O Colegiado Pleno do Conselho Universitário (Consuni) estará nesta quarta-feira, 24, em reunião extraordinária, deliberando sobre a proposta de adesão da UFCG ao Reuni. Esta proposta é fruto da consolidação feita pela Comissão Institucional, a partir das contribuições enviadas pelas direções de centros e seus conselhos administrativos.

Em reunião do Conselho Técnico Administrativo da UFCG, realizada na tarde desta terça-feira, a Comissão apresentou a proposta e fez reflexões dos caminhos trilhados para se chegar às planilhas estabelecidas.

Segundo o seu presidente, o vice-reitor Edilson Amorim, a sistematização foi extremamente debatida a partir das demandas dos Centros para custeio e investimentos.

Edilson também explicou os critérios adotados para a distribuição das vagas docentes que a universidade terá direito, com a adesão ao Plano, e como se deu a escolha dos cursos de graduação a serem criados. Entre eles, no campus Campina Grande, Enfermagem, Psicologia, Arquitetura, Música e Comunicação Social; em Sousa, Serviço Social e Administração; e Odontologia, em Patos.

Adesões

A uma semana de acabar o primeiro prazo de apresentação de propostas ao Programa de Reestruturação e Expansão das Instituições Federais de Ensino Superior (Reuni), os conselhos universitários de 12 universidades federais já aprovaram a adesão de suas instituições ao programa.

As universidades federais do Amazonas, Bahia, Brasília (UnB), Pará, Piauí, Rio de Janeiro, São Paulo e Tocantins já tiveram suas propostas aprovadas nos conselhos. As federais de Grande Dourados, Mato Grosso, São Carlos e Viçosa aprovaram a adesão e finalizam suas propostas esta semana.

As universidades federais podem apresentar ao Ministério da Educação, até o próximo dia 29, propostas de reestruturação e expansão para o programa Reuni. Os projetos devem prever investimento em custeio, contratação de pessoal, aquisição, instalação e manutenção de equipamentos, construção e recuperação de instalações físicas das instituições.

Metas

Aumentar o número de vagas para ingresso de estudantes, reduzir as taxas de evasão, ampliar a mobilidade estudantil e articular a educação superior com a educação básica, profissional e tecnológica são os objetivos do programa. Nos próximos quatro anos, R$ 2 bilhões em investimentos adicionais serão destinados às universidades federais. Os recursos previstos para cada instituição estão assegurados até 2011. A instituição que não apresentar propostas em 2007 não terá seu ingresso posterior no programa prejudicado.

(Marinilson Braga – Ascom/UFCG, com dados da Ascom/Sesu)