topo_cabecalho
Especial 4 - ELEIÇÃO DOS CENTROS

Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN

Candidatos

João Queiroz (candidato a Diretor)
Enilson Palmeira Cavalcanti (candidato a Vice-Diretor)

CHAPA:CONSTRUINDO O CTRN

PROJETO DE ADMINISTRAÇÃO PARA O CENTRO DE TECNOLOGIA E RECURSOS NATURAIS (CTRN)

Foram criados 2 centros, no âmbito da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), a partir de desmembramento do Centro de Ciências e Tecnologia.  Com certeza, é um momento muito especial e nele são depositados não somente o desejo da comunidade para mudanças, mas um alinhamento com as novas tendências da tecnologia e, em especial, com o meio ambiente. Urge um modelo de administração, que, além de fazer as atribuições internas, atue além do âmbito da UFCG, fazendo a interação com a sociedade, buscando a viabilização de suas ações.  Essa busca deve estar centrada na transferência de tecnologia e em ações que resultem nas afirmações de seus projetos. Os recursos de orçamento não são suficientes para mantermos uma universidade de qualidade. Em sendo assim, devemos implantar uma política de captação de recursos, principalmente, nos órgãos de fomento ao ensino, pesquisa e extensão, fortalecendo sobre maneira as atividades fins. Devido à sua abrangência científica, o Centro de Tecnologia e Recursos Naturais (CTRN) deve articular-se com os demais centros da UFCG e com congêneres de outras universidades, objetivando a capacitação permanente de docentes e de funcionários (técnicos e administrativos). Deve haver também as mudanças tão necessárias nas unidades acadêmicas que compõem o CTRN. Essas mudanças passam necessariamente pela definição de uma nova estrutura curricular dos cursos, análise das questões de evasão de alunos e de condições de ensino.  Elas devem atender também às rápidas mudanças de cenário da sociedade e não podem ser mais retardadas, elas são urgentes. Toda administração deve possuir o seu modelo de planejamento e deve ser compartilhada, sem distinção e de forma plural e colegiada, com a comunidade.  Idéias ou ações isoladas não são suficientes, pois o desenvolvimento é uma função de ações conjuntas e integradas, formando uma visão holística.  O Projeto de Administração que vislumbramos para o CTRN, aborda os seguintes pontos:

ENSINO

A sociedade moderna e globalizada representa competitividade, que requer, freqüentemente, profissionais capacitados a enfrentarem o desafio. Essa capacitação, papel maior das universidades, deve representar um modelo de ensino superior de qualidade, ágil e alinhado com as tendências do momento. Não se pode desconhecer que à universidade cabe o papel fundamental de formar cidadãos e profissionais qualificados, capazes de contribuírem com o desenvolvimento do país.  Todavia, essa formação deve estar em sintonia com o desenvolvimento tecnológico e industrial acelerado, de modo que o aluno receba uma formação atualizada.  Sendo assim, a administração tem que colocar um planejamento em prática, para acompanhar a formação dos alunos.  Esse planejamento deve considerar ainda a análise permanente do número de desistências, evasões, reprovações e as necessidades técnicas dos profissionais a serem formados.

Mesmo considerando os avanços da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (Lei no. 9394 de 20 de dezembro de 1996), existe a necessidade de se manter um sistema de ensino superior, em que  a estrutura curricular possa ser, com base no seu Projeto Político Pedagógico, dimensionada e re-formada com a freqüência exigida pela sociedade e o mercado de trabalho. Tem que ser um projeto moderno e atualizado.  Nesse contexto, além de uma grade curricular atual, deve haver o somatório do trabalho prático de laboratório e de campo e a oportunidade para a participação de alunos nos trabalhos de pesquisa e estágio. Essa visão passa também pela associação, no que couber, entre as diversas unidades e áreas afins, objetivando uma otimização nas ações no ensino. Baseado nisso, para o ensino e para os alunos, propomos:

- envidar esforços no sentido de otimizar o horário de aulas;

- implantar um modelo, em conjunto com as coordenações, de acompanhamento efetivo dos alunos;

- investir em novas metodologias de ensino, suportadas pela Internet;

- implantar um modelo de textos técnicos para as disciplinas e incentivo a publicação de livros;

- será feito todo o esforço para a revitalização da mina escola e da bacia escola;

- implantar, juntamente com as coordenações afins, um banco de estágios[R1] ;

- buscar o apoio necessário para dispormos de uma central de aulas e laboratórios à altura dos nossos cursos;

- viabilizar o funcionamento da fazenda experimental;

- analisar a possibilidade do oferecimento de cursos noturnos;

- formar um grupo de estudos visando à auto-avaliação dos cursos existentes e o planejamento de novos cursos;

- apoio aos laboratórios, principalmente àqueles voltados para o ensino da graduação;

- envidar todos os esforços possíveis para a construção do Laboratório de Análise Minerais;

- trabalhar conjuntamente com as coordenações dos programas de pós-graduação, visando contribuir significativamente.

