topo_cabecalho
RJ lança debate sobre os desafios e as oportunidades da TV Digital

Coppe/UFRJ e Parque Tecnológico do Rio abrem rodada reunindo especialistas, empresários e governo

A opção pelo modelo japonês foi apenas a primeira de uma série de escolhas e decisões que deverão ser tomadas durante o processo de implantação da TV digital no Brasil.

Atentos a oportunidades que surgirão com a conversão da mídia mais presente na vida dos brasileiros, especialistas, empresários e representantes de governo estarão reunidos na Coppe, dia 26 de setembro, para o lançamento do Ciclo de Seminários Rio Digital.

"Os desafios tecnológicos da TV Digital" e "Oportunidades de Negócios" são alguns dos temas que serão debatidos durante este evento, que está sendo promovido pela Coppe e pelo Parque Tecnológico da UFRJ.

O evento será realizado, das 13 às 18h, no auditório da Coppe, que fica no bloco G, sala 122, Centro de Tecnologia, Cidade Universitária, Ilha do Fundão.

A abertura do Ciclo contará com a presença da Diretora da Coppe, professora Angela Uller, do Diretor Executivo do Parque Tecnológico do Rio, Mauricio Guedes, do Secretário de Estado de Planejamento e de Integração Governamental, Tito Ryff, e do Diretor Executivo da Riosoft, Benito Paret.

O RJ reúne algumas das mais importantes instituições do país na área de informática e conta com um time de especialistas reconhecido internacionalmente pela inovação e qualidade na produção e desenvolvimento de softwares, além de ser o maior pólo de produção de conteúdo audiovisual do país.

"O Parque Tecnológico do Rio é exatamente isso: o local onde o mundo acadêmico e o mundo dos negócios se encontram. A TV Digital exigirá de nós esse encontro, e se soubermos aproveitar as oportunidades abrirá novas e importantes perspectivas para o desenvolvimento econômico do RJ", afirma o diretor Executivo do Parque Tecnológico do Rio, Mauricio Guedes.

Segundo a diretora Acadêmica Adjunta da Coppe, Claudia Werner, uma das coordenadoras do Ciclo, os aplicativos serão itens decisivos para propiciar ao usuário brasileiro uma TV digital 'inteligente'.

 - É preciso esclarecer que a simples conversão de um sistema analógico para o digital não garantirá ao usuário os benefícios que a substituição pode oferecer. Para isso, é preciso escolher desde já a qualidade da TV digital que queremos para o país. Ela pode se resumir a uma caixinha preta instalada ao lado do aparelho, cuja única função será a de propiciar uma imagem melhor definida que a atual, ou tornar-se um portal de oportunidades que poderá viabilizar a inclusão digital de milhões de brasileiros, propiciando - lhes acesso à internet, um ensino à distância dinâmico, acesso a informações e respostas para suas dúvidas e questionamentos, enfim, uma TV que possibilite ao usuário um papel ativo e inteligente diante da telinha, ressalta Claudia.

Os empresários também esperam que a TV digital propicie a abertura de novos mercados. Com os aplicativos, os usuários poderão fazer compras por meio da TV, de forma mais simples do que hoje o fazem aqueles que dispõem de computador e internet. Será possível, por exemplo, comprar um produto que está sendo usado por uma pessoa em destaque na tela, conseguir acessar mais informações sobre o tema de um documentário exibido na TV, ou mesmo ter a chance de fazer perguntas e obter respostas do seu ator ou escritor preferido.

"São inúmeras as possibilidades, mas para que os brasileiros tenham acesso a elas, é preciso optar por uma TV digital interativa e desenvolver os aplicativos necessários para viabilizar a interação", afirma Werner.


Data: 25/09/2006