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Mamografia detecta apenas 56% dos casos

Enquanto exames de mamografia não detectam quase metade dos casos de câncer de mama em estágio inicial, os de ressonância magnética, afirmam os especialistas, são mais precisos e podem detectar até 92% dos casos da doença em estágio inicial, revelou uma pesquisa feita pela universidade de Bonn, na Alemanha, e publicada na revista Lancet.

 

Os pesquisadores acompanharam 7,3 mil mulheres para tentar detectar um dos estágios mais iniciais da doença, em que os ductos mamários são afetados. As imagens de ressonância magnética foram mais precisas no diagnóstico da doença e também produziram resultados mais corretos nos casos em que o tumor era agressivo.

 

Os exames de ressonância magnética geralmente não são utilizados como a primeira ferramenta para detectar o câncer de mama, sendo normalmente solicitados como complementos à mamografia.

 

"A descoberta de que a MRI (sigla em inglês para imagens de ressonância magnética) é superior à mamografia vira tudo de cabeça para baixo", disse Christinane Kuhl, líder da pesquisa. "A MRI não deve ser mais vista como recurso adjunto à mamografia, mas como um método mais nítido para detectar o câncer de mama no estágio inicial", completou.

 

Em comentário na Lancet, a pesquisadora Carla Boetes, da Universidade de Radbou, na Holanda, defendeu a realização de mais pesquisas para verificar o mérito do exame de alta precisão.

 

(BBC Brasil)


Data: 13/08/2007