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Só piso salarial não é suficiente para valorização dos profissionais da educação, diz Haddad

A valorização profissional dos trabalhadores em educação é o ponto principal do debate sobre o Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE) que acontece hoje (6) e amanhã (7), em Brasília, com o Ministério da Educação (MEC) e representantes da  Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE).

 

De acordo com o MEC, mais de 50% dos professores da educação básica trabalham 40 horas semanais para ganhar menos de R$ 800 por mês. Em outubro, a Comissão de Educação e Cultura da Câmara aprovou um projeto de lei que aumentava o salário dos professores com formação em nível médio para R$ 950. Segundo, a CNTE, “apesar de não ser o crescimento ideal”, com a proposta ficaria mais fácil chegar ao piso de R$ 1.050.

 

Em entrevista à Agência Brasil, o ministro da Educação, Fernando Haddad, disse que, além do piso, é preciso aprovar diretrizes de carreira e criar um sistema público de formação do magistério. “O piso não é suficiente, é uma parte do que nós precisamos fazer para valorizar o magistério.”

 

Os profissionais da educação reivindicam também um plano de carreira, que está em tramitação no Congresso Nacional. Segundo Haddad, o projeto de lei ainda não evoluiu poque o Congresso deu prioridade ao debate sobre o piso.

 

Haddad acredita que a valorização dos profissionais da educação ajuda a melhorar a qualidade na educação básica brasileira, além dos demais programas que compõem o PDE, como alfabetização de jovens e adultos e educação profissional.

 

Para Haddad, o PDE se resume em uma frase, “transformar a educação em um valor central”.

 

(Agência Brasil, 06/11/07)


Data: 06/11/2007