Pela manhã, ele estuda na quinta série ginasial, como qualquer menino de 11 anos. Porém, duas tardes por semana, Horacio García vai para a Universidade Autônoma de Hidalgo, na cidade mexicana de Pachuca, onde estuda matérias avançadas de Geologia, nas quais tira as notas máximas.

O próprio reitor da universidade, Luis Gil, se derrama em elogios ao falar da capacidade de Horacio, considerado um menino superdotado. "Fazemos tudo o que está ao nosso alcance para apoiar este talento", afirmou. A instituição criou um modelo de atenção integral para que o jovem, originário de uma família com poucos recursos econômicos, tenha um espaço para desenvolver suas habilidades e sua capacidade nas instalações da instituição.

Gil espera gerar, a partir desta experiência, modelos especiais de atenção educativa e psicológica para qualquer menino em que tenham sido detectadas habilidades extraordinárias, tanto em conhecimento quanto psicomotoras. O reitor também espera que esses alunos recebam atenção especial, independentemente da idade.