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UFCG coordena consórcio internacional de combate aos efeitos da seca no NE

Projeto Bramar integra instituições brasileiras e alemãs. Lançamento acontece nessa quarta no Insa

 

Será realizada na manhã dessa quarta-feira, dia 10, no Instituto Nacional do Semiárido (Insa), em Campina Grande, a reunião de lançamento do Bramar,  projeto de cooperação Brasil-Alemanha que desenvolverá estratégias e tecnologias para combater os efeitos da seca no Nordeste brasileiro.

 

O projeto é coordenado, do lado brasileiro, pela Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), enquanto que a Universidade de Aachen ficará a cargo da coordenação do lado alemão. Será desenvolvido em áreas experimentais nas cidades de Campina Grande, João Pessoa e Sumé, na Paraíba, além de Recife-PE e Mossoró-RN.

 

Os temas centrais do projeto de Desenvolvimento de Estratégias e Tecnologias Inovadoras para Mitigação dos Efeitos da Escassez de Água no Nordeste Brasileiro (Bramar) são o reuso de águas residuárias, para fins agrícolas e industrial, e a recarga controlada de reservatórios subterrâneos de águas (aquíferos).

 

Também serão pesquisadas as mudanças climáticas, avaliações econômicas e sociais das tecnologias e sua inserção no sistema de gerenciamento de recursos hídricos brasileiro, bem como o desenvolvimento de sistemas de suporte à implantação das tecnologias estudadas.

 

Além da UFCG e do Insa, o consórcio brasileiro também conta com a participação da Agência Nacional de Águas (ANA), Embrapa Semiárido, Fundação Parque Tecnológico da Paraíba (PaqTc), Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme), Companhia de Água e Esgotos da Paraíba (Cagepa), Intrafrut (indústria de produção de sucos congelados), agências estaduais de gestão de recursos hídricos e as universidades UFPB, UFPE, UFRPE, UFC, Unifor, Ufersa e USP.

 

Pelo lado alemão, o Bramar, além da universidade de Aachen, contará com as universidades de Göttingen e Braunschweig, e com três empresas de tecnologia de tratamento de efluentes (EnviroChemie, Huber e AP Systems Engineering).

 

Com duração de três anos, o Bramar terá financiamento brasileiro pelo Fundo Setorial de Recursos Hídricos (CT-HIDRO) do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), através da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e, alemão, pelo Ministério da Educação e Pesquisa (BMBF), através da agência de projetos de Karlsruhe.

 

Na sexta-feira, dia 12, os pesquisadores irão visitar as áreas de atuação na capital paraibana.

 

(Ascom/UFCG - 09.12.14)


Data: 09/12/2014