Transformação do Cefet em Universidade é debatida
O Ceará luta para transformar o Centro Federal de Educação Tecnológica do Ceará (Cefet-CE) na primeira Universidade Tecnológica Federal do Nordeste
Em todo o Brasil, apenas o estado do Paraná, em 2005, conseguiu transformar o Cefet em Universidade.
Nesta segunda-feira, a diretora-executiva da Fundação Demócrito Rocha, Albanisa Lúcia Dummar, o deputado federal Ariosto Holanda (PSB) e o diretor-geral do Cefet-Ce, Cláudio Ricardo Gomes de Lima se reuniram, na sede da Fundação, para discutir estratégias para levantar o debate sobre o projeto.
"Estamos lutando para mobilizar diversos setores da sociedade para essa transformação. Acreditamos que temos indicadores para termos a primeira Universidade Tecnológica Federal do Nordeste", afirma Cláudio Ricardo.
Segundo Albanisa Dummar, na próxima segunda-feira, 7, haverá um debate na Rádio AM dO Povo, às 11h, quando Demócrito Rocha Holanda, Cláudio Ricardo e Pedro Henrique Antero, da Fundação Demócrito Rocha, debaterão sobre a importância da implantação da Universidade no Estado.
Ariosto Holanda informa que existe um projeto do Governo Federal para a implantação de cinco Universidades tecnológicas no Brasil.
Conforme o deputado, a Universidade será importante para capacitar o estudante cearense, tanto na Capital como no Interior.
"É uma Universidade que nasce do Cefet e contempla o ensino médio, técnico, tecnológico, pós-graduação, ensino à distância e extensão. É uma luta importante para o Ceará, pois só temos uma Universidade federal no Estado, enquanto em Minas Gerais, por exemplo, existem mais de 30. Por isso temos que partir na frente", disse Holanda.
Para Cláudio Ricardo, o Ceará tem indicadores para ser um dos beneficiados, já que o Cefet-CE possui, hoje, mais de 20 cursos superiores de tecnologia nas áreas de Artes, Mecatrônica, Construção Civil, Telemática e Turismo.
O Cefet conta também com 13 cursos técnicos, pós-graduação, além de realizar pesquisas tecnológicas.
"A transformação do Cefet em Universidade constitui um eixo de desenvolvimento para a população, na qualificação da mão-de-obra. Ela vai proporcionar também uma mobilidade vertical, teremos mais autonomia, poderemos ampliar nossa capacidade de extensão", explica. Data: 01/08/2006
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