topo_cabecalho
Artigo - A democracia é uma doutrina maligna disfarçada de boa

José Albos Rodrigues

 

Deus estabeleceu que todas as famílias devem ser governadas por Ele (1 Co 11:3, 2 Co 3:5, Is 42:8, Is 48:11), tendo um ser humano como mediador para trazer, a todos, os ensinos, bênçãos e promessas da parte do Criador (Dt 18:15, 18, Jz 6:8), e adotou a unanimidade como regra das escolhas humanas, especialmente, no que se refere à escolha de seres humanos que cuidarão de outros bem como do julgamento das causas de todos. Esse modelo de governo divino prevaleceu nos tempos antigos (Antigo Testamento) (Os 12:13, Hb 1:1), quando o Senhor falava diretamente ao povo ou pelos profetas, juízes e reis (que obedeciam).

 

No início da evangelização do mundo, quando começou o tempo do Novo Testamento, também era Deus quem governava por meio de Jesus (Hb 1:1-2, Jo 5:37, Jo 6:44, Jo 12:49). Este ensinava e os Seus discípulos obedeciam, os quais tomavam as suas decisões por unanimidade explícita, declarando-se abertamente o que o Espírito Santo falava ou revelava, e não por meio de voto secreto de maioria (At 2:46, At 6:5, At 4:24, At 8:6, Rm 12:16). Como exemplos do governo de Deus exercido pelos discípulos, podem-se citar: em relação à saúde, as curas que faziam sem precisar de hospital, médico, remédio etc. provas incontestes do governo divino sobre os seres humanos. No que se refere à ação social, vale destacar o fato de que todos os discípulos eram supridos em tudo, sem lhes faltar nada, porque cada um dividia o que tinha com os demais. Quanto às decisões unânimes, pode-se citar o preenchimento da vaga de Judas (o traidor), a escolha de Estevão para cuidar das viúvas etc.

 

Por essa razão, a Bíblia ensina que o governante de uma nação deve educar, incentivar, instruir e instar o povo a obedecer e a adorar o Deus Verdadeiro (Js 1:6, Dt 17:18-19), como o fizeram vários governantes de toda a história, a exemplo de Davi (1 Sm, 1 Sm), Nabucodonosor (Dn 4), Dario (Dn 5, 6) e tantos outros (1 Rs, 2 Rs). Isso significa que tanto o povo quanto as suas autoridades devem viver sob o governo do Criador, obedecendo aos Seus ministros.

 

Utilizando-se tecnologia de informação e comunicação com o objetivo de analisar a democracia, à luz da Bíblia, ao longo de toda a história da humanidade foi constatado que ela é um pensamento infame, uma farsa, um engodo, um engano sutil do diabo que atinge o povo (Rm 1), que tem a finalidade de manter todos os seres humanos entorpecidos por mentiras e raciocínios falazes (Jo 8:44) e, sem perceberem, rejeitarem o governo de Deus e elegerem seres humanos disfarçados de bons para os governar, os quais adotam doutrinas malignas como competição, democracia etc. como base das políticas públicas.

 

Esses, por sua vez, também iludidos, escolherão, num futuro próximo, um ídolo ou líder mundial para ser presidente de todas as nações, o qual será proclamado pela maioria como senhor (Ap 13:3-4, Ap 14:9). Este, embriagado de arrogante soberba, e possuído pelo espírito de Satanás, se oporá a todas as religiões e se declarará deus, obrigando, inclusive, todo habitante do planeta a adorá-lo como deus único; levará, então, a uma morte cruel todo aquele que não lhe obedecer (Ap 7:1-4), porque será fruto da democracia, a qual se opõe a tudo o que se chama Deus.

 

Uma primeira e grande prova de que a democracia é um engano satânico, reside no fato de ela ser concebida como laica, isto é, apresentar-se indiferente para com Deus (Rm 1), recusando reconhecer e aceitar os princípios e ensinos do Criador como norte das ações governamentais. Ela é maligna porque, a partir da hora em que um governo deixa de educar o povo para adorar ao Deus Verdadeiro, ele e toda a nação estão, com isso, se opondo ao Senhor. Além disso, quando uma nação se dá à prática do pluralismo religioso, cai no paganismo, o qual é abominável e taxativamente rejeitado por Deus.

 

Essas práticas rebeldes contra o Senhor acontecem na maioria das nações, porque rejeitam Deus, adotando, em soberba, a democracia ou outra forma de governo humano. Recusando o Criador, o ser humano cai, seguramente, no domínio e escravidão de Satanás (1 Tm 3:7, Sl 106, 36, Pv 29:6). Isto acontece porque o diabo odeia Deus e tudo o que Ele ama. O inimigo age com o objetivo de destruir todo ser humano (Jo 10:10), porque este foi criado à imagem e conforme a semelhança de Deus (Gn 1:26), bem como para levar o próprio ser humano a devastar o planeta, por ser o “ninho” das famílias. Veja-se o grito da natureza por socorro nos tempos atuais e a destruição predatória atingindo até a camada de ozônio. Note-se a tentativa de desconstrução da família imposta pelas leis democráticas, especialmente sobre a composição, organização e relacionamento na família, como são os casos dos projetos de leis recentes inspirados na ideologia do gênero e outras doutrinas satânicas, além de vários outros mecanismos igualmente destruidores da menina dos olhos de Deus na Terra: a família.

