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Começa o III Congresso de Iniciação Científica da UFCG

Teve início na manhã de hoje, segunda, 16, no Centro de Extensão da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), campus Campina Grande, o III Congresso de Iniciação Científica da instituição. O evento prossegue até a próxima quarta, 18, e tem por finalidade expor os melhores projetos de iniciação científica financiados pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) em parceria com a UFCG. Durante os três dias, serão apresentados 56 trabalhos, na forma oral ou expostos em painéis. As apresentações orais estão acontecendo no Bloco CB (Reenge), enquanto que os painéis estão expostos no hall da Biblioteca Central. A programação coincide com a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia.

 

A abertura do congresso foi feita pelo Pró-reitor de Pós-Graduação e Pesquisa, Michel Fossy, que explicou o funcionamento do Programa de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC) e falou de sua importância para o desenvolvimento da pesquisa científica no país. Ele informou que os projetos são avaliados não só pela apresentação dos trabalhos, mas também através dos relatórios dos bolsistas.

 

O coordenador de Pesquisa da UFCG, Mário Eduardo Matta, falou do esforço da UFCG em ampliar o número de bolsas oferecidas. “Conseguimos aumentar o número de bolsas da UFCG de 44, no ano passado, para 56 este ano, e as do CNPq, de 131 para 151. Mário Eduardo informou que os trabalhos inscritos concorrem a uma premiação – 1º colocado: um micro-computador; 2°: um Pen Drive com MP3; e o 3°: um Pen Drive. Os três primeiros colocados em cada área estarão automaticamente inscritos como representantes da UFCG na reunião anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), do próximo ano.

 

A coordenadora nacional do PIBIC, Silvana Almeida Filgueira de Medeiros, disse que o PIBIC é o programa mais antigo e mais estruturante do CNPq. “Inicialmente, a oferta de bolsas era individual, mas a partir da década de 80 passamos a buscar parcerias com instituições de todo o país, a exemplo da UFCG, e o resultado é excelente; afinal, nada melhor do que aprender, fazendo”. Para ela, o programa é muito importante para a qualificação dos estudantes. “Segundo avaliação do CNPq, aqueles que passam pela iniciação científica, mesmo que não ingressem na pesquisa, tornam-se profissionais diferenciados”. Ela finalizou parabenizando a UFCG e os orientadores pela qualidade do trabalho e pela visão de futuro.

 

Segundo o secretário de Ciências e Tecnologia do Estado da Paraíba, Jurandir Xavier, a política do governo estadual é uma política de fortalecimento e coordenação das ações que atendem à demanda da pesquisa científica. “Estamos ampliando a atuação da Fapesq e da UEPB, com as extensões no interior e na capital, João Pessoa”. Para ele, a Paraíba tem um bom sistema de capacitação e de pesquisa científica, formado pelas faculdades privadas, Embrapa e as universidades públicas, “dentre as quais a UFCG se destaca”.


Data: 16/10/2006