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Ministro Fernando Haddad destaca importância da Escola de Altos Estudos

Com a intenção de estimular uma das mais novas iniciativas da Capes e do MEC, a diretoria da agência e o ministro da Educação, Fernando Haddad (foto), receberam em Brasília, dia 31/8, coordenadores de cursos de pós-graduação, além de representantes de sociedades científicas, para expor o programa Escola de Altos Estudos.

Segundo Haddad, a Escola de Altos Estudos pretende intensificar a presença brasileira no circuito acadêmico internacional trazendo importantes nomes da ciência. Ele destacou que a escola é um programa da Capes e que, para sua existência, não foi criada estrutura específica.

"Queremos fomentar o intercâmbio de professores e pesquisadores de alto nível, como reforço aos programas de pós-graduação stricto sensu", disse. Os cursos terão, neste ano, R$ 1,5 milhão para custear a vinda dos profissionais.

O presidente da Capes, Jorge Guimarães, disse que a iniciativa tem como contraponto a presença do Brasil no exterior por meio das 20 cátedras vitalícias nas melhores Universidades internacionais.

Segundo ele, a ação está sendo elaborada pela Capes com apoio de outros órgãos do MEC e em parceria com as empresas estatais brasileiras, que serão as financiadoras.

"É uma etapa importante da internacionalização da pós-graduação brasileira", destaca. A Escola de Altos Estudos faz parte deste plano de internacionalização e convida os melhores programas de pós a estruturar cursos de curto e médio prazo atraindo pesquisadores de alta produção. "Os cursos são presenciais e podem ser transmitidos por teleconferência", disse.

Como concorrer - Os cursos de pós-graduação com conceito cinco, seis ou sete devem ser os proponentes dos projetos e podem encaminhá-los à Capes até 1º de outubro.

Mas os programas devem convidar outros cursos da área incluindo a participação de doutores e alunos de todos os níveis, especialmente cursos com conceito três e quatro.

Para o diretor de Avaliação da Capes, Renato Janine Ribeiro, a integração é fundamental.

"A contribuição de professores de renome internacional irá contribuir de forma decisiva na formação dos estudantes. Outro aspecto é a integração entre os cursos de todos os níveis", afirma.

Devem constar do plano de ação o nome do cientista que virá ao Brasil, o assunto, o professor brasileiro que acompanhará a participação dos alunos e os números de créditos que serão atribuídos ao curso.

Em média, cada projeto deverá receber R$ 150 mil, recursos que serão usados em passagem aérea, hospedagem e apoio operacional.


Data: 04/09/2006