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Fernando Hadadd defende reforma do ensino de medicina no Brasil

Para o ministro, é essencial reprimir os cursos de má qualidade

O ministro da Educação, Fernando Haddad, recebeu o título de vice-presidente honorário da Academia Nacional de Medicina nesta quinta-feira, 22, no Rio de Janeiro. Durante a solenidade, ele falou sobre o futuro da educação médica no país.

"É necessária uma reforma acadêmica na área de medicina no Brasil. É preciso reprimir os cursos de má qualidade e o papel da academia será importante nesse processo", disse o ministro.

O número de formandos em medicina por ano no país é de cerca de dez mil. Destes, 80% exercem a profissão. Haddad ainda afirmou que um dos principais desafios no ensino médico é adequar os projetos pedagógicos dos cursos aos parâmetros curriculares nacionais.

O ministro também lembrou que a qualificação da educação superior como um todo não está desvinculada à educação básica. "O vínculo entre as duas etapas é intrínseco, é um círculo virtuoso. Por isso, o Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE) prevê investimentos da creche à pós-graduação", afirma. Wanderlei de Sousa, membro da academia, acredita que o PDE responde aos anseios da educação superior. "Não teremos chance de mudar o panorama da educação brasileira sem um plano de médio e longo prazo como esse", ressalta.

 

(Letícia Tancredi, da Assessoria de Imprensa do MEC)


Data: 23/11/2007