Expansão universitária chega ao interior O programa de expansão universitária ganhou grande impulso em 2006, com a ampliação do número de vagas em cidades-pólo pelo interior do País. Nos últimos quatro anos, o governo criou dez universidades. Seis delas originadas de escolas, faculdades e centros tecnológicos. As demais surgiram do desmembramento de entidades que já pertenciam à União ou foram construídas sem estrutura institucional prévia. Desde 2003, foram construídos ou ampliados 48 campi. Um investimento de R$ 712 milhões, de acordo com dados da Secretaria de Ensino Superior (SESu/MEC). Até o final de 2007, espera-se que 30 mil novos estudantes ingressem em um dos cursos de graduação oferecidos pela rede pública federal, o que significa crescimento de 25% na oferta anual de vagas. Nos próximos quatro anos, com o fim das obras e o funcionamento dos novos cursos, 125 mil novas matrículas devem ser realizadas. Isso equivaleria a dobrar o número de vagas de toda a rede pública federal. Pela previsão do ministro da Educação, Fernando Haddad, cerca de 150 mil estudantes estarão inscritos no sistema público de educação superior no próximo ano. O diretor do Departamento de Desenvolvimento da SESu, Manuel Palácios, adianta ser possível colocar, até 2011, 30% dos jovens de Reforço
Para colocar em pleno funcionamento as novas unidades, o Ministério da Educação promoveu concursos públicos destinados à contratação de professores e funcionários técnico-administrativos. Foram criadas 9,2 mil vagas para docentes e mais de 15 mil para os demais servidores. A oferta significou um crescimento de 139% no número de professores concursados e de 68% no total de funcionários em comparação com os índices dos quatro anos anteriores. No ano que vem, a meta é criar quatro mil vagas para docentes, duas mil para cargos técnico-administrativos e repor o déficit funcional provocado pelas aposentadorias. Nesta primeira fase do programa de expansão do ensino superior, foram contratados, aproximadamente, 2,4 mil professores para atuar nos novos campi e universidades do interior. “O principal investimento quando se implanta uma instituição de ensino deve ser destinado à composição e ao fortalecimento de seu corpo docente efetivo, responsável por desenvolver e aprimorar pesquisas acadêmicas em regiões até então sem esse tipo de investimento”, disse Palácios. Data: 22/12/2006 |