 

A segunda prova da natureza diabólica da democracia é que ela adota a prática da competição, que é uma doutrina satânica, em seus “fazeres” e “saberes” (Fp 2:3, Fp 4:8) para tomar decisões, incluindo um sistema maligno de escolha de ídolos ou líderes para governar, mediante eleição supostamente secreta por voto de maioria, e não mediante a unanimidade explícita que Deus estabeleceu. A democracia é demoníaca pelo fato de se opor a Deus em todos os sentidos.

 

Em terceiro lugar, contrariando os ensinos do Criador destinados a unir as pessoas pelo amor e pela comunhão (Jo 13:34, 1 Co 1:10, 2 Co 13:11), a democracia opera incentivando e fomentando a formação de grupos rivais, facções ou partidos que se enfrentam em disputas (competição) como, por exemplo, as campanhas eleitorais, com o fim de conseguir chegar ao exercício do poder sobre o povo. É o caso dos partidos políticos, das chamadas bancadas de oposição, dos movimentos grevistas etc. O pior é que a doutrina da competição e essa prática de disputa maliciosa, contenda e porfia está sutilmente expressa em postulados científicos, procedimentos e políticas governamentais, estatutos da cultura e nos regimentos da conduta democrática. Esses ditames são difundidos sorrateiramente pela ciência e divulgados explicitamente pela mídia em quase todo o mundo; induzindo as gerações a essas práticas, sem que elas percebam quão danosas são.

 

Uma quarta prova inconteste do caráter diabólico da democracia é a prática da idolatria (1 Jo 5:21, At 15:20, Zc 13:1) na formação e na escolha dos líderes do povo (governantes), os quais encabeçam as facções ou partidos e engendram as disputas maliciosas. “Legitimados” para serem ídolos (líderes), tornam-se deuses do povo; pois um ídolo é, segundo a Bíblia, um falso deus. Isso faz o povo ignorante reverenciar e idolatrar esses ídolos (políticos, por exemplo) como se fossem deuses, contrariando os ensinos do Criador. Como tudo o que se faz para um ídolo está guiado e associado, ocultamente, a demônios (1 Co 10:18-21), através da democracia Satanás vai fazendo os seus demônios se incorporarem e possuírem, pouco a pouco, os líderes do povo e, através deles, alcançarem o domínio das nações, possuindo e manipulando, por meio deles, a maioria dos seres humanos que governam, até chegar ao ponto de tomar o poder de todas as nações, e estabelecer o seu governo laico (quer dizer satânico) opressor, ditador e perverso como está escrito na Bíblia; fato esse que já vem se desdobrando na atualidade. Porque, como já foi visto, ser laico consiste em proibir o governo de fazer o que Deus ordenou: educar o povo para adorar ao Deus Verdadeiro.

 

Muitas outras provas da ação satânica presente nos sistemas democráticos se vêem quando se observam os senhores e obreiros da democracia exercendo práticas abomináveis tais como: difamação pessoal em público durante as campanhas eleitorais; mentiras e falsas promessas; calúnias e ataques destruidores perversos; compra “legalizada” do voto; financiamento de campanha eleitoral pelo perverso mundo dos negócios; uso de recursos públicos para fins eleitoreiros; manipulação das populações ignorantes e excluídas com o objetivo de obter legitimidade para, em nome da democracia, estabelecer leis e políticas públicas sem a participação efetiva e concreta das famílias; estabelecimento de tratados com outros países à revelia dos anseios e necessidades reais da população; e, dentre tantos outros, a indiferença ao mais belo projeto de Deus na terra: a família a qual é, sem perceber, destruída sob os auspícios de argumentos ditos democráticos, quer dizer, satânicos.

 

Logo, a democracia não é a panaceia que muitos publicam ser. Pelo contrário, é algo que, ocultamente, vem impondo de forma sutil a destruição da família e do planeta, sem que os seres humanos percebam o agir do diabo em todo o mundo, ao longo das gerações, com o fim de destruir tudo o que se chama Deus. Consideram a democracia uma panaceia, porque a vida no planeta tornou-se tão desgraçada que ela é bem vinda. No entanto, ela é uma cilada de satanás para enganar a humanidade.

 

Felizmente, Jesus vai voltar brevemente para acabar com toda organização democrática da Terra e banir das mentes humanas todo pensamento e ideologia satânica como: competição, democracia, diversidade, sustentabilidade, acessibilidade, ideologia do gênero e tantos outros. Ao descer em solo terreno, o Senhor permanecerá aqui durante mil anos, após os quais Deus levará para o Céu os salvos e destruirá a Terra com fogo, por ter sido contaminada com o pensamento democrático, lançando num lago de fogo todos os que não se arrependerem de ter praticado competição, democracia e toda espécie de pecado.

 

José Albos Rodrigues é professor da UFCG

albos@computacao.ufcg.edu.br

 

 

As afirmações e conceitos emitidos em artigos assinados são de absoluta responsabilidade dos seus autores, não expressando a opinião da instituição.


Data: 29/09/2014