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Embraer contrata 500 e reforça a engenharia

Com pedidos firmes de US$ 10 bilhões, a empresa, 3ª do setor no mundo, reforça equipe de projetos. A Embraer tem disputado palmo a palmo o mercado de aviação regional e executiva com grandes empresas aeronáuticas dos países desenvolvidos.

E na melhor política do "bateu, levou", está abrindo até dezembro 500 vagas, 200 delas para ampliar as equipes de engenharia.

É uma resposta também para a concorrente no segmento de jatos executivos, a Gulfstream Aerospace Corp., dos EUA, que a Embraer acusa de aliciar engenheiros pertencentes ao seu quadro funcional da unidade da antiga estatal em São José dos Campos (SP).

Para mostrar ao setor que voa em céu de brigadeiro, a empresa anunciou a necessidade de ampliar suas equipes de engenharia de novos produtos. Segundo o presidente da Embraer, Maurício Novis Botelho, entre 1995 e 2005 foram investidos US$ 2,3 bilhões na companhia, sendo 73% deste montante destinado ao desenvolvimento de produtos.

Na apresentação realizada nesta segunda-feira do mock-up - modelo preliminar em tamanho natural - do original do jatinho executivo Phenom 100, a direção da empresa revelou que pretende ampliar essa família de aeronaves, com vendas em expansão.

No início deste mês, a norte-americana Magnum Jet comprou 50 jatos executivos Phenom 100 e fez opções para 50 aeronaves. O contrato pode atingir US$ 275 milhões e o novo jato da Embraer tem entrada em operação prevista somente para meados de 2008.

Atualmente, a carteira global de pedidos firmes é superior a US$ 10 bilhões e outros US$ 27 bilhões em opções de compra.

A Embraer é hoje, no ranking mundial dos fabricantes de aviões, a terceira maior.


Data: 19/09/2006