Seminário lança unidade de integração entre universidade e setor produtivo Parlamentares e representantes de instituições de ensino superior (IES), de pesquisa e inovação lançaram dois novos pilotos dos Centros de Desenvolvimento Regional (CDR) na quarta-feira, 18. Assinado durante o evento “IES e desenvolvimento regional – parcerias, iniciativas e perspectivas”, um acordo autoriza o início dos CDR do Distrito Federal e do Triângulo Mineiro. Atualmente existem três CDRs pilotos em funcionamento nos estados de Paraíba, Rio Grande do Sul e São Paulo. Órgãos que congregam estudantes e professores de ensino superior, os centros ofertam formação em nível de extensão (cursos livres) para o setor produtivo. Dessa forma, articulam pesquisa científica para aplicação em contextos locais. Os CDRs não são grupos de pesquisa, mas espaços para planejar e implementar ações de formação visando ao desenvolvimento regional. Sediados nas IES, os CDRs são uma política de estado, e contam com a estabilidade necessária para atravessar gestões. Adalberto Grassi, da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), abordou o papel da agência na redução de disparidades regionais, um ponto de afinidade do trabalho do órgão e os CDR. “Nossas frentes são duas: custeio de ações inovadoras e a avaliação dos programas”, definiu o diretor substituto de Programas e Bolsas no País da CAPES. Centros de Desenvolvimento Regional
Com 15 anos de atuação, Cedes elabora estudos sobre formulação de políticas públicas, definição de ações e normas, planos, programas ou projetos. Como resultado desses estudos, são produzidos e publicados documentos de alta relevância crítica e de especialização técnica ou científica que possam servir para o trato qualificado de matérias, sendo elas de interesse legislativo ou da sociedade. Para a criação dos CDRs foi levado em consideração a densidade populacional das regiões onde os pilotos existem, perfil de mercado e mapeamento de mestres e doutores, contou o diretor do Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE), Antônio Galvão. Inovação
Segundo Bruno Coimba, assessor jurídico da Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (ABMES), a CAPES é fundamental para o projeto. “A CAPES entra como fundação integrada articuladora para a fomentar esse desenvolvimento regional”, contou o assessor. A ideia é replicar experiências piloto em mais 1300 campus por todo o país, aproximando as academias dos poderes públicos locais e da comunidade. (CCS/Capes) Data: 24/04/2018 |