topo_cabecalho
Assessoria de Comunicação da UFCG lamenta morte de companheiro jornalista

Ronaldo Dinoá integrou a equipe durante 5 anos

 

A Assessoria de Comunicação lamenta a perda do companheiro jornalista Ronaldo Dinoá, que por cinco anos fez parte dessa unidade. Dinoá faleceu no último sábado 14, em Recife, aos 62 anos, vítima de traumatismo craniano (após sofrer um mal súbito).

 

Memorialista e cronista, Ronaldo escreveu para os Diários Associados (1977 a 99), sendo correspondente internacional, em 1981, na Espanha; e colaborou com os jornais do Estado escrevendo "fragmentos" históricos de Campina Grande. Em 1977, fundou o Cineclube Rui Guerra, do qual participavam os jornalistas Bráulio Tavares, José Nêumane Pinto, Rômulo e Romero Azevedo, entre outros. Foi diretor da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo (Abrajet-Pb) e do Campinense Clube.

 

Segundo o médico Virgílio Brasileiro, Ronaldo Dinoá era de uma cultura cinematográfica extraordinária e de uma memória histórica invejável "Eu ficava maravilhado ao ouvi-lo falar sobre cinema, e também sobre as coisas de Campina. Era um “causer avec esprit” (de conversa agradável)”.

 

“Embora seu temperamento forte e a difícil convivência, acentuada nos últimos tempos, tenham ofuscado - neste momento - o reconhecimento de sua importância jornalística, é inegável a relevância dos seus trabalhos ‘ao estilo velha guarda’ que muito contribuíram para o registro histórico do seu tempo”, diz Marinilson Braga, assessor de Comunicação da UFCG.

 

Entre os livros publicados por Ronaldo Dinoá se destacam Memórias de Campina Grande, volumes I e II, que são subsídios para pesquisas acadêmicas e histórico-jornalísticas da nossa cidade. Seu último livro, Campina Grande ontem e hoje, de 2004, é uma coletânea de artigos publicados na imprensa entre os anos de 2002 e 2004.


Data: 16/04/2007