PÓS-GRADUAÇÃO E  PESQUISA

A pós-graduação e a pesquisa refletem a qualidade acadêmica alcançada pela instituição.  Essa qualidade deve ser repassada para a sociedade.  O quadro de pesquisa da UFCG (grupos de pesquisas, pesquisadores e bolsistas) é do mais alto nível. Todavia, existem aspectos que podem ser melhorados significativamente.  Por exemplo, uma maior participação dos alunos por meio dos programas de iniciação cientifica em suas diversas modalidades, e também com a interação entre as pesquisas, de modo a envolverem as diferentes unidades acadêmicas.  Por outro lado, as ações externas a cada centro devem ser consideradas, pois a pós-graduação e as pesquisas ultrapassam a fronteira da UFCG.  Nesse sentido, os convênios e/ou projetos com outras instituições (nacionais e internacionais) devem existir.  Assim, propomos:

- buscar a ampliação dos convênios com os órgãos nacionais e internacionais;

- retomar os contatos internacionais visando o intercâmbio de professores e alunos e dos técnicos;

- incentivar fortemente a oferta de cursos lato sensu, objetivando o repasse de conhecimentos em de especialização ou aperfeiçoamento aos segmentos da sociedade;

- implantar uma coordenação projetos e convênios com um banco de dados institucionais.  Essa coordenação será formada por professores pesquisadores, funcionários e alunos e estará em sintonia com os órgãos de fomento e com os editais e outras formas de chamadas para a realização de projetos;

- realizar anualmente evento no CTRN para intercâmbio e conhecimento das pesquisas em andamento;

- assegurar uma maior participação em eventos dos que fazem a pesquisa;

- viabilizar, de fato, uma interação com os diversos órgãos da administração municipal e estadual, visando projetos de pesquisa que reflitam os nossos problemas e vocação regional.

EXTENSÂO

Modernamente, não é mais aceitável uma Universidade voltada e vivida somente no seu interior.  A Universidade é pública e gratuita por que a sociedade assim a financia. Nesse contexto, é um dever que tem a Universidade retribuir para a sociedade o que a ela lhe proporciona. Todas as universidades de vanguarda acadêmica têm nos seus objetivos um programa de extensão muito ativo.  A UFCG não é diferente, mas é preciso que certas unidades atuem muito mais fortemente. Sendo assim, devemos buscar soluções para os nossos problemas e partilharmos essas soluções com a sociedade. Para contribuir com a obrigação com a sociedade, devemos:

- realizar seminários, com a participação dos vários setores públicos e privados, visando o conhecimento especifico dos problemas e a busca de soluções;

- interagir com as iniciativas pública e privada, objetivando a parceria para o desenvolvimento das ações de extensão;

- definir institucionalmente um modelo para a prestação de serviços à comunidade;

- elaborar um planejamento dos cursos, treinamentos e serviços a serem oferecidos a comunidade;

- efetivamente, abrir os espaços para os funcionários e alunos, além dos professores, participarem das ações de extensão.

FUNCIONÁRIOS

Aos funcionários (técnicos e administrativos), será reservado um espaço especial na administração do CTRN.  Suas reivindicações e anseios serão compartilhados pela nossa administração. Entendemos as dificuldades existentes no âmbito dos funcionários, por essa razão, envidaremos esforços conjuntos para que sejam obtidas suas reivindicações.  Vamos nos articular com as suas representações visando um programa de treinamento continuado e uma melhoria nas condições de trabalho.

ADMINISTRAÇÃO

A administração é um meio e não a finalidade maior da Universidade.  Estamos conscientes desse fato e assim agiremos em todos os momentos.  A administração do CTRN existirá, com base em um Planejamento para que, a médio e longo prazo, atinjamos nosso papel institucional de trabalhar para a melhoria do ensino, da pesquisa e da extensão na UFCG. Estaremos voltados para as ações maiores que cabem a um Diretor e a um Vice-Diretor. As tarefas do dia-a-dia serão realizadas, com a nossa participação no que couber, mas cabendo ao pessoal técnico-administrativo a tarefa de atendimento. Queremos e haveremos de discutir, no âmbito da Diretoria do CTRN, somente as questões pertinentes ao interesse da comunidade acadêmica. Estaremos sintonizados com o mundo atual onde é preciso ações em setores públicos e privados visando à captação de recursos necessários a viabilização do nosso planejamento e engrandecimento do CTRN.  A administração que propomos é uma administração colegiada em que exista a participação de todos os que fazem a comunidade. As ações da administração, serão do conhecimento de todos.  Diante disso, haveremos de:

