economia brasileira, e esses profissionais terão papel fundamental", afirmou. Ele ainda ressaltou a adequação das grades curriculares como incentivo à juventude para que a área tecnológica seja uma opção de profissão mais significativa.

O ministro da Educação, Fernando Haddad, acredita que sem o investimento em formação não será possível recuperar as altas taxas de crescimento econômico. Para ele, a área de engenharia é vital para o crescimento.

"Os recursos humanos não podem ser o gargalo. Os profissionais são responsáveis por puxar o fio da meada do crescimento", destacou. Haddad também ressaltou que o Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE) busca parcerias, como a realizada com o Confea, em favor da qualidade da educação brasileira.

Segundo o secretário de educação superior, Ronaldo Mota, a relação do Ministério com o Confea é positiva na discussão de questões sobre processos regulatórios e diretrizes curriculares dos cursos.

Mota citou a proposta de reestruturação de alguns cursos de engenharia, pelo Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni), como um elemento de destaque no aperfeiçoamento dos cursos. "Há propostas tão interessantes e inovadoras que seria um crime não as divulgarmos para servirem de exemplo", disse.

(Letícia Tancredi, da Assessoria de Comunicação do MEC)


Data: 04/12/2007