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Software permite livre acesso a publicações sobre a Amazônia

Estudantes, professores e pesquisadores interessados em estudar a Amazônia são os maiores beneficiados com a adesão de instituições de ensino e pesquisa do estado do Amazonas ao BIBLIOpac, um "catálogo on-line" de publicações, que permite ao usuário consultar livremente o acervo de sua biblioteca. Além de dar mais transparência às pesquisas, facilitando ao público em geral o acesso aos resultados, a disponibilização desses dados será um importante indicador do volume da produção científica brasileira sobre a região amazônica.

Por enquanto, apenas o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCT) e a Escola Superior Batista do Amazonas (Esbam) estão utilizando o sistema, mas existem outras três universidades em processo de avaliação para implantaçãodo sistema. A Universidade do Estado do Amazonas (UEA) utiliza outro software, o qual permite integração com as bases do BIBLIOpac.


O BIBLIOpac é parte integrante do software BIBLIObase, desenvolvido para gerenciar bases de dados em bibliotecas. A sigla "OPAC" vem de "Open Public Acess Catalog", que se refere a um conjunto de funções de pesquisa ao catalogo aberta ao público, em níveis especializados, que somente são oferecidas pelos principais softwares bibliográficos, em todo o mundo. Assim sendo, atribuiu-se o nome BIBLIOpac estrategicamente ao aplicativo que disponibiliza as diversas funções de auto-atendimento aos usuários, na Web, via Internet ou Intranet, porque ele oferece toda a gama de serviços inerentes a um serviço OPAC", explica Gilberto Salvato, da Salvato Consultoria e Inovações Tecnológicas Ltda., que desenvolveu o software em parceria técnica e comercial pelas empresas BIBLIOsoft, de Portugal.

De acordo com Salvato, o BIBLIObase/BIBLIOpac reúne as diversas funções de uma biblioteca especializada, distribuídas em módulos totalmente integrados, que atende aos requisitos mais avançados na administração de um acervo. É um software compatível com os padrões internacionais do formato de catalogação MARC21m e possibilita uma fácil cooperação entre bibliotecas especializadas e redes de informação bibliográfica. "Em termos de Brasil, atende aos padrões das normas brasileiras e aos requisitos de avaliação do Ministério da Educação para instituições de ensino superior", acrescenta. Para ter o BIBLIOPAc é necessário adquirir o BIBLIObase, mas o inverso não é verdadeiro. É o caso da Faculdade Martha Falcão, que utiliza apenas o software principal.

Apesar de o BIBLIOPac ser um aplicativo igual para todas as instituições, a política de uso é definida de modo diferenciado. No caso do Inpa, os usuários podem não apenas consultar os dados, mas também solicitá-los em qualquer mídia, com ônus para a instituição. Funciona assim: quem tem acesso à Internet, entra no BiblioPac (links http://biblioteca.inpa.gov.br/ e http://lba.inpa.gov.br/lba/), localiza a publicação desejada e faz o download (recurso que permite ao usuário baixar cópia autorizadas em seu próprio computador pela internet).

Aqueles que não dispõem de Internet, devem solicitar material diretamente com a equipe da biblioteca, pelo tel.: (92) 3643-3220, ou pessoalmente, que o mesmo será remetido na mídia desejada (CD, cópia etc.). "Atendemos muitos estudantes de outros estados, tanto pela internet quanto em consultas na própria biblioteca. O sistema é de fácil utilização", diz Sílvia Lessi, chefe do Serviço de Documentação e Informação da Biblioteca do Inpa.

O suporte técnico ao BIBLIOpac no instituto fica a cargo do LBA DIS (Data Information System), setor responsável por todas as informações do Programa LBA (Experimento de Grande Escala da Biosfera-Atmosfera na Amazônia). "As pesquisas desenvolvidas pelo LBA e pelo Inpa geram um volume alto de publicações, seja pelos pesquisadores como por estudantes de mestrado e doutorado. Essas publicações não podem ficar dispersas, até pelo nosso compromisso com a divulgação de resultados. Então, o BIBLIOpac vem atender a expectativa de ter não apenas o controle desses dados, mas também poder divulgá-los" em larga escala, diz Laurindo Campos, coordenador do LBA DIS.

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Data: 12/02/2007