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CNPq e Ipea discutem o panorama dos laboratórios de pesquisa do Brasil

 

Dados coletados por estudo realizado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Apurada (IPEA), com apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientifico e Tecnológico, apontam que a maior parte dos 1.800 (56,7%) laboratórios do Brasil teve suas atividades iniciadas nos anos 2000 e a sua maioria está concentrado no sudeste (57%) e no sul (23%).  O Ipea, e o CNPq também apuraram que os investimentos significativos desses laboratórios ocorrem há menos de cinco anos.

 

Para discutir esse importante tema o programa Panorama Ipea do dia 18/03, recebeu  o presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientifico e Tecnológico (CNPq), Hernan Chaimovich e Fernanda De Negri, diretora de Estudos e Políticas Setoriais de Inovação, Regulação e Infraestrutura (Diset) do Ipea, e organizadora do livro "Sistemas Setoriais de Inovação e Infraestrutura de Pesquisa no Brasil".

 

O presidente do CNPq explicou que apesar dos investimentos aplicados serem recentes houve um aumento significativo no País. "A partir do ano 2000 aumentaram o investimento e o número de laboratórios não só na região sudeste, mas em todo o Brasil". Entretanto, Hernan, fez questão de frisar que "laboratórios de pesquisas no Brasil existem há muito tempo" e que na verdade o "aumento no investimento estimulou o surgimento de novos laboratórios e conseqüentemente o aumento quantitativo das pesquisas". "Na verdade a quantidade de pesquisa é que sofreu um enorme aumento da década de 2000 pra cá", concluiu.

 

Fernanda De Negri, por sua vez, afirmou que nos últimos anos houve um bom investimento no setor, mas ainda é necessário avançar. "O que queremos mostrar no livro é que, apesar do investimento recente, e de ter modernizado muitos laboratórios, você tem uma estrutura que é muito fragmentada e pequena".

 

Assista o Programa aqui: https://www.youtube.com/watch?v=BzCI4X_T25c&feature=youtu.be

 

(CNPq)

 


Data: 11/04/2016