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Terreno vizinho à UFCG é utilizado como lixão

Universidade avalia possibilidade de formular denúncia ao Ministério Público

 

Em resposta às inúmeras queixas que vem recebendo da comunidade universitária - devido à invasão de resíduos de papel e plástico, trazidos pelo vento, que também se enroscam na cerca que delimita o campus Campina Grande – a Prefeitura Universitária da UFCG avalia a possibilidade de formular denúncia ao Ministério Público, foi o que disse o prefeito universitário Eduardo Bonates.

 

O foco da questão é um terreno baldio localizado defronte ao Centro de Ciências e Tecnologia (CCT), a leste do campus, que vem sendo utilizado pela vizinhança para depósito de lixo e de metralhas de construção. “Além da sujeira, que adentra a universidade, o mau-cheiro e a proliferação de insetos e ratos são problemas presentes que acabam desaguando aqui”, disse Bonates.

 

Segundo ele, há cerca de dois meses, foi encaminhada à Secretaria de Obras e Serviços Urbanos comunicação alertando sobre o problema e a necessidade de providências imediatas, mas nenhuma resposta chegou até o momento. Para Bonates, a questão não se resolverá apenas com a imediata limpeza da área. “Sugiro que a secretaria notifique o proprietário do terreno, para que seja construído o muro de alvenaria”.

 

Desapropriação

 

No começo do mês, a diretoria da Associação Campinense de Imprensa (ACI) esteve com o reitor Thompson Mariz solicitando a doação do prédio onde funciona a entidade, cedido pela UFCG mediante contrato de cessão de uso, localizado às margens do Açude Velho, e recebeu a sugestão de que a ACI procurasse interagir com os poderes públicos para conseguir a desapropriação de um terreno vizinho ao campus, exatamente essa área em questão. “Foi desta forma, com mobilizações político-sociais, que a Universidade Federal de Minas Gerais conseguiu permutar, com os governos estadual e municipal, áreas públicas.”, exemplificou.

 

“Precisamos de espaço, e a permuta por uma área próxima ao campus Campina Grande, através de desapropriação, será de suma importância para nossa universidade. Estamos em pleno processo de expansão”, foi o que disse o reitor, ao acrescentar  que “outros terrenos já foram doados pelos poderes públicos para entidades públicas, a exemplo do Instituto Nacional do Semi-Árido (Insa)”.

 

Além de aprovar a iniciativa da diretoria da ACI, o reitor a orientou quanto aos trâmites do processo e fez questão de frisar que tal doação só será possível mediante decreto legislativo, após passar pelas instâncias institucionais e pelo MEC.

 

(Marinilson Braga – Ascom/UFCG)


Data: 28/11/2007