Fácil de interpretar o destaque da Universidade Federal de Campina Grande no quadro nacional das instituições de ensino superior contempladas com emenda parlamentares para o próximo ano, de acordo com dados divulgados pela associação nacional dos seus dirigentes, a Andifes.  A boa articulação política, suprapartidária, do reitor Thompson Mariz somada ao comprometimento da bancada paraibana para com a educação, resultaram em R$ 2.525 milhões aprovados no Orçamento Geral da União. Um valor significativo e histórico, quando comparado com os montantes conquistados por instituições tidas tradicionais e inseridas em regiões de considerável peso político no cenário nacional.

Segundo o vice-reitor da UFCG, Edílson Amorim, os dados da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior, que ressaltam a sexta posição da universidade no ranking das Ifes contempladas com emendas parlamentares para 2007, refletem apenas parte do prestígio político da administração central. “Se considerarmos os recursos adquiridos com projetos apresentados nos ministérios da Educação e da Saúde, perceberemos o alto conceito que temos em Brasília.”, comentou, ressaltando as excelentes relações e o livre-trânsito conquistado pelo reitor.

“Tal conquista, demonstra que as discussões entre expansão ou consolidação eram vazias”, defende o secretário de Projetos Estratégicos da UFCG, Márcio Caniello. “As emendas parlamentares são para o que já existe. Não preterimos coisa alguma, como previam ‘certos’ profetas”, completou, considerando que “o reitor acertou nos caminhos”.

Parlamentares e os valores das emendas aprovadas – Os senadores Roberto Cavalcanti (R$ 500 mil) e Efraim Moraes (R$ 200 mil); e os deputados federais Luiz Couto (R$ 600 mil), Lúcia Braga (R$ 400 mil), Wellington Roberto (R$ 300 mil), Wilson Santiago (R$ 300 mil), Marcondes Gadelha (R$ 125 mil) e Enivaldo Ribeiro (R$ 100 mil) foram os autores das propostas aprovadas.