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Bolsistas da Universidade Aberta começam a trabalhar em novembro

As instituições federais de ensino superior escolheram os professores que vão trabalhar com a Universidade Aberta do Brasil (UAB), em um projeto que ofertará 90 mil vagas na educação superior a distância em todo o país. Cada uma das 50 instituições parceiras da UAB - 40 universidades federais e dez centros federais de educação tecnológica (Cefets) - indicou dois bolsistas. Em novembro, eles começam a trabalhar em pesquisas e nos conteúdos das disciplinas e vestibulares para o ingresso nos cursos. O MEC pagará R$ 1.200,00 mensais a cada bolsista.

Nesta sexta-feira, 1o, o ministro da Educação, Fernando Haddad, se reuniu com dirigentes da UAB, de estatais e da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) para discutir a expansão da Universidade Aberta, que já oferece o curso de administração a distância, com dez mil vagas. Dos 429 projetos de criação de pólos inscritos no início do ano, a UAB selecionou 326, dos quais 175 começarão a ofertar cursos já em abril de 2007, outros 111 em setembro de 2007 e os demais em 2008. A lista com o nome dos 175 primeiros pólos da universidade será divulgada em novembro, no Diário Oficial da União.

Entre 11 de setembro e 20 de outubro, consultores do MEC visitarão os pólos, que deverão ter laboratório de informática, espaço para biblioteca e salas de aula presenciais. Nos pólos, ligados a prefeituras ou governos estaduais, os alunos farão pesquisas, utilizarão o computador e a internet. Professores, tutores e técnicos de informática darão suporte aos estudantes.

Dos 175 pólos a serem constituídos, 30 se instalarão na região Norte, 54 no Nordeste, 13 no Centro-Oeste, 46 no Sudeste e 32 no Sul, com a oferta de 30 mil vagas para cursos superiores a distância, preferencialmente para professores do ensino básico em exercício. Os vestibulares serão entre janeiro e março de 2007 pelas 50 instituições federais de ensino superior. Este ano, o MEC investirá R$ 14,7 milhões para pagamento de bolsas e custeio da UAB. Para 2007, o recurso é estimado em R$ 176 milhões.

A perspectiva de formar professores com o ensino a distância é de garantir qualidade na educação básica em um projeto do MEC, em colaboração com os governos estaduais e municipais e as universidades federais. Segundo Maria Medianeira Padoin, coordenadora da UAB, a maioria dos cursos será de licenciatura, voltados para a educação básica, o que beneficiará a formação inicial e continuada dos professores, bem como a qualidade de ensino.


Data: 04/09/2006