Audiência pública em Cajazeiras debate o destino dos hospitais da UFCG Adesão à Ebserh, contratação de pessoal e construção de nova unidade estão na pauta O reitor Edilson Amorim estará nessa terça-feira, dia 28, em Cajazeiras, participando de audiência pública para debater a adesão da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) e, consequentemente, a conclusão da federalização do Hospital Universitário Júlio Bandeira (HUJB) e a construção de outro hospital universitário naquela cidade do Sertão Paraibano. O encontro promovido pela Associação dos Municípios do Alto Sertão Paraibano (Amasp), Movimento dos Amigos de Cajazeiras (MAC), Câmara de Dirigentes Lojistas de Cajazeiras (CDL), Sindicato do Comércio de Bens e Serviços de Cajazeiras (Sindibens), Rotary Club, Lions Club, Lojas Maçônicas União e José Rodovalho Alencar acontecerá às 17 horas, na Câmara Municipal. As entidades organizadoras do evento querem saber do reitor quais as iniciativas da reitoria da UFCG para que o município e as cidades circunvizinhas não percam um equipamento de tamanha relevância para suas populações - um hospital geral com 200 leitos, a ser construído com a adesão à Ebserh – e para que não haja a interrupção dos serviços prestados pelo hospital materno-infantil (HUJB). Oposição A adesão à Ebserh precisa ser rediscutida pelo Colegiado Pleno do Conselho Universitário da UFCG, que rejeitou a empresa como novo modelo administrativo para o Hospital Universitário Alcides Carneiro (HUAC) de Campina Grande, em outubro de 2012. Com a negativa do MEC em relação a modelos de gestão diferenciados em seus hospitais (o de Cajazeiras, compartilhada com a Ebserh, e o de Campina Grande, com gestão própria) inviabilizam a contração de pessoal para completar a federalização do HUJB. Com isto, um novo cenário surgiu e fez necessária a retomada das discussões. Elementos inquestionáveis para que o reitor Edilson Amorim tomasse a iniciativa de solicitar rediscussão da adesão ao Conselho Deliberativo do HUAC, o que foi rejeitado, e, consequentemente, levá-la ao Colegiado Pleno do Conselho Universitário em dezembro passado – em sessão que foi inviabilizada pela manifestação dos opositores à adesão. Posicionamento A reitoria vem mantendo contatos com representantes da comunidade acadêmica e diretores de centro de ensino da UFCG para apresentar as motivações que pautaram a rediscussão do tema, como urgente e de interesse da comunidade paraibana. O reitor foi ao Ministério Público solicitar apoio à adesão e vem defendendo na imprensa que, para evitar um colapso na HUAC e o fortalecimento da rede pública de saúde da Paraíba, a Ebserh é o caminho a ser tomado. (Marinilson Braga – Ascom/UFCG – 27.01.14) Data: 27/01/2014 |