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Artigo - Estadual da Prata: sessenta anos de memória

Benedito Antonio Luciano

 

De acordo com registros históricos, o início da construção Colégio Estadual da Prata ocorreu em 1947, na gestão do governador Osvaldo Trigueiro. Por se tratar de uma obra de grandes dimensões, ela só foi concluída e inaugurada no governo de José Américo de Almeida, em 31 de janeiro de 1953, com o nome de Colégio Estadual de Campina Grande.

 

Transcorridos sessenta anos, neste ano de 2013, a história do Gigantão da Prata não poderia ser esquecida. Questão de memória. Questão de história. Quem preserva a memória, tem o que contar, tem o que lembrar e, sobretudo, tem a obrigação de transmitir essa memória para as gerações seguintes. Pois, a memória deve ser preservada e, sobretudo, cultuada e respeitada.

 

Desta forma, imbuídos dessa consciência, um grupo de professores e professoras, contando com o apoio da direção, alunos e funcionários não mediram esforços na tarefa árdua de organizar eventos alusivos à passagem desses sessenta anos do Estadual da Prata.

 

Tenho conhecimento que desde o início do corrente ano letivo, diversas atividades referentes aos sessenta anos foram desenvolvidas no âmbito do Colégio e fora dele, como por exemplo: no dia 11 de junho de 2013, foi realizada na Câmara Municipal de Campina Grande uma sessão especial em homenagem aos sessenta anos de fundação da atual Escola Estadual de Ensino Médio e Profissionalizante Dr. Elpídio de Almeida, mais conhecida como Colégio Estadual da Prata. A propositura foi do vereador Miguel Rodrigues, ex-aluno e professor do referido educandário. No plenário, as presenças de alunos, ex-alunos, professores, ex-professores, ex-funcionários e atuais diretores.

 

Mas, talvez, o ponto alto dessas comemorações tenha ocorrido no dia 24 de outubro de 2013. Nessa oportunidade, o passado se juntou ao presente no auditório do Colégio. O passado representado por alunos do ano de 1953, ex-alunos, ex-professores e ex-funcionários. O presente representado por alunos, professores e funcionários que nos dias correntes mantém acesa “a luz que não se apaga”. Na plateia, além do reitor, o diretor do Centro de Ciências e Tecnologia e o diretor do Centro de Engenharia Elétrica e Informática da UFCG. Também compareceram a esse reencontro memorável professores e ex-professores da UFCG, que foram alunos do Estadual da Prata. Momento mágico em que a tessitura da história é urdida com os retalhos da memória.

 

Uma memória que funde a história da UFCG com a história do Colégio Estadual da Prata, quando em 1954, uma ala do colégio recém-inaugurado foi cedida para que nela se instalasse a Escola Politécnica. Foi lá, no Estadual da Prata, onde se realizou o primeiro vestibular e começou a funcionar a Escola Politécnica.

 

Assim, ao nos debruçarmos sobre a história dos 60 anos do Estadual da Prata, vemos o passado imbricado com o presente, quando, partindo dos primórdios, vemos a Escola Politécnica transformada na UFPB, campus II, e, posteriormente, na Universidade Federal de Campina Grande.

 

Parabéns ao Estadual da Prata pelos seus 60 anos!

 

 

Benedito Antonio Luciano é professor do Departamento de Engenharia Elétrica da UFCG e ex-aluno do Colégio Estadual da Prata


Data: 25/10/2013