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Fundação Carolina oferece bolsas para docentes

Programa é exclusivo para o Brasil e irá alcançar 60 professores

 

Uma oportunidade exclusiva para professores e pesquisadores de instituições públicas brasileiras que desejam realizar estudos na Espanha para aprimorar seus conhecimentos está sendo oferecida pela Fundação Carolina em parceria com o Banco Santander, a Universidad Politécnica de Madrid e o CSIC (Consejo Superior de Investigaciones Científicas). Ao todo, são 60 bolsas, com duração mínima de um e máxima de três meses. O auxílio poderá ser usufruído entre o dia 1º de agosto de 2007 e 29 de fevereiro de 2008.

 

Para participar é preciso ter nacionalidade brasileira, ser docente de uma universidade pública brasileira ou pesquisador de um órgão público brasileiro, ter uma carta de aceitação da instituição em que as atividades serão realizadas e ter um currículo acadêmico ou profissional de excelência. Além disso, o interessado não pode ter sido bolsista da Fundação Carolina durante os últimos três anos. Os benefícios para os selecionados são passagem aérea de ia e volta em classe turística; ajuda de 1.200 euros mensais para cobrir gastos de alojamento e hospedagem e seguro médico (não inclui despesas com medicamentos).

 

Inscrições  
 
As inscrições de candidaturas já estão abertas e podem ser feitas até o dia 30 de junho. As atividades acadêmicas terão início a partir de 1º de agosto de 2007.

 

Os interessados devem efetuar a solicitação on-line no site da Fundação Carolina (www.fundacioncarolina.es), no item "Becas de Formación Permanente" (Bolsas de Formação Permanente), no qual estão disponíveis todas as informações e formulários.

 

Os projetos de estudo podem ter como objetivo completar sua formação, atualizar seu nível de conhecimento, estabelecer ou consolidar laços com outros especialistas de sua área, ou ainda coletar informações necessárias para a pesquisa que desenvolve no Brasil. Não serão aceitos pedidos para a participação de congressos, seminários ou cursos de verão.

 

As áreas prioritárias são: Ciências Exatas e Experimentais (Física e Química); Tecnologia da Informação e da Comunicação; Energia; Biotecnologia; Ciências Biomédicas; Saúde e Genética; Tecnologia de alimentos; Infra-estrutura territorial; Ecologia e Meio Ambiente; Economia e Finanças, Organização Empresarial e Cooperação Internacional; Bem Estar Social; Modernização Jurídica e Política; Educação e Desenvolvimento; Humanidades: Cultura, Artes, Língua e História; e Ciências Sociais e da Comunicação.

 

O curso pode ser realizado em qualquer universidade espanhola - pública ou privada - e em qualquer centro ou instituto de pesquisa do país europeu. Do total de concessões, 12 são para os Centros que fazem parte da Universidad Politécnica de Madrid, 12 para os centros do CSIC e outras 36 para os demais Centros e Institutos de Pesquisas espanhóis. No momento da solicitação, o candidato deve apresentar um convite por parte da instituição escolhido.

 

No final do período da bolsa, o participante deverá entregar à Fundação Carolina um relatório (10 a 30 páginas) com os resultados das pesquisas ou das atividades realizadas. O documento deve ser entregue, no máximo, em um mês depois do fim do programa.

 

Foco no Brasil

 

Esta é a primeira vez que um programa da Fundação Carolina dedica um montante de bolsas exclusivas para docentes e pesquisadores do Brasil, como parte de uma estratégia para ampliar a presença de brasileiros em instituições espanholas. Para o diretor acadêmico da Fundação Carolina, Alfredo Moreno Cebrián, possibilitar que professores conheçam a realidade acadêmica da Espanha é torná-los difusores naturais das oportunidades existentes no país europeu.

 

"Já iniciamos conversas com as instâncias brasileiras, como o MEC (Ministério da Educação) e CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior), para repetirmos este programa em 2008 oferecendo 100 bolsas", adianta Cebrián.

 

Todo esse interesse não é por acaso. A maior parte dos recursos financeiros da Fundação Carolina, 70% do total, é mantida pelo governo espanhol, por meio do Ministério de Assuntos Exteriores e de Cooperação. Os outros 30% são aportados por empresas privadas - como Santander, Telefónica, Mapfre entre outras - que têm atuação no Brasil e objetivam o desenvolvimento e interação da mão-de-obra nos países onde se instalam.

 

Mais informações podem ser obtidas no edital do programa, disponível no site da Fundação Carolina.


Data: 31/05/2007