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Estrutura da participação do Brasil na Estação Espacial é publicada no "Diário Oficial" da União

À Agência Espacial Brasileira (AEB) caberá a execução das ações para realizar pesquisas científicas e tecnológicas na ISS pelos cientistas brasileiros

A estrutura de gerência e funcionamento sobre a participação do Brasil na Estação Espacial Internacional (ISS) foi formalizada na sexta-feira, 22, com a publicação de portaria da AEB no "Diário Oficial" da União (DOU).

O documento descreve as atribuições da gerência do Programa, as funções das instituições executoras e suas ações.

Fazem parte do Programa: AEB, ligada ao Ministério da C&T, o Instituto de Fomento e Coordenação Industrial (IFI/CTA), o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe/MCT) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai/SP).

À AEB caberá a execução das ações para realizar pesquisas científicas e tecnológicas na ISS pelos cientistas brasileiros.

As tarefas do órgão incluem ainda as negociações com a Agência Espacial Norte-Americana (Nasa) sobre as peças fornecidas em troca do envio de experimentos para a estação orbital.

Na divisão de responsabilidades, o Senai se tornou o responsável pela fabricação das peças; o IFI, pela certificação da qualidade; e o Inpe, pela realização de testes e documentação, assim como assessoramento técnico especializado.

As três instituições são as mesmas que compõem os grupos assessores de Gerenciamento, Produção das Peças, e Disponibilização de Facilidades a Bordo da ISS.

Teleconferência

Continuam sendo mantidas teleconferências semanais entre as instituições executoras do Programa ISS - Brasil, sendo que na ocorrida nesta última sexta-feira discutiu-se aspectos técnicos referentes à reunião de intercâmbio de informações entre o Programa e a Nasa, que acontecerá em Houston, no período de 10 a 13 de outubro.

Programas científicos

O Diário Oficial trouxe também as portarias de aprovação da estrutura operacional de dois outros programas científicos da AEB, o Microgravidade e o Uniespaço.

O primeiro viabiliza a realização de experimentos em "gravidade zero", seja na ISS ou nos foguetes de sondagem.

O segundo apoia financeiramente grupos de pesquisa em áreas de interesse do programa espacial brasileiro.


Data: 25/09/2006