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Parques Tecnológicos geram emprego e renda

“Os parques tecnológicos são fundamentais para o desenvolvimento de políticas de industrialização e para geração de emprego e renda”. É o que afirma o Reitor da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), Thompson Fernandes Mariz, após participar de uma missão que percorreu a Espanha e Portugal, para conhecer de perto o sucesso dos parques tecnológicos e as políticas públicas para o desenvolvimento do setor, entre os dias 23 de junho e 7 de julho passados.

 

A missão fez parte de uma ação estratégica, denominada de Aliança Ibero-Brasileira, formada entre a Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores (Anprotec), a Associação de Parques Científicos e Tecnológicos da Espanha (APTE) e a Associação Portuguesa de Parques Tecnológicos (Tecparques). Ela foi planejada para desenvolver um programa formal de cooperação entre os parques tecnológicos dos países membros da Aliança, oferecendo formação técnica a gestores e dirigentes, troca de experiências, por meio de visitas técnicas, e a criação de um programa de cooperação técnica e comercial entre empresas instaladas nesses parques.

 

Com o objetivo de integrar os principais atores de apoio e consolidação dos parques tecnológicos foram convidados os dirigentes de parques tecnológicos, reitores e pró-reitores de universidades, secretários estaduais de ciência e tecnologia, um diretor e dois técnicos do Sebrae Nacional e a diretoria da Anprotec. Além do reitor da UFCG, a Paraíba também foi representada pelo vice-reitor da Universidade Estadual (UEPB), Aldo Bezerra Maciel.

 

De acordo com informações da Anprotec, uma das coisas que chamou a atenção dos representantes dos parques foram as experiências espanholas e portuguesas no que diz respeito à forma de constituição, ao sistema de apoio recebido e ao compromisso dos parques com o desenvolvimento local. Para Thompson Mariz “as experiências exitosas da Europa são uma realidade inconteste de que quando se quer avançar, quando se tem vontade política, é possível mudar paradigmas, aproximar universidades do setor produtivo, incentivar o desenvolvimento de empresas e desenvolver o País”.

 

“Os parques tecnológicos são importantes para o despertar do empreendedorismo, seja dos universitários, seja dos que já conseguiram se formar. No entanto, nenhum parque tecnológico vai adiante sem uma fundamentada política voltada para esse setor, que pode ser federal, estadual ou municipal” alertou o reitor.

 

Os mecanismos

 

A incubadora de empresas é um dos mecanismos dos parques tecnológicos para possibilitar o desenvolvimento e a comercialização das tecnologias desenvolvidas através das empresas.

As idéias nascidas nos laboratórios de pesquisa das universidades e demais centros de pesquisa se transformam em produtos e serviços importantes para beneficiar e solucionar demandas da sociedade e do governo. Contar com o apoio de uma incubadora para iniciar os primeiros passos pode ser decisivo para evitar a mortalidade precoce das empresas nascentes.

 

Dados compilados pela Anprotec, em 2003, comprovaram um índice de mortalidade das empresas que saem das incubadoras de apenas 20%, contra 70% das que nascem fora desse ambiente.

 

Durante os três anos, em média, que uma empresa passa dentro de uma incubadora, ela recebe todo apoio estrutural e logístico para sua sobrevivência. Por esse motivo, o índice de mortalidade é reduzido.

 

Em Campina Grande, os empresários interessados em transformar suas idéias em negócios podem contar com o apoio da Fundação Parque Tecnológico da Paraíba -  Fundação PaqTcPB – que cumpre este papel de incentivo e suporte à criação de empresas através de sua incubadora tecnológica.

 

Oportunidade

 

Está aberto o edital de inscrições para o processo seletivo de novos empreendimentos tecnológicos e de design. Os interessados em participar do Programa de Incubação de Empresas da Incubadora Tecnológica de Campina Grande - ITCG e  Incubadora de Design –  INDEA já podem apresentar suas propostas.

 

O referido edital visa selecionar dez projetos para ingresso de empresas de base tecnológica na ITCG ou INDEA, sendo sete nas áreas de Tecnologias da Informação e Comunicação – TIC’s, Eletroeletrônica, Tecnologias Ambientais, Agroindústria, Biocombustíveis, Petróleo e Gás Natural e três de Design.

 

Conforme declarou a gerente da ITCG, Elma Leal “esta é uma oportunidade para que projetos inovadores possam ser transformados em negócios de sucesso”.

 

Mais informações sobre o Edital clique aqui!

 

(Geneceuda Monteiro – Assessoria de Imprensa da Fundação PaqTcPB)


Data: 17/08/2007