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Mudanças positivas na educação podem implicar no crescimento econômico, afirma estudo

Pesquisas apontam uma profunda relação entre o nível de educação e o desempenho econômico dos países

 

A relação entre economia e educação pode ser mais profunda do que muitas pessoas imaginam. Vários estudos têm mostrado uma enorme diferença no nível educacional entre os países ricos e pobres.

 

De acordo com o jornal The New York Times, um novo estudo realizado pelo Washington Center for Equitable Growth (grupo de pesquisa cujo foco principal é estreitar a desigualdade), nos Estados Unidos, concluiu que a extinção das disparidades no nível educacional da população pode implicar em um grande crescimento econômico para o país. Atualmente, os Estados Unidos ocupam o 24º lugar no ranking que avalia o desempenho dos estudantes em matemática e ciências, realizado entre os países da OCDE (Organização Para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico).

 

As pesquisas indicam que, caso os norte-americanos conseguissem atingir as pontuações nessas mesmas matérias alcançadas pelo Canadá, que ocupa a sétima posição no ranking dos países da OCDE, o cenário seria diferente: o produto interno bruto dos Estados Unidos teria um crescimento de 6,7 %, o que representa um aumento acumulado de 10 trilhões de dólares. Além disso, caso o país ocupasse o 19º lugar, a pequena mudança representaria um aumento de 1.7% no seu produto interno bruto ao longo dos próximos 35 anos.

 

Os estudos ainda indicam que, a diferença de renda entre a população norte-americana é, em parte, uma consequência do atraso escolar. Pesquisas indicam que apenas 1 em cada 20 americanos com idade de 25 a 34 anos superou o nível de instrução dos seus pais, por exemplo. Para os 20 países mais ricos membros da OCDE, essa média era de 1 em cada 4.

 

(Universia)


Data: 26/05/2015