A Direção do Festival Internacional de Música de Campina Grande (FIMUS CG) fará na manhã desta quarta-feira, dia 28, na Câmara Municipal de Campina Grande, a apresentação do projeto Ano Jackson do Pandeiro, que o festival promoverá em celebração ao centenário de um dos maiores artistas da música brasileira.

De acordo com o diretor artístico do festiva, professor Vladimir Silva, “a relevância de Jackson do Pandeiro para a música brasileira é indiscutível e atestada por várias autoridades neste campo. O Ano Jackson do Pandeiro nasce num contexto de grande expressão e com a missão de apresentar às novas gerações quem foi Jackson e a sua obra, contribuindo, deste modo, para a preservação da nossa memória e a história da música brasileira”.

Dentre as ações a serem realizadas ao longo de 2019, estão programados lançamento de selo e carimbo postal, de circulação nacional, publicação de um livro, bem como a produção de um musical, intitulados O Marco do Rei do Ritmo, de Astier Basílio, que retrata diferentes aspectos da vida e da obra do homenageado, misturando realidade e ficção, numa trama que envolve diferentes personagens da nossa música e da nossa cultura. O espetáculo, além das obras de Jackson do Pandeiro, tem música original, assinada pelo compositor Danilo Guanais. Também estão previstas exposições, entrega de comendas, concursos literários, concertos didáticos, oficinas de pandeiros e simpósio.

Batizado como José Gomes Filho, Jackson do Pandeiro nasceu em 31 de agosto de 1919 em Alagoa Grande, PB. Passou boa parte da vida em Campina Grande, onde foi engraxate, ajudante de padaria e deu início à sua carreira como músico. O apelido de Jackson foi inspirado em um personagem americano de filme de faroeste (Jack Perry). Fez grandes parcerias com Luiz Gonzaga, Edgar Ferreira e Rosil Cavalcanti, sendo considerado o maior ritmista da música brasileira. Morreu de embolia pulmonar e cerebral em 10 de julho de 1982, aos 62 anos, em Brasília.

(Ascom UFCG)