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Audiência pública debate nova resolução para curso de farmácia

 

A Câmara de Educação Superior (CES) do Conselho Nacional de Educação (CNE) realizou audiência pública que tratou das Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs) para o curso de graduação em farmácia na última segunda-feira, 3. A audiência contribui para a produção de nova resolução que define princípios, fundamentos, condições e procedimentos da formação dos estudantes nas áreas mencionadas. Foram registrados 133 presentes e mais de 80 inscritos para sugestões presenciais e enviadas pela internet.

 

As propostas para as novas diretrizes do curso de farmácia estruturam três eixos: cuidado em saúde; tecnologia e inovação em saúde; gestão em saúde. Os eixos traduzem a necessidade de evolução e incorporação das especificidades das sociedades contemporâneas – adicionando visão mais aprofundada dos problemas sociais do país.

 

“A revisão das diretrizes curriculares é um dos trabalhos mais relevantes do CNE”, reforça o presidente da CES, Luiz Roberto Liza Curi. Ele lembrou ainda que há reunião da CES programada para maio e que “manterá estreita articulação com a comunidade para acompanhamento do cronograma, para que entre 30 e 60 dias possamos mandar as diretrizes à homologação do ministro da Educação”.  

 

Para o relator da comissão de farmácia, conselheiro Yugo Okida, a abrangência dos debates e dos temas colocados forneceram subsídios para a formulação de um texto próximo aos mais recentes avanços da área e seu consequente ensino. “Procuramos propor um projeto de resolução amplo que abarcasse, entre outros tópicos, o papel do farmacêutico nos dias de hoje, a carga horária do curso, o estágio obrigatório”, afirma. Okida ainda lembrou que as sugestões são essenciais para uma confecção mais aprofundada da proposta de resolução.

 

O presidente do Conselho Federal de Farmácia (CFF), Walter da Silva Jorge João, destacou os debates realizados em todos os conselhos regionais de farmácia, os fóruns regionais e nacional. “Os encontros foram importantes para construirmos um novo olhar sobre a educação farmacêutica e dar um norte para trabalharmos na construção das diretrizes juntamente com o CNE, estudantes, coordenadores de curso e entidades do setor.” Para ele, houve uma uniformização de pensamento o que garantiu uma proposta consolidada e bem fundamentada.

 

Conheça a resolução em vigor para o curso de farmácia

Acesse a íntegra do texto-referência formulado no CNE pela comissão pela comissão de farmácia

 

(MEC)


Data: 05/04/2017