- criar uma Ouvidoria Geral[R2] ;

- criar um catálogo ou folder demonstrativo das atividades do CTRN;

- implantar uma dinâmica nos Conselhos, para que, além de suas características administrativas, sejam o fórum de discussão e planejamento do CTRN;

- criar um mecanismo de avaliação periódica da administração do Centro;

- fazer um diagnóstico do estado dos equipamentos nos laboratórios, principalmente aqueles voltados para o ensino, e buscar meios para a solução dos problemas existentes;

- disponibilizar, via página do CTRN, as ações desenvolvidas e aquelas planejadas;

- criar um modelo institucional de apoio aos alunos por ocasião da formatura;

- empreender esforços e fazer valer a especificidade de cada unidade do CTRN, de modo que haja a sua consideração adequada na matriz de alocação de recursos e de vagas docentes.

Para que esse Projeto de Administração para o CTRN seja uma realidade, vamos priorizar as ações e estabelecer critérios com a comunidade.     Haveremos de expandir as fronteiras do CTRN  com o desenvolvimento de projetos associativos.  Todas as ações aqui expostas formam um conjunto de intenções, que submetemos à comunidade do CTRN como candidatos a Diretor e a Vice-Diretor.  Essas intenções, com a sua confiança e voto livre, serão as realizações de nossa administração à frente do CTRN.

RESUMOS DOS CURRICULOS DOS CANDIDATOS

João Queiroz, engenheiro civil formado pela Escola Politécnica da Universidade Federal da Paraíba, com mestrado na área de geotecnia, especialização na Universidade de Waterloo (Canadá) e Ph.D. pela Universidade de Leeds - Inglaterra.    Na UFPB e UFCG exerceu os cargos de Coordenador Setorial de Pós-Graduação, Vice-Diretor do CCT, Coordenador de Pós-Graduação em Engenharia Civil, Chefe do Departamento de Engenharia Civil e Pró-Reitor de Pós-Graduação e Pesquisa.   Antes de ingressar na UFPB foi engenheiro civil da geotécnica S.A. e professor da Universidade Gama Filho (Rio de Janeiro) e teaching assistent na Universidade de Leeds. Ministrou cursos e palestras em várias universidades e.g. universidade de Carleton e Concórdia (Canadá), Leeds, São Carlos e Brasília. Primeiro coordenador para implantação da Unidade de Ensino em Ciências Atmosféricas.  Foi membro e coordenador por vários anos do Comitê Assessor de Engenharia Civil do CNPq e o representante brasileiro no International Committee for Tropical Soils da International Society for Soil Mechanics and Foundation Engineering. No CNPq, foi membro relator da comissão do Prêmio Jovem Cientista. Publicou mais de 80 artigos em nível nacional e internacional, capítulos de livros e autor do Livro "Fundamentos da Mecânica dos Solos". Em conjunto com outros autores internacionais publicou o livro "Current Practice in Geotechnical Engineering" e o texto técnico "Barragens de Terra".  Tem atuado em bancas examinadores de dissertações,   teses e concursos para professores, na UFPB, UFPE, UFCE, UnB, PUC-RJ, UFRS e UFAL entre outras universidades.  Atualmente é professor titular da Unidade de Engenharia Civil e bolsista pesquisador do CNPq. Orienta alunos de iniciação cientifica, mestrado e doutorado. É membro da Mineralogical Society, Associação Brasileira de Pavimentação e Associação Brasileira de Mecânica dos Solos e Engenharia Geotécnica e membro da Fundação Assistencial da Paraíba (FAP). É Consultor de agências de fomento no país (CNPq, Capes e Fundações de Apoio a Pesquisa - PB, AM, e MG) e Assessor para Assuntos Internacionais da UFCG.

Enilson Palmeira Cavalcanti,  tem graduação e mestrado em Meteorologia e doutorado em Recursos Naturais pela então UFPB. É Professor adjunto IV lotado na Unidade Acadêmica de Ciências Atmosféricas da UFCG desde 1982. Foi Chefe de Departamento por três mandatos, Vice Coordenador do Curso de Graduação em Meteorologia por dois mandatos e membro do colegiado do Programa de Pós-Graduação em Meteorologia, sendo Coordenador Pro-Tempore por quatro meses. Como membro Estatuinte da UFCG assumiu a coordenação de uma das equipes de trabalho. Foi membro da comissão que elaborou o projeto de criação do Laboratório de Meteorologia, Recursos Hídricos e Sensoriamento Remoto da Paraíba - LMRS-PB.  Autor ou co-autor em cerca de 50 artigos publicados em periódicos e anais de congressos e orientador de nove dissertações de mestrado.  É Membro da Sociedade Brasileira de Meteorologia e da Sociedade Brasileira de Agrometeorologia.


Data: 26/08